segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Um pensamento sobre o valor da intuição



Alguns profissionais só usam a razão.

Talvez seja por isso que seus projetos tornam-se
razoavelmente bons!






Fazer ou não fazer...


Existem pessoas demais gastando tempo demais tentando aperfeiçoar alguma coisa antes de sequer fazê-la.

Em vez de esperar pela perfeição, faça com o tem à mão e conserte enquanto segue em frente.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Nova ordem de relações

"A venda é construída a partir das referências de cada cliente em particular. Um detalhe sutil que certamente permitirá ao vendedor criar as condições mais favoráveis para vender, ou melhor, de ajudar o cliente a comprar!" (*, pág. 12).

"Vivemos na era das commodities onde carros, eletrônicos, confecções, móveis entre outros produtos se diferenciam pelos serviços agregados em sua comercialiação que, por sua vez, também estão muito semelhantes" (*, pág. 16).

"Essas mudanças refletem uma nova ordem de relações comerciais (...). Sob o foco dessa nova realidade, torna-se imprescindível reavaliar métodos, conceitos, valores e principalmente atitudes e comportamentos" (*, págs. 16 e 17).

"O cliente não compra somente um produto ou serviço em si. Ele também compra a empresa como um todo" (*, pág 48).
(*) frases extraídas do livro "INTELIGÊNCIA CONSULTIVA - Qualidade a Serviço do Cliente", de Marcos Ferigotti, 2007 (já os negritos, são nossos).

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Globo e o tempo de exposição

O paulistano deixou de ver a Globo durante 32 minutos por dia nos últimos cinco anos.

Relatório obtido com exclusividade pela Folha mostra que em julho de 2003 cada paulistano ficava 2 horas e 47 minutos por dia vendo a Globo, mais da metade de todo o tempo que dedicava à televisão aberta em geral (5 horas e um minuto). Em julho deste ano, o tempo diário dedicado à Globo já tinha caído para 2 horas e 15 minutos. A queda foi maior nos últimos 12 meses - 17 minutos.

O tempo de exposição do telespectador é um dos indicadores de desempenho das redes. É diferente de audiência (porque não mede o total de público). Mas reforça o declínio da emissora hegemônica.

Enquanto a exposição do telespectador à Globo caiu 32 minutos, a exposição ao conjunto da TV aberta reduziu-se em apenas 11 minutos (em maio, último dado disponível, era de 4 horas e 50 minutos por dia).

O tempo de exposição, por outro lado, reforça a liderança da Globo. O telespectador fica 45 minutos a mais por dia à frente da emissora do que na segunda rede, a Record. A TV de Edir Macedo saltou de 48 minutos de exposição em julho de 2003 para 1 hora e meia atualmente. O SBT, que em julho de 2003 cativava o telespectador durante 1 hora e 33 minutos, vem logo atrás, com 1 hora e 19 minutos. A Band é vista durante 40 minutos e a Rede TV!, durante meia hora.

(Folha de S. Paulo)

Conteúdo na Rede: biografias em Português

Mais recente canal do grupo A&E Ole Networks, também responsável pelos The History Channel e A&E, o The Biography Channel, terá sinal exclusivo para o Brasil a partir de segunda-feira, 1º de setembro.

O Bio é dedicado exclusivamente a retratar a vida de personalidades que fizeram e que fazem a história.

A primeira semana traz detalhes sobre vida e obra de celebridades como Lady Di, Grace Kelly, Marco Polo e Hitler, entre outros. Em outubro, a primeira biografia brasileira vai ao ar, dedicada ao cartunista Mauricio de Sousa.

Distribuído pela HBO Latin America Group, o Bio estará disponível para assinantes da TVA e da Telefônica, além dos operadores associados à Neo TV.

(fonte: Meio&Mensagem)

Google lança Chrome

Depois de meses de especulação, o Google lança o seu navegador de internet, o Google Chrome.

Com o novo produto, ele amplia a disputa com a Microsoft, dona do Internet Explorer, o navegador mais usado pelos internautas.

A versão beta do Google Chrome para o Windows já está disponível para usuários de mais de cem países (estão ainda sendo desenvolvidas as vesões para Mac e Linux).

O navegador é de fonte aberta, isto é, os usuários poderão alterar as características do programa.

Além disso, permite que se abra uma aba que bloqueia rastreamentos, o que tornam mais seguras as compras on-line e transações bancárias.

iPhone da Claro: reserva a R$100 foi suspensa

A Claro informou ontem que desistiu de cobrar R$ 100 para reservar o iPhone 3G.

Segundo a empresa, a decisão foi tomada porque a reserva "gerou polêmica".

Na semana passada, a Claro anunciou que as pessoas que desembolsassem R$ 100 poderiam reservar o celular -o valor seria abatido do preço do produto. Entretanto, segundo o Procon-SP, o sistema é "ilegal" porque a empresa não forneceu ao consumidor as informações necessárias para a compra, como preço e data de entrega.

Diante disso, a operadora optou por suspender a cobrança da reserva. "Os clientes que já realizaram o pagamento como parte da reserva serão contatados pela operadora para a devolução do valor", afirmou, em nota.

(fonte: Folha de S. Paulo - 2.set.2008)

Portabiliade na Sercomtel

Apesar das reclamações das operadoras e dos pedidos de adiamento, não foram registrados incidentes no primeiro dia da portabilidade numérica, que permite ao consumidor mudar de prestadora de serviço e manter o número do telefone.

De acordo com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), em Londrina, no norte do Paraná, foram registrados 132 pedidos de mudança de operadora com a manutenção do número - 15,3% dos 864 pedidos registrados no país. A região de Londrina, com o DDD 43, foi uma das escolhidas no país para a estréia do serviço, que deve ser implantado em todo o Brasil até março do ano que vem.

As operadoras têm um dia útil para dizer se é possível fazer a migração com a manutenção do número. Em caso afirmativo, devem efetuar a mudança em até cinco dias úteis, a partir da solicitação do usuário. Durante a migração, o telefone pode ficar mudo por, no máximo, duas horas.

Em Londrina, o presidente da Sercomtel, Gabriel Ribeiro de Campos, afirmou que o serviço foi implantado sem problemas. Ontem, segundo ele, foi feito um teste com a transferência de duas mil contas de uma central para a outra (o que antes poderia significar mudança de número). 'Desse total, houve problemas em apenas duas migrações, o que representa uma taxa de insucesso muito baixa [0,1%]. Mas as causas dos problemas foram identificadas e, em cinco minutos, os problemas foram resolvidos', afirmou Campos.

As operadoras TIM, Vivo e Claro (de telefonia móvel), Brasil Telecom (móvel e fixa), GVT e NET (de telefonia fixa) informaram ontem que ainda era cedo para fazer uma análise da implantação da portabilidade. Todas, incluindo a Sercomtel, optaram por não cobrar a taxa pelo serviço, fixada pela Anatel em R$ 4.

(fonte: Gazeta do Povo - 2.set.2008)

sábado, 30 de agosto de 2008

Uma visão

Uma da apresentações, em um seminário de telecomunicações do qual eu recentemente participei, terminou com uma bela frase de John F. Kennedy.

Aquilo me fez lembrar de uma outra passagem, também do Kennedy, quando ele prometeu, em 1962, que colocaria um homem na Lua.

Aquele era um desafio considerado ousado. Altamente ousado! Na época, a NASA era um pequeno centro, sendo que o seu funcionamento havia sido iniciado apenas quatro anos antes: ela fora fundada em 1958, a partir da incorporação de velhos pesquisadores de um antigo centro de pesquisas do governo Americano, o chamado NACA.

Como era possível, com uma estrutura assim, propor que o homem chegasse à Lua? Essa era a pergunta que muitos faziam.

Mas Kennedy ousou e acreditava, firmemente, que aquilo aconteceria. E foi essa fé determinada do então Presidente dos Estados Unidos que fez com que, a partir do desafio que ele lançara, não somente a NASA, mas o governo todo, as universidades, os centros de pesquisa e muitas empresas Americanas buscassem se modernizar e se desenvolver, com um único propósito: que um homem fosse colocado na Lua.

Além de toda a modernização e do avanço que aquilo provocou, em todo o país, antes do discurso de Kennedy os Estados Unidos vinham perdendo da Rússia em vários “fronts”: o muro de Berlim, erguido pouco antes, sancionou a divisão da Alemanha em duas - o lado comunista e o lado capitalista. Cuba estava se aproximando dos soviéticos. Começava a escalada da guerra do Vietnam, com o envio de assessores militares americanos para ajudar no combate aos vietcongs. Em 1957, a União Soviética lançara, ao espaço, o primeiro satélite artificial, o Sputnik-1. O primeiro ser vivo no espaço também fora lançado pelos soviéticos - a cadela Laika, que sobreviveu poucos dias a bordo do Sputnik-2. O primeiro objeto feito pelo homem a chegar a outro planeta também partiu da União Soviética - a sonda Lunik-2, em 1959. E a grande conquista soviética, em abril de 1961, quando o Vostok-1 colocou o cosmonauta Yuri Gagarin em órbita da Terra, fazendo dele o primeiro homem no espaço.

Mas o desafio lançado por Kennedy começou a mudar as coisas também na área internacional, no campo do posicionamento estratégico dos países!

Em 16 de julho de 1969, foi lançada a Apolo-11. A bordo, os astronautas Neil Armstrong, Edwin "Buzz" Aldrin e Michael Collins.


Três dias depois, os soviéticos lançavam o Vostok, com um robô à bordo. Os russos diziam que não queriam arriscar vidas humanas. O Vostok acabou se esborrachando na superfície lunar!

O módulo lunar da Apolo 11, o Eagle (”Águia”) desceu no mar da Tranqüilidade. Da superfície lunar, Neil Armstrong notificou o sucesso ao centro de controle em Houston, na primeira comunicação enviada pelo homem da superfície de um outro corpo celeste: “a Águia pousou”. Horas depois, na noite de 20 de julho, Neil Armstrong pisou na Lua e disse uma frase que também passou para a história: “Um pequeno passo para um homem, um salto gigantesco para a Humanidade”.

Quando Kennedy lançou o desafio, em 1962, inicialmente muitos desconfiaram daquilo, que lhes parecia “inalcançável”. Atualmente (em 2008), ainda tem gente que duvida que o homem foi à Lua! (Jim Collier, um jornalista investigativo dos Estados Unidos, reuniu num vídeo suas suspeitas de que não se chegou à Lua em 1969!).

A desconfiança faz parte da natureza humana, assim como a vontade de romper barreiras e de não aceitar o “impossível” como limite intransponível.

E que afortunados nós somos:
aí está todo um Universo ao nosso alcance!


Apolo 11: uma foto da Terra vista da Lua.


sábado, 16 de agosto de 2008

Uma nova (e perigosa!) automação empresarial


Especialmente no período de 1990 para cá, passamos a pensar em tecnologia, como meio de desenvolvimento de países, empresas e pessoas.

- "O meu neto estuda computação!", dizia a avó, orgulhosa da inteligência do seu neto, em uma clara indicação de que tecnologia e inteligência começavam a ser, na mente das pessoas, coisas inter-relacionadas.

De lá para cá, os nosso escritórios passaram a ser informatizados. Adquirimos computadores e os instalamos em nossas casas. E os ligamos à Internet. Mas (para nossa reflexão) a pergunta é: ficamos, com isso tudo, mais inteligentes?

Certamente, muitas das tarefas que há vinte anos eram feitas "no braço", passaram a ser automatizadas. Mas, muitas vezes, me parece que essa informatização...

ao invés de criar mais tempo para que cada pessoa viesse a utilizar mais e melhor a sua inteligência em tarefas mais nobres (não automatizáveis) e a exercer mais e melhor a sua criatividade (que eu defino como sendo o processo de gerar idéias originais que tenham valor)

...passou a automatizar não somente tarefas, mas também... Pessoas!

Assim, aqueles "netos", que hoje estão ocupando posições de trabalho, têm uma enorme capacidade para ao uso de computadores. Mas, creio eu, não são necessariamente mais criativos.

Ouso dizer, até, que estamos progressivamente perdendo a criatividade; posto que muitos de nós estão virando, essencialmente, operacionais. E (pior do que isso!), estamos nos tornando trabalhadores isolados do mundo, passando as 8 horas diárias de trabalho na frente de um monitor (em uma maluca interação homem-máquina, que está nos levando à perda da capacidade de nos relacionarmos e interagirmos com outros seres humanos, de forma criativa).

Os trabalhadores de hoje, sem qualquer sombra de dúvida, estão mais 'sabidos' no uso das tecnologias, mas em geral também estão mais operacionais e repetitivos do que, propriamente, imaginativos e criativos.

Criatividade deveria ser
prioridade estratégica em nossas empresas;

e deveria estar na pauta principal
em nosso sistema educacional!


É claro que sempre há pessoas com grandes idéias úteis. Mas a questão é: como poderíamos "operacionalizar" (para usar a palavra da moda!) o processo criativo? Como poderíamos treinar pessoas a terem muitas idéias úteis? E que condições deveriam ser oferecidas para estimular a imaginação criativa das pessoas?

Ficam aqui essas questões, como sugestão de pauta para as empresas que buscam competitividade (sendo que esta passa, hoje, pela maior capacidade criativa de seus funcionários).

Todos nós somos inteligentes.
Todos nós temos, conosco,
um imenso potencial criativo.
Mas, no mundo todo,
os sistemas educacionais e

os modelos empresariais estão
(inadvertidamente, creio eu)
inibindo a geração de novas idéias
que sejam úteis para a sociedade.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Jogos e publicidade

O crescimento da internet brasileira faz com que os jogos online mudem seu modelo de negócios.

Antes, a principal fonte de receitas eram assinaturas mensais. Agora, a estratégia principal é atrair a maior audiência possível, com jogos gratuitos, e ganhar dinheiro com venda de itens virtuais e com anunciantes.

"Em junho, tivemos 500 mil usuários", disse Andréa Bedricovetchi, diretora-superintendente da Level Up, empresa que trouxe o jogo Ragnarok ao Brasil. "É uma base importante. A maioria com idade de 10 a 20 anos."

A empresa tem cerca de 5 milhões de usuários cadastrados. Oitenta por cento já usou alguns dos jogos. Existem jogadores que passam mais de 100 horas por mês conectados. "Eles passam mais tempo no jogo que assistindo televisão", apontou Andréa.

O Ragnarok é um Massive Multiplayer Online Role-Playing Game (MMPORG). Ou seja, um ambiente virtual em que milhares de pessoas desenvolvem seus personagens e podem jogar ao mesmo tempo. Apesar de ter como base a mitologia nórdica, foi criado a partir de uma história em quadrinhos coreana, de mesmo nome. O jogo foi lançado em português em 2005. Hoje, existe uma versão em que o jogador paga uma mensalidade e outra gratuita. Os itens vendidos no jogo - como roupas e armas para os personagens - podem custar até R$ 100. "Na média mundial, 15% dos jogadores compram itens", explicou Andréa. "No Brasil, esse número está perto de 10%." A empresa tem 14 jogos em português, no estilo MMPORG, e um site de jogos casuais, que não exigem a dedicação de um jogo como o Ragnarok. A Level Up tem buscado anunciantes que fazem promoções integradas ao jogo. No Ragnarok, por exemplo, houve uma campanha do Axe em que havia um campeonato de encontrar essências. Os estúdios de cinema fazem eventos no jogo para filmes de aventura, como o último Indiana Jones e Resident Evil. "As campanhas devem estar integradas no jogo de uma forma que não irrite o jogador", disse Tarquínio Teles, presidente da Hoplon, empresa brasileira que desenvolveu o Taikodom, um jogo de ação no espaço. Ele ainda está em beta (versão teste). A idéia de Teles é conseguir, por exemplo, patrocínio de empresas aéreas de verdade para os vôos espaciais que acontecem dentro do jogo. "Já conversamos com algumas empresas e tivemos sucessos. Agora, estamos preparando o lançamento para gerar audiência." A Hoplon ainda não decidiu se a receita publicitária será combinada à venda de assinaturas ou de itens no jogo. O plano da empresa, que tem sede em Florianópolis, é lançar uma versão completa do Taikodom no ano que vem. Eles desenvolveram também um software, chamado Bitverse, para construção de mundos virtuais. "Fechamos um contrato com uma grande empresa, que vai usar o Bitverse para criar um ambiente virtual para treinamento de seus funcionários", disse Teles. "O motor de crescimento da publicidade nos jogos online é o tempo que o consumidor dedica a jogar", disse Marcelo Tripoli, diretor da agência iThink. "Ele está migrando para outros tipos de entretenimento. Passa cada vez mais tempo nos jogos e menos na mídia de massa. A maioria dos anunciantes que trabalha com mídia online já percebeu isso." Segundo a consultoria Yankee Group, a publicidade nos jogos movimentou US$ 77,7 milhões em 2007, no mundo todo, e deve chegar a US$ 971,3 milhões em 2011.

(Fonte: O Estado de S. Paulo de hoje)

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Anatel homologa iPhone 3G

Certificado emitido pela Agência autoriza versão brasileira do aparelho 3G no Brasil.

Claro, Vivo e TIM já anunciaram que devem, provavelmente antes do Natal, lançar o produto no mercado nacional (embora a TIM não seja mencionada no site da Apple).


O aparelho, que é produzido em Shenzhen, na China, é vendido nos Estados Unidos por preços a partir de US$ 199 -(metade do valor da sua versão anterior).

Negócio milionário


O rápido avanço do mercado de Internet, que já rivaliza em verba publicitária com a TV paga, acionou o sinal de alerta nas empresas de televisão por assinatura, que buscam soluções para se mostrarem mais atrativas do ponto de vista comercial.

Para dar uma idéia da disputa, enquanto a TV paga deteve 3,38% do faturamento do mercado publicitário no ano passado, a Internet foi responsável por 2,78%. O crescimento da TV por assinatura no período foi de 20,6%, e o da internet, 45,8 %.

É importante analisar o tempo que o usuário fica diante de uma mídia. A Internet lidera, com 30% do tempo diário do usuário. A TV fica com 24% e o rádio com 21% no segmento de 12 a 24 anos, na Europa.

A Internet é cada vez mais atrativa para as marcas, principalmente pela melhoria na qualidade dos vídeos. No ano passado, os sites de pesquisas tiveram uma participação de 22% dos investimentos publicitários na rede, os classificados ficaram com 16% e as imagens aliadas a textos responderam por 10%.

Não há dúvidas que as marcas vão buscar as novas mídias, e a TV paga precisa demarcar território para que a verba destinada não seja dividida com a Internet.

No Reino Unido, a Internet possui participação de 20% da receita publicitária, jornais e revistas detém 42%, TV paga tem 9%, TV aberta 18%, rádio 3% e outros (outdoor e cinema) 7%.

Os números da Internet realmente cresceram mais do que os da TV paga no ano passado, mas a TV por assinatura também cresce a cada ano (com base nisso, a Globosat, por exemplo, tem planos para comercializar espaços nos sites de seus canais, a começar por Multishow, GNT e, depois, SporTV. A estratégia é complementar os canais e oferecer mais uma opção para os anunciantes).

(Fontes: Investnews, Gazeta Mercantil, Projeto Inter-Meios)

Mouse faz aniversário de 40 anos

Gerenciar projetos tecnológicos não é somente questão de tecnologia.

Enganam-se os que pensam assim. Há muitos outros fatores a considerar, alguns até mais importantes, como os relacionados à inserção no mercado: necessidade, facilidade de uso, desejo de possuir aquele bem, custos compatíveis com o bolso do consumidor,... (a lista pode ficar enorme!).

Por falar nisso, veja esta reportagem, mostrando que quem concebeu o mouse (uma das maiores invenções tecnológicas de todos os tempos) não obteve retorno financeiro com isso!!!

Sem dúvida, bom de tecnologia. Mas deve ter sido carente de outros fatores, também importantes...

terça-feira, 12 de agosto de 2008

TVA investe em IPTV




Leia a matéria aqui.



Pacote econômico na banda larga (saiu na Plantão INFO)

Assinar banda larga, TV por assinatura e telefonia da mesma operadora vale descontos de até 71 reais na mensalidade.

Ninguém morre se não tiver telefone, banda larga e TV por assinatura em casa — a não ser de tédio. Vai querer encarar? Se o trio de serviços entrou para o kit de necessidades básicas dos brasileiros, não dá para dizer o mesmo de seus preços. Mas é possível aliviar o orçamento se você assinar um pacote de serviços, no conceito de triple play. Na disputa para fisgar (e fidelizar) os clientes, as operadoras criam combos mais competitivos, para diversos perfis de usuários. Nas opções pesquisadas pela INFO entre as principais operadoras do país, numa faixa de consumo intermediário, a economia chega a 27% em comparação aos preços individuais.

Uma pesquisa da Pay TV Survey aponta que hoje 1,7% dos brasileiros assinam um pacote com TV por assinatura, banda larga e telefonia. A tendência é que esse número cresça. Na NET, por exemplo, a maioria dos novos clientes já vêm adotando pacotes que incluem Vírtua, TV a cabo e NET Fone, segundo Márcio Carvalho, diretor de produtos e serviços da NET. A empresa, que atua em 72 cidades brasileiras, permite montar 43 tipos de NET Combo. A opção mais barata com internet rápida custa 119 reais por mês e vem com banda larga de 2 Mbps e um pacote básico de TV e telefone. Nesse caso, o consumidor economiza 69,80 reais em comparação ao preço dos serviços vendidos separadamente.

Na Brasil Telecom, os pacotes podem ser customizados pelo consumidor. Dá para combinar três planos de banda larga Turbo (2 Mbps, 4 Mbps e 8 Mbps), com seis combos de TV por assinatura da Sky e 12 planos de voz (Conta Completa), com uma economia média de 60 reais em relação ao preço individual. “Metade das novas vendas são de pacotes”, diz Luís Antônio da Costa Silva, diretor de produtos e serviços da Brasil Telecom.

O combo mais procurado da Brasil Telecom é o Pluri + Sky. Sua mensalidade é de 189,90 reais, com economia de 71,70 reais, 27,4% de desconto sobre o preço total dos serviços separados. O pacote inclui o Turbo de 1 Mbps, a Conta Completa 400 (400 minutos de telefonia fixa local) e TV da Sky (Combo Digital Família 2008).

A Telefônica aderiu ao Triple Play em agosto de 2007. São oito opções, com banda larga, telefonia fixa e TV por assinatura, e mensalidades que custam de 168,50 a 298,53 reais. O Trio 2.0 Intermediário é o pacote mais procurado, segundo Marcio Fabbris, diretor de clientes residenciais da Telefônica. Por 198,85 mensais, ele inclui Speedy de 1 Mbps, TV Pacote Família HBO e assinatura mensal do plano de voz (franquia de 38,80 reais mensais, que pode ser usada para ligações para celular e DDD). O pacote fica 19,75 reais mais barato que a soma dos preços dos mesmos serviços vendidos separadamente. O desconto não é tão alto, mas a vantagem é que o pacote inclui ligações de fixo para fixo locais, sem limite de minutos.

No Trio, a TV por assinatura pode ser TVA ou Telefônica TV Digital. Planos de TV por assinatura da TVA podem ser combinados com banda larga Ajato (de 1 ou 2 Mbps). Quem fica com a dupla consegue descontos de até 80 reais.

Celular no combo

O celular também está incluído nos pacotes Conta Total criados da operadora Oi. Nesses planos, é possível usar a franquia de minutos para fazer ligações locais e de longa distância (usando o código 31), a partir do celular ou do fixo. As chamadas de fixo para fixo são ilimitadas, e a assinatura do plano de telefonia fixa está incluída no preço. Há cinco opções do Oi Conta Total, que podem ser combinadas com um dos seis pacotes de TV por assinatura da Sky. O combo mais barato, por exemplo, permite uma economia de 46,40 reais. Desde abril, a Oi TV está disponível nas cidades mineiras de Belo Horizonte, Uberlândia, Poços de Caldas e Barbacena. Os quatro planos da Oi TV podem ser combinados com o Oi Conta Total.

A GVT, que atua em 78 cidades brasileiras, não oferece TV por assinatura. Os pacotes Smart Maxx combinam duas opções de franquia de telefonia (300 minutos e 600 minutos) e seis opções de banda larga (Turbo Mega Maxx de 1, 3, 5, 10 e 20 Mbps e Mega Flex de 1 e 3 Mbps). A franquia do telefone fixo permite fazer ligações locais e de longa distância, para fixo e celulares. Os preços dos pacotes Smart Maxx vão de 105,23 reais a 525,23 reais. Para quem faz mais ligações de fixo para fixo, os pacotes Unique são os mais indicados. O cliente escolhe a franquia de minutos de 300 ou 600 minutos para o telefone fixo e combina com uma das seis opções de banda larga.

Cuidado com as multas

Na hora de assinar o contrato, é importante observar se os equipamentos e taxas de instalação estão inclusos no pacote. Veja também se os descontos nas tarifas são temporários ou válidos para todo o período do contrato. Quem assina o NET Combo, por exemplo, está isento da franquia do NET Fone por 12 meses, depois precisa pagar 34,90 reais (plano Fale Simples) ou 99,90 (Fale Muito).

A fidelização à operadora é outro detalhe importante. Em caso de quebra de contrato, as multas são salgadas. Para obter os descontos no NET Combo, é preciso assinar um contrato de fidelidade de 18 meses. Se cancelar, o cliente paga 360 reais à NET.

Quem assina o contrato de fidelidade de 18 meses do Trio, da Telefônica, fica isento da taxa de habilitação do serviço, de 299 reais. Porém, se o cliente cancelar o Speedy, terá de pagar 299 reais de multa. No caso de cancelamento da TV por assinatura (TVA), a multa é de 399 reais. Já nos planos Unique e Smart Maxx, da GVT, o cliente que assina o contrato de adesão ao serviço precisa usar o serviço por 24 meses. Quem desiste antes do prazo paga 200 reais.

No plano Oi Conta Total, as multas são ainda mais caras. Se quebrar o contrato antes do período de 12 meses, o cliente paga de 500 reais (no caso do Oi Conta Total Light) a 2 mil reais (Oi Conta Total 4). Ao aderir aos pacotes Pluri + Sky ou Turbo + Sky, da Brasil Telecom, o contrato estabelece um prazo de fidelidade de 12 meses ao Pluri e de 18 meses à Sky. Quem não cumpre paga 240 reais para a Brasil Telecom e 399 reais para a Sky.

Alô com franquia

Ao escolher o serviço de telefonia, verifique como poderá usar a franquia de ligações que já estão incluídas na mensalidade. Algumas operadoras determinam a franquia em minutos, outras em reais. Porém, é preciso verificar quais chamadas podem ser feitas com ela. Há planos que só incluem ligações locais de fixo para fixo, por exemplo. Todas as outras são cobradas separadamente.


BrT anuncia "super banda larga"

A Brasil Telecom implementa até o final deste ano uma rede de fibras ópticas para oferecer Internet em velocidades até cinco vezes maiores que as viabilizadas hoje por sua rede de cobre, opção também conhecida como "super banda larga". A companhia segue iniciativa adotada pela Telefônica, que desde o final do ano passado levou a fibra óptica --antes restrita ao mercado empresarial-- para as residências em alguns bairros nobres da capital paulista.

Segundo Marcelo Frasson, diretor de planejamento técnico da Brasil Telecom, a companhia fez três estudos de viabilidade sobre fibra óptica em residências, mas só no último deles, realizado no final do ano passado, chegou à conclusão de que "os preços ainda não são convidativos, mas o serviço é viável para alguns nichos".

Ele afirmou à Reuters que o custo de implementar uma rede de fibras "ainda é no mínimo três vezes mais alto" que a rede ADSL implementada sobre os fios de cobre, mas preferiu não revelar o investimento.

De qualquer forma, disse Frasson, a tecnologia ADSL tem limitações --ela não consegue velocidades de mais de 25 Mbps (megabits por segundo) e, com a fibra óptica, é possível chegar a até 100 Mbps.

Para a transmissão de vídeos, entretanto, especialmente os de alta definição, essa média de velocidades é insuficiente. "No Brasil, a TV aberta vai ser em alta definição. Então, esse é um caminho sem volta" para as teles que quiserem atuar na oferta de vídeos, ponderou o executivo.

A Brasil Telecom oferece um serviço de locação de filmes pela Internet para seus clientes de Brasília desde o ano passado, mas espera uma mudança nas regras para estender a opção a toda sua área --10 Estados nas regiões Norte, Centro-Oeste e Sul.

Assim como outras operadoras, a companhia quer oferecer programação de TV fechada, como as empresas de TV paga, e não só vídeos solicitados por encomenda, como faz hoje. Nesse cenário, disse Frasson, "oferecer vídeos de alta definição vai ser condição de sobrevivência".

Até dezembro, a companhia terá instalado fibra óptica em cinco capitais: Brasília, Curitiba, Porto Alegre, Florianópolis e Goiânia. Outras regiões poderão ser incluídas, segundo o executivo, de acordo com a evolução do mercado.

A companhia, que recebeu uma oferta de compra da Oi em abril para a qual ainda é preciso uma mudança no atual Plano Geral de Outorgas (PGO), não definiu o preço para o usuário final das novas conexões.

(Fonte: Reuters)


segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Fox lança no Basil o "Bem Simples"

Acaba de ser lançado o site Bem Simples, produzido pela "Fox International Channels", que oferece inúmeras dicas e soluções "bem simples" para diversas situações do dia-a-dia.

Um novo tipo de exclusão: a do "ou" (i)lógico

Às vezes, parece-me que colocamos muitos "OU"s nas coisas:

Bonita "OU" Inteligente.

Formação "OU" Informação.

Operacional "OU" Estratégico.

Academia (clássica, reflexiva, de pensamentos críticos) "OU" Empresa (de produção e comercialização, de resultados, de pragmatismo).

Pergunto:

POR QUE USAR TANTO O "OU"?

POR QUE EXCLUIR, ONDE SE PODE (E SE DEVERIA!) USAR O "E"?

Será que, como profissionais, ficamos tão compartimentalizados que não podemos (não conseguimos) pensar e agir com "E"s ao invés de "OU"s?

Essa exclusão mental, que aplicamos a nós mesmos, é extremamente limitante para o nosso próprio desenvolvimento, e de nossas empresas.

domingo, 10 de agosto de 2008

Por que?

Nas empresas, fala-se bastante em "KNOW HOW".

No entanto, quando vejo que há muita gente fazendo coisas sem saber o porquê, entendo que deveria haver uma preocupação maior com o "KNOW WHY".


(Perdoem a pobreza desse trocadilho,
mas o ponto que quero enfatizar é que a
"robotização" do ser humano parece já estar, infelizmente,
dominando alguns ambientes de trabalho).


Precisão?

Certa vez, li uma reportagem comparando diferentes fábricas de relógios.

O texto mencionava o "ROLEX" como sendo o relógio que produz o maior retorno financeiro (receita bastante elevada, com baixo esforço de produção).

Pense nisso: o quê a fábrica ROLEX propriamente vende?

Certamente, não é PRECISÃO, pois há muitas marcas de relógios bem mais precisos (e consideravelmente bem mais baratos!).

ROLEX vende STATUS! E como vende!
!!

Mas o que isso tem a ver em um blog sobre tecnologias (de telecomunicações e afins)? Bem... Deixo isso para você imaginar e, por conta própria, descobrir!

Reciclagem corporativa (um pensamento)

Outro dia, vi um colega calculando os
custos de treinamento
para a área que ele gerencia.

Fiquei pensando:

Será que alguém já teve a idéia de calcular os
custos de "não treinamento"?

ESTOU CERTO DE QUE ESTES
SÃO ALTÍSSIMOS!!!

Tudo é relativo

Dizem que ele é gênio, pois se tornou o homem mais rico do planeta.

Não quero discutir isso, mas imagine só se o Bill Gates tivesse nascido no Brasil, onde ele estaria agora?

Arrisco uma hipótese: seria funcionário dos Correios e estaria em greve nesta hora.

E você, arriscaria outras possibilidades para um Bill Gates brasileiro?

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

iPhone e portabilidade: ambos no mês que vem



1. Mantido o prazo para as operadoras implantarem a portabilidade numérica;

2. iPhone está prometido para estrear no Brasil, no próximo mês. Só nas primeiras 2 semanas de cadastro, a Claro registrou 100 mil interessados no telefone da Apple!

Assim, se você é um dos que pretendem adquirir um iPhone, provavelmente poderá fazê-lo mantendo o seu número de telefone atual.



domingo, 3 de agosto de 2008

Frase publicada no N.Y.Times


"Hoje a Internet é muito mais do que
foruns de discussão esotérica.
É um meio de comunicação de massa que define
quem nós somos para nós mesmos
e para os outros."



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quarta-feira, 16 de julho de 2008

Banda Extra Larga


No Reino Unido,
BT planeja investir
1,5 bilhão de libras

em banda larga super-rápida

A British Telecom (BT) acaba de anunciar um plano para dotar 10 milhões de residências no Reino Unido, até 2012, de banda larga super-rápida baseada em fibra óptica. O programa, que prevê um desembolso de 1,5 bilhões de libras, irá oferecer serviços com velocidade de 100 Mb por segundo, podendo alcançar no futuro uma velocidade potencial de 1.000 Mb por segundo.

Dois terços do total de investimentos se destinarão a ampliar os gastos atuais da BT na implementação de fibra óptica. De acordo com as previsões da operadora, os investimentos iniciais neste programa serão de 100 milhões de libras durante os exercícios fiscais de 2008/09 e 2009/10, elevando as previsões de despesas de capital para estes anos para 3,2 e 3,1 bilhões de libras, respectivamente.

Os outros 800 milhões de libras previstos no programa como gastos incrementais com implementação de fibra óptica serão investidos ao longo dos três exercícios seguintes. Hoje a BT oferece serviços via fibra óptica a mais de 120 mil empresas, e já instalou mais de 10 milhões de quilômetros de fibra óptica em sua rede.


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segunda-feira, 14 de julho de 2008

Rodovia "hakeada" com um Apple Mac

Não acho a mínima graça nisso!

E não é que eu seja mal humorado, mas penso que são pessoas exatamente assim que sentem prazer em produzir virus, spam e outros "bichos" mais, que tanto nos aborrecem e nos causam insegurança (assista ao vídeo abaixo).





domingo, 13 de julho de 2008

Loja iTunes da Apple já está no Brasil!

Em 1984, adquiri o meu primeiro computador.

O chamado Apple Macintosh 128k era um "monobloco", contendo um display de 9 polegadas, drive para disquete de 3,5 polegadas (com gravação de 400kb, em um único lado), teclado simplificado (sem teclas numéricas, nem setas); podendo ser conectado a uma impressora ImageWriter.


Hoje, o classificaríamos como o computador dos Flintstones. Mas, na época, eu verdadeiramente possuía o computador dos Jetsons!

Era fantástico! Trazia inúmeras inovações! Coisas jamais vistas, como fonts (de diferentes tipos e tamanhos variados), processador de texto (MacWrite), programa de desenhos (MacDraw), de pinturas (MacPaint), a função recortar-e-colar (copy & paste), etc. etc... Nada disso era conhecido no planeta, até então! Eram características verdadeiramente inexistentes no mundo IBM-PC (que estava em seus primórdios e rodava DOS).

Além disso, aquele Mac era totalmente silencioso, não possuindo ventilador (coisa que foi introduzida nos computadores da Apple, somente após a retirada do Steve Jobs da empresa).

De lá para cá, nunca abandonei a Apple (e acredito plenamente que quem já possuiu, alguma vez em sua vida, um equipamento dessa marca, jamais a abandonou!).

Passados 24 anos, estamos agora em vias de assistir a entrada da Apple no Brasil (finalmente!!!). E o curioso é que ela não acontece através do computador, mas do celular (iPhone) e da música (iTunes).

iTunes, que é a loja virtual da Apple, já está no Brasil! Se desejar utilizá-la, basta você seguir os três passos seguintes:

1. Baixe o iTunes no site da Apple e instale.

2. Se você já possui o iTunes instalado, selecione o Brasil em "My Store" (ou "Minha Loja" se a sua versão estiver em Português "PT-BR").

3. Clique em "Sign In" e preencha os dados (para isso, você precisará do seu Cartão de Crédito).

Todos os aplicativos (músicas, etc.) que estão à venda nos EUA, estão igualmente à venda na loja brasileira!

Portanto, a partir de agora você já pode lotar o seu iPhone, iPod Touch ou Mac com os aplicativos garantidos pela Apple! (nota: para o iPhone e o iPod Touch você precisa estar com a versão de firmware "2.0" ou superior!).






quarta-feira, 2 de julho de 2008

Do criador e CEO da Apple

Três histórias bastante inspiradoras contadas por Steve Jobs, em um discurso proferido na Universidade de Stanford.





E a transcrição está
aqui.



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terça-feira, 1 de julho de 2008

ATLETIBA

Um garoto, com cerca de dez anos de idade, todo triste porque assistira ao jogo do Atlético Paranaense contra o Coritiba e teve que amargar a derrota do Coxa, depara-se com seu pai que estava muito brabo porque o menino não havia avisado onde iria estar.

–“Sua mãe está desesperada em casa, por não saber onde você está!”, grita o pai.

Ao que o menino rebate, dizendo:

- “Mas eu avisei a mamãe...”.

E o pai, como se estivesse diante de um adulto, berrava que era pura mentira e perguntava onde o garoto tinha aprendido a mentir daquele jeito. O menino era, a cada momento, mais ameaçado pelo pai que insistia em dizer que, ao chegarem em casa, o garoto iria apanhar muito. Logo em seguida, passam pela frente de uma lanchonete, onde havia um grupo de meninos amigos do garoto, e o pai se aproveita da situação e começa a bater na cabeça do menino dizendo:

- “Já vou começar a espancar você desde já para que seus amigos vejam e para que você se envergonhe mais!”.

O menino, a essa altura, já chorava muito...

Naquele momento, tive uma sensação de total impotência, e fiquei pensando: será que o menino poderia ter mesmo o mal hábito de mentir, sendo que ali o pai já estava agindo “na gota d’água”?

Mas a cena se intensificava, e minhas considerações racionais foram sendo substituídas pelo meu sentimento de enorme angústia. Aquele pai já estava, de forma muito covarde, confrontando-se de modo extremamente agressivo com alguém (que era uma “pessoa”, antes de ser seu filho). E com uma pessoa que não tinha poder e a força para se defender. Pensei em interferir, mas eles rapidamente entraram em uma casa e fecharam o portão. Fiquei então imaginando a tortura que aquela criança iria passar com os pais, naqueles próximos instantes. Continuei caminhando, entrei então em minha casa e estou, agora, postando neste blog.

A verdade cruel é que muitos pais estão agredindo seus filhos. Certamente, a maior violência na sociedade está guardada em segredo, no seio familiar; e nossa violência pública, penso eu, é apenas um resultado do problema que começa na família. Ofereço a seguir, para reflexão, alguns exemplos sobre isso:

Quando uma mãe, que ascendeu profissionalmente, “tem que ficar” durante o final de semana cuidando de seus filhos (a contragosto), não vendo a hora de a segunda-feira chegue para reencontrar-se com seu “sucesso profissional” (a convivência com os filhos a deixa angustiada e com a sensação de invalidez!), ela certamente está agredindo as crianças, de forma direta ou indireta.

Quando um pai, ao terminar seu serviço na empresa, faz de tudo para inventar “o que fazer a mais”, com o pensamento de que se chegar em casa muito cedo poderá “ter que brincar” com seus filhos, ele também está agredindo as crianças.

Quando gerentes de empresas, passam serviços e mais serviços a seus empregados, e até inventam viagens e mais viagens para estes funcionários, eles estão colaborando para que muitos pais se distanciem de seus filhos. Gerentes deste tipo estão, sem dúvida alguma, promovendo a violência doméstica, ao sobrecarregarem (e escravizarem) os seus funcionários.

Quando pais contratam babás para que eles freqüentemente passem noitadas festivas durante os finais de semana, e então no domingo ficam exaustos e se quer conseguem ter tempo para os filhos, estão sem dúvida alguma criando um ambiente propício à violência doméstica.

Quando pais deixam uma criança ou um adolescente passar todo o final de semana grudado no computador ou na TV, estão expondo aos filhos à trama emocional da mídia de consumo, e, conseqüentemente, também são promotores da violência doméstica.

Quando pais delegam toda educação de seus filhos às escolas, estão propiciando algum tipo de desajuste grave no seio familiar, pois está constatado que ambientes de descaso e de pouca presença afetiva dos pais, acaba gerando situações traumáticas em toda a família.

(Quem sabe podem ter sido esses alguns exemplos do que era o ambiente familiar, no caso da menina Isabella?)

Temos progredido muito no

desenvolvimento científico e tecnológico;

mas as vezes, nas relações humanas mais básicas...


segunda-feira, 30 de junho de 2008

Telespectadores ficam mais velhos

Fizeram nos EUA uma pesquisa com telespectadores das cinco maiores emissoras de TV.

O resultado mostra que a média do público é de 50 anos, e essa idade está aumentando!


Acontece que o pessoal mais jovem tem outras opções além de ficar em casa; e, além disso, usam muito mais a Internet para relacionamento e entretenimento.

Ou há outras explicações?

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sábado, 28 de junho de 2008

Marciano


Um senhor, de nome Marciano, todos os dias ía visitar uma casa de recuperação de jovens dependentes químicos.

Ele entrava na mesma hora, às seis da tarde, sempre com um papel na mão. Sentava-se em um canto da sala, e dizia a todos os sete jovens da casa (mas sem olhar para nenhum deles em particular), que iria ler para eles um texto que ele havia escrito.

A cada dia, um novo assunto. Eram textos sobre temas diversos como coragem, amor, esperança, persistência, fé...

Ao terminar a leitura, ele levantava da cadeira, deixava o papel em um mesinha próxima, e fazia uma despedida geral com um leve sorriso e um... - "Até amanhã!".

Um certo dia, decidi entrar naquele lar de jovens, pois a visita fazia parte de um projeto acadêmico do qual que eu participava. Foi bem na hora em que Marciano estava chegando. Vi toda aquela cena, que chamou muito a minha atenção. Quando Marciano saiu, perguntei à Diretora do lar, quem era aquele senhor. Ela disse que sabia pouco, além do nome dele. E me contou que ele fazia aquilo há mais de dois anos, diariamente, sem perder ao menos um domingo, nem mesmo um feriado sequer. E me disse, ainda, que sentia muita pena daquele senhor, pois os jovens não prestavam atenção naquilo e simplesmente o ignoravam.

Um certo dia, porém, Marciano não apareceu. Já eram seis e meia da tarde, quando um dos jovens, após olhar para o relógio, comentou com os demais: - "Será que ele não vem?". Dez minutos depois, outro dos rapazes disse: - "Pode ter acontecido alguma coisa!...". Logo em seguida, todos decidiram que a ausência de Marciano, naquele dia, deveria ser imediatamente relatada à Diretora. E assim o fizeram.

- "Mas nem mesmo sabemos o que ele faz, ou onde ele mora!", disse a Diretora. Nisso, João Pedro, o mais moço da casa, pega uma pasta contendo os inúmeros os papéis, com todas as histórias de Marciano, que ele havia guardado.

- "Lembro que tinha o endereço dele em uma das histórias...". E, logo em seguida: - "Aqui está, eis o endereço, vamos até lá, Diretora, por favor!".

Imediatamente, a Diretora e os sete rapazes entraram na caminhonete do lar e foram procurar aquele endereço. Era uma casa simples, toda amarela e de telhado bem vermelho. Bateram a campaínha, mas não houve resposta. Um dos rapazes, então, tentou o trinco da porta, e verificou que ela estava aberta.

Sem vacilar, decidiram entrar na casa. Era muito pequena, apenas com um quarto, uma pequena sala, um banheiro e uma cozinha. E, à mesa da cozinha, lá estava Marciano, com a caneta na mão e o rosto deitado sobre a página de um novo texto.

- "Seu Marciano!", disse um dos rapazes. Mas logo verificaram que ele já não responderia mais. Marciano havia morrido. E, muito provavelmente, da maneira como gostaria: escrevendo um de seus textos dedicados àqueles moços.

Um dos jovens, então, decidiu ler o que Marciano estava escrevendo naquele dia.

O texto chamava-se "Os meus sete anjos". Eis um trecho:

Amo-os profundamente, e sei que vocês são excelentes pessoas. Sinto isso. Vejo isso nos olhos de cada um de vocês. Tornaram-se viciados, sim, porém não por culpa de vocês, mas pelas duras circunstâncias da vida. Parecem ignorar o que lhes leio, mas isso não me importa nem um pouco, pois sei que, no fundo de suas almas, vocês são excelentes pessoas. Pessoas tão jovens e que já foram tão massacradas por uma vida que, nem sempre, é tão justa como desejaríamos. Mas mesmo sem saber os seus nomes, rezo sempre por cada um de vocês. E quero que saibam que jamais desistirei de vocês. Continuarei indo lhes visitar. Prosseguirei insistindo, até o último dia de minha vida. E estejam certos: a minha esperança em vocês nunca acabará.

Ao terminar a leitura, os sete jovens estavam todos chorando.

O enterro de Marciano foi simples, mas de grande significado. Os seus sete anjos estavam lá, se revezando para carregar o caixão.

João Pedro, Cristiano, Alexandre, André Luis, Luis Carlos, Márcio e Jonas. Todos os sete recuperaram-se de suas dependências e, recentemente, fundaram o seu próprio lar para auxílio a dependentes químicos. O nome do lar?

"Lar São Marciano"!

Alguém disse a João Pedro que aquele nome era muito estranho, pois "nunca houve um Santo chamado Marciano".

João Pedro simplesmente sorriu, com o olhar de quem não concordava com aquilo, mas não disse nada. Apenas sentou em um canto da sala, abriu um livro e começou a ler um trecho para os jovens do novo lar. Era o livro que os sete haviam publicado, reunindo todos os textos de "Marciano".

Isto é (e por que não?) os textos de "São" Marciano.


Não sei quanto aos anjos
mas é a bondade que dá asas às pessoas.


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Tecnologia e sociedade

Por muitos e muitos anos, dediquei-me a estudar (e em seguida a trabalhar com) tecnologia.

Depois, passei para a gestão de tecnologia (isto é, a viabilização de empreendimentos de base tecnológica).

Agora, em um blog que trata de "tecnologia", sinto-me bem mais atraído a falar a respeito da gestão da vida daqueles que trabalham com tecnologia. E sobre a influência da tecnologia no dia-a-dia das pessoas, nos seus comportamentos, nas suas formas de pensar e de fazer.

Nesse sentido, entendo que a tecnologia é essencial para o nosso dia-a-dia ser facilitado, mas muitas pessoas transformam o que era para ser simplesmente um meio em uma essência, e, deste modo, acabam se isolando.

Sobre isso, fico pensando se a culpa disso é do computador ou da pessoa?

Dizem que "armas não matam pessoas, pessoas matam pessoas". Certo! Mas "como" as pessoas matam? Certamente, em muitas situações, com armas! Portanto, se estas não estivessem tão disponíveis, talvez houvesse menos violência.

Transportando agora esse mesmo raciocínio para o campo tecnológico, não é que eu ache que a tecnologia deva estar "menos disponível". É claro que não! Mas, certamente, o homem deve controlar seus instintos tecnológicos, e, por livre decisão, desligar ou deixar alguns equipamentos de lado, nem que seja por poucos minutos, durante os finais de semana.

Em sua casa, é só você experimentar desligar a TV durante as refeições para assistir, em pouco tempo, o diálogo familiar evoluindo muito em qualidade e quantidade, ao vivo e à cores. Ou tentar estimular seu filho a desligar o MSN e ir jogar bola com os amigos, para ver o menino progredindo imensamente em termos de comportamento e relacionamento interpessoal. Ou, ainda, sair um pouco da frente do computador, no seu trabalho, e promover uma reunião onde as pessoas possam trocar informações umas com as outras, e interagir frente à frente, para ver o relacionamento geral melhorando, boas idéias sendo propostas e novas soluções sendo buscadas.

E agora vou lhe contar um segredo. De início, sei que você vai duvidar do que vou lhe dizer em seguida; mas acredite, pois é verdade! Aqui vai o segredo:
"você não vai morrer se ficar por meia hora sem ler seu e-mail". Pode tentar! Garanto que não há perigo de vida! Como resultado, prometo que você acabará trocando sua persona virtual pela sua persona real (que é infinitamente melhor e mais rica!).

E, ao cair na real, talvez você até passe a me ajudar, comentando e contribuindo com a sua humanidade neste blog.

Finalmente, eu lhe desejo, neste final de semana, muitos abraços e um (apenas um!) aperto de mouse!
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sexta-feira, 27 de junho de 2008

Sinal dos tempos

O Didu informa que
em atendimento ao programa de conservação de energia
a luz no fim do túnel foi desligada.

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quarta-feira, 25 de junho de 2008

Modernizando os ditados


"Melhor prevenir do que reformatar".

"Quem semeia e-mail, colhe spam".


"Para bom provedor, meia senha basta".
(e, na versão mais desbocada: "Para mau provedor, meia senha é bosta").


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segunda-feira, 23 de junho de 2008

O "MS iPod"

Se a Microsoft comprasse a Apple, veja como ficaria o iPod!

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Discernimento

Todos nós precisamos tomar cuidado com respeito à veracidade daquilo que se encontra na Internet.


Isso é bem mais importante nos alunos do ensino básico e fundamental, que acessam bastante a
web e, de uma forma geral, ainda não possuem o necessário discernimento para filtrar informações.

Nesse sentido, a enciclopédia
on-line Wikipedia tem sido responsabilizada, na Escócia, pela queda de desempenho dos alunos nos exames escolares. Veja a reportagem aqui (em Inglês).

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domingo, 22 de junho de 2008

Viajando para o interior


Outro dia, assisti a uma palestra sobre ‘Gestão da Carreira e da Vida Pessoal’, quando se falou que “devemos assumir o controle da própria vida”.

Fiquei depois pensando sobre o assunto e cheguei à conclusão que o ponto de partida para retomarmos as rédeas das nossas vidas está mais perto do que possamos imaginar, porque, sem sombra de dúvida, isso passa pelo AUTOconhecimento.

Fala-se muito da comunicação interpessoal, mas estou certo de que deveríamos nos voltar bem mais para o aprimoramento da nossa comunicação INTRApessoal.

Maduro (e realizado, e feliz) é o homem que se propõe a fazer uma “aventura interior”, num “mergulho” de fora para dentro. Assim, ao invés do foco comumente dado aos nossos atributos externos, a nossa maior conquista de fato ocorre quando nos interiorizamos.

E é somente aí que surgem, naturalmente, as questões filosóficas cruciais: De onde viemos? Quem somos? Para onde vamos? E é interiorizando que tomamos consciência do que realmente nos importa e para que direção queremos apontar nossas vidas.

Dizem que “querer é poder”. Mas como podemos nos livrar daqueles hábitos indesejáveis que exterminam as nossas iniciativas?

Explico: quantas vezes você já disse querer começar um regime (ou a academia, ou qualquer outra coisa) “na segunda-feira”? E, depois, com o propósito frustrado, a “culpa” passa a ser do mau tempo, de uma “obrigação importantíssima” que apareceu no trabalho, do engarrafamento no trânsito, do rádio-relógio que deveria ter tocado mais cedo, da preguiça... Assim, é essencial que reflitamos, que identifiquemos as velhas crenças, que tomemos consciência tanto do punhado de desculpas que muitas vezes usamos (para os outros e para nós mesmos), como dos obstáculos externos (mas principalmente dos internos!) que minam a nossa vontade.

Abandonar no meio do caminho tarefas ou objetivos que nós mesmos estabelecemos, começar muitas coisas sem concluí-las, adiar responsabilidades, não perseverar na conquista de nossos objetivos, desistir na primeira barreira que encontramos... São todos sintomas de dispersão interior. De falta de comunicação interna.


Profissionalmente, o homem que não interioriza pode até ter grandes aptidões e conhecimento, mas deixa-se levar “ao sabor das ondas”. Ele resiste em iniciar uma nova tarefa, pois ela o tirará de uma posição “de conforto”. Ele se aborrece, se desinteressa e se desmotiva no decorrer de uma atividade, pois nunca refletiu sobre o fim último daquela ação. E ele nunca quer chegar à perfeição, isto é, à completa finalização daquilo que está fazendo (pode até escalar uma montanha, mas nunca chega a vencer os últimos metros, aqueles que o levam “ao cume”; ele desiste antes.). Assim, desmotivado e desiludido, torna-se um homem profissionalmente frustrado e que passa a “culpar”, a tudo e a todos (menos a ele próprio!), pelas suas infelicidades.

Socialmente, o homem que não interioriza é apenas uma casca, é sem conteúdo, é vazio, é raso, é máscara, é aparência. Busca a felicidade nas coisas de fora, no que é exterior, e como a procura no lugar errado, nunca a acha. E se frustra. E se entristece. E se deprime. E culpa “o destino, que não lhe foi suficientemente generoso”.

Na família, o homem que não interioriza é ensimesmado. É capaz de passar horas navegando na Internet, lendo a revista Veja ou assistindo ao telejornal, sem notar que a esposa ou os filhos estão sozinhos na sala, carentes de atenção, de afeto, de amor. E novamente, chegam as desculpas: “Estou cansado, passei o dia todo trabalhando, preciso de um minuto de sossego!...”.

Espiritualmente, o homem que não interioriza é aquele que declara ser de determinada religião, mas sempre adiciona, logo em seguida, o termo “não praticante”. Sendo fraco, instável e preguiçoso no trabalho, socialmente e na família, não poderia ser diferente nas coisas de Deus. Assim, torna-se arrogante, cínico e orgulhoso perante o Criador. E, novamente, se vale de várias desculpas para se justificar, normalmente culpando “a Igreja, que seria antiquada por não aceitar o casamento gay, o divórcio e o aborto”; ou culpando “o padre que lhe sugeriu educar seus instintos ao invés de recorrer desregradamente à camisinha”; ou ainda “o pastor, que seria apenas um mercenário em busca do dinheiro dos iludidos fiéis”.

Daí a importância do relacionamento INTRApessoal! É só na reflexão mais íntima que cada um busca o real sentido da sua vida. E é só interiorizando que se educa a vontade para ser fiel não somente aos propósitos mais profundos – aqueles que dão sentido à vida - como também para agir segundo seu querer.

A vontade pode ser definida como a capacidade de fazer algo, antecipando conseqüências e sendo capaz de adiar uma recompensa. “Quero muito trocar de carro, mas minha prioridade é economizar para dar entrada num apartamento”. “Quero emagrecer e sou capaz de abrir mão de uma pizza ou de uma sobremesa”. Por mais que eu seja bombardeado por estímulos diversos, eu me coloco em movimento para alcançar uma meta. Vontade é essa perseverança que cresce diante dos desafios. É ter preguiça de ir à academia, mas insistir. É a tenacidade conquistada por nunca se deixar vencer pelos obstáculos. É saber o que se quer, aprendendo a disciplinar as necessidades.

Assim, maduro (e realizado, e feliz) é o profissional que não somente busca conhecer e desenvolver habilidades técnicas; é o pai e marido que não somente procura proporcionar bens materiais à sua família; é o filho de Deus que não somente procura comparecer (de corpo) às celebrações religiosas para simplesmente cumprir com uma tradição. Maduro, antes de qualquer coisa, é o homem que dedica tempo ao seu desenvolvimento interior.

"Conhece-te a ti mesmo!", dizia o filósofo. Só assim é que conseguiremos, de fato, assumir o controle das nossas vidas.

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quinta-feira, 19 de junho de 2008

Uma GRANDE (r)evolução nos valores!


Antigamente, as pessoas tinham uma GRANDE atração por GRANDES empresas, de GRANDE orçamento.

Hoje, as novas gerações preferem empresas onde haja GRANDE visão, GRANDE vontade, GRANDE oportunidade de crescimento; e (muito importante!) que sejam lideradas por GRANDES seres humanos.


Um pensamento...


As empresas com
clientes inteligentes
são indiscutivelmente vencedoras!





Monólogo já era. A era é do diálogo.

Penso que marketing será cada vez mais entendido como diálogo, e não simplesmente como monólogo.

Além disso, com as tecnologias hoje disponíveis, já não se pode mais pensar em comunicação puramente assíncrona. Explico:

No meu entendimento, o melhor da Internet é a possibilidade que ela oferece para as pessoas se comunicarem (nesse sentido, basta olhar para o estrondoso sucesso das redes sociais!).

Nos sistemas tecnológicos voltados à comunicação, há os que possuem características assíncronas, como e-mail, fóruns e blogs. E há as formas síncronas, que são caracterizadas pela simultaneidade, como chats, VoIP e videoconferências.

É certo que a comunicação assíncrona possibilita uma maior reflexividade, realçando mais a distância. Por outro lado, a comunicação síncrona é mais espontânea e propicia uma sensação de maior proximidade.

Assim, as duas são importantes! No entanto, as empresas ainda projetam seus sites de forma puramente assíncrona e fazem seus planos de marketing na filosofia do monólogo!



(PS - por favor, acreditem que isso é verdade, pois de "monólogo" eu entendo como ninguém!)


As próximas práticas



"As melhores práticas" é a expressão da moda. Ela está em todos os cantos.

As melhores práticas disso, as melhores práticas daquilo...

Sobre isso, aqui vai uma breve reflexão:

AQUELE QUE QUER FAZER A DIFERENÇA
TEM QUE CRIAR
AS "PRÓXIMAS PRÁTICAS"

AO INVÉS DE, SIMPLESMENTE, SEGUIR AS "MELHORES PRÁTICAS".



quarta-feira, 18 de junho de 2008

A "Geração Y" está chegando. Quais as conseqüências?

Ao contrário do que alguns de meus amigos e colegas acham, dificilmente eu me entusiasmo com alguma tecnologia. Por outro lado, sou completamente fascinado pelas transformações sociais que as tecnologias proporcionam, isto é, as modificações que produzem nos comportamentos, nas formas de pensar e de agir.

Está começando a chegar às empresas a chamada Geração Y, constituída por aqueles que nasceram entre 1979 e 1995, cresceram com computadores e celulares, e são tão familiarizados com as tecnologias que estas lhes passam despercebidas. Tecnologia, para eles, é simplemente parte de suas vidas, ou parte "de tudo"!


Acontece que, muito em breve, esses jovens vão passar a conhecer os departamentos de informática e telecomunicações das suas empresas. E aí começarão os conflitos, pois logo perceberão que não poderão fazer inúmeras coisas de que gostariam, e vão constatar que receberão milhares de justificativas e desculpas bem-intencionadas, do tipo:

"é preciso entrar com o seu pedido na fila"

"quem estabelece a prioridade é o Conselho"

"isso não é possível, pois afetará a segurança do sistema"

"esse aplicativo que você desenvolveu pode estar resolvendo algum problema no seu setor, mas precisaremos desativá-lo, porque está fora dos padrões estabelecidos pela empresa"

"você não pode acessar tal site por causa dos filtros que colocamos... Você sabe, eles são para aumentar a produtividade empresarial"

"não podemos aumentar o seu espaço em disco, é preciso que o seu gerente aprove isso antes"

"essa é a maneira com que sempre trabalhamos... E sempre deu certo!".

Prevejo que a Geração Y simplesmente não suportará esse tipo de coisa! E, como conseqüência, posso também prever que algumas novas atitudes passarão a ser brevemente verificadas nas empresas, como por exemplo:

1. Vários usuários passarão a levar para o trabalho os seus notebooks (conectados por GPRS, 3G, Wi-Fi, etc) e os seus smartphones. Assim, usarão ao máximo seus próprios equipamentos; e os da empresa, somente quando isso for estritamente necessário.

2. Os usuários passarão a escolher e utilizar os seus próprios aplicativos e ferramentas.

3. As empresas não acharão outro meio senão o de aumentar a flexibilidade de horário de trabalho. Como resultado, mais "profissionais móveis" passarão a existir (aqueles que não mais trabalharão em um ponto fixo, como numa "mesa de trabalho", mas "em qualquer lugar").

4. As empresas perderão muito em controle de recursos (a menos que se trate de um ambiente onde haja uma elevadíssima preocupação com segurança, o que não ocorre na maioria dos casos).

5. Segurança, privacidade e confidencialidade serão muito mais difíceis de se gerir.

6. Em pouco tempo, as TICs serão descentralizadas. E, se a "velha guarda" desses departamentos resistir a isso, certamente perderá na queda de braço.

Então, finalmente, quando a Geração Y passar a assumir postos gerenciais, aí teremos empresas completamente diferentes das que conhecemos hoje!

O tempo mostrará...