Certamente há há momentos em que não há escolha, pois temos que nos aventurar sozinhos. O lider, por exemplo, é normalmente uma pessoa solitária nas suas decisões. E, muitas vezes, tem que decidir sozinho.
Por outro lado, em algumas situações da vida moderna, não são os mais jovens que pedem ajuda aos mais velhos. Na informática, por exemplo, muito melhor do que buscar um auxílio do pai ou do avô, é pedir socorro para o filho!
Quando nós estamos dispostos a ouvir e a aprender, alguns dos ensinamentos mais significativos vêm, certamente, daqueles que viveram antes de nós.
Eles trilharam o caminho que nós estamos trilhando. Passaram por muitas das coisas que estamos passando.
Portanto, se ouvirmos e seguirmos os conselhos dessas pessoas, elas vão nos ajudar a fazer melhores escolhas.
Ao levarmos em consideração nossos pais (e outros indivíduos), que nasceram antes de nós, encontraremos nessas pessoas grandes exemplos de fé, de compromisso, de trabalho árduo, de dedicação, de sacrifício... E deveríamos nos esforçar para aprender com isso!
Na verdade, é difícil tentarmos imaginar alguma única situação em que não valesse a pena considerarmos as experiências de outras pessoas, para aprendermos com elas.
Hoje, muitas empresas contratam treinees, exatamente para que essas pessoas, futuros profissionais em potencial, observem os funcionários com mais tempo de casa, de maior conhecimento e mais larga experiência, para aprender aquilo que eles acumularam, durante anos.
O mesmo ocorre nos esportes: os mais novos (os "sub"-qualquer-coisa), procuram aprender observando os atletas mais experientes.
Uma vez, alguém disse: “quem não consegue lembrar-se do passado, está condenado a repeti-lo”.
Tendemos a achar que o sucesso do passado se repetirá; ou que, se as coisas não deram certo até então, continuarão assim.
É óbvio que temos que aprender com o passado, mas também é preciso que tenhamos a consciência de que ele não deve servir de padrão para o futuro (futuro que, como diz o ditado, "a Deus pertence"!).
O vídeo tem um crecimento mundial equivalente ao dobro do da TV. Leia sobre isso aqui.
Agora, uma empresa começa a explorar uma tecnologia absolutamente sensacional: a transmissão ao vivo em streaming de vídeo, permitindo com que o usuário movimente a câmera em 360º!
Entendo que isso é realmente recolucionário, pois com tal tecnologia é possível sair daquela experiência tradicional de assistir a vídeos de forma passiva.
A novidade não é a de vídeos em em 360º, porém a da disponibilização desses ao vivo.
Embora o vídeo abaixo não seja ao vivo (ele é gravado), mostra o que seria a experiência quando o próprio usuário passa a movimentar a cena, de acordo com a sua preferência.
Na semana que se encerrou, participei de um workshop na área de telecom, no qual, em determinado momento, iniciou-se uma discussão a respeito de conteúdo pago ou gratuito.
Seguem algumas considerações sobre o assunto:
Para mim, um exemplo extremamente favorável ao conteúdo pago é o da loja da Apple, a iTunes Store. Em dois anos de funcionamento, ela vendeu mais de 500 milhões de músicas! Fora os outros produtos comercializados. A Apple agregou, ao preço baixo (em torno de US$ 0,99 por download) a consciência e a paz de espírito dos usuários, que passaram a poder baixar músicas de forma legal, além de apoiarem financeiramente seus artistas preferidos.
Há também o exemplo na Inglaterra de um provedor pago, o Playlouder MSP, que ao se especializar em músicas fez um acordo com a Sony BMG, permitindo que seus usuários compartilhem arquivos de música de modo legal, em redes peer-to-peer. Resultado: um grande sucesso!
Um terceiro exemplo é da própria Google, símbolo mundial da "gratuidade" de conteúdos. Veja aqui o que ela está fazendo!
No Brasil, há inumeros casos de provimento pago de conteúdos de diferentes setores. Uma quantidade enorme, especialmente, na área de aconselhamento financeiro. A Gazeta Mercantil é, tavez, um dos melhores exemplos, focando em nichos específicos.
Alguém pode perguntar: por que pessoas se interessariam em pagar por algo que, provavelmente, pode ser encontrado na rede aberta?
Pois, sem dúvida alguma, o conteúdo pago viabiliza produções de qualidade mais elevada, mais especializada e com abordagens mais aprofundadas sobre determinados temas.
Outro motivo: uma opção comercial, que é muito adotada no Brasil, é a dos portais que baseiam a sua cobrança na venda conjunta acesso+conteúdo. Nesses casos, lá dentro do portal, o usuário passa a ser bombardeado por propagandas e merchandising. E é justamente aí, na minha opinião, que mora o maior perigo: o leitor acaba sendo influenciado (muitas vezes, sem perceber) por textos, opiniões e imagens que, na verdade, não são isentos (visto que são financiados por alguém, com interesse naquilo).
Segundo a respeitada empresa de consultoria, Frost e Sullivan, até 2011 o mercado de conteúdo pago gerará uma receita superior a 240 milhões de dólares no Brasil. "Esse é um número que estamos sempre tendo que rever, pois ele tem sistematicamente superado todas as expectativas", explica Marcelo Kawanami, analista de pesquisa da Frost e Sullivan.
Os grandes portais de conteúdo (UOL, Terra, IG) possuem a maior parte da participação desse mercado, porém os sites especializados em um só tipo de conteúdo apresentam um grande potencial de crescimento. "Conforme os usuários se tornam mais maduros com relação à navegação na Internet, eles tendem a buscar por dados e informações mais especializadas que atendam melhor às suas necessidades", afirma Kawanami. A Frost e Sullivan aposta que os usuários de Internet estarão cada vez mais dispostos a pagar por conteúdo em busca de produtos de melhor qualidade e maior segurança. Mas, segundo Kawanami, o mercado deve superar algumas barreiras, como “as inúmeras opções gratuitas e ilegais disponíveis na web e o ainda restrito acesso ao serviço de banda larga”.
Uma questão que deve ser considerada, nesse assunto da gratuidade (ou não) do que é colocado na rede, é que se o produtor de conteúdo decidir cobrar, ele automaticamente perde em publicidade. E pode perder, também, por não ser achado pelos mecanismos de buscas (se bem que, hoje, já existem buscadores em portais de conteúdos pagos, como o novo sistema de buscas do Yahoo!).Por outro lado, ele viabiliza equipes maiores e mais competentes, que certamente gerarão produtos melhores.
A discussão é grande. Se apenas com textos o assunto já era polêmico, imagine com os mais variados tipos de conteúdos, propiciados, cada vez mais, pelo maior acesso a bandas extra largas de conexão!
Como é difícil para os técnicos perceberem que a vida não se resume a porcas e parafusos, mas à percepção do ser. Os técnicos estão nesse corre-corre, atrás de informações. Buscam saber cada vez mais.
E, cada vez mais, sabem menos a seu próprio respeito. Conhecem-se pouco. Quase nada.
Assim, as tecnologias podem evoluir, enquanto que o técnico, estaciona; ficando com a "impressão" de que evoluiu.
Este blog não está ligado à indústria, nem a governo e nem possui qualquer vinculação política. As opiniões são estritamente pessoais e o único objetivo é a disseminação e a troca de informações com vistas à atualização e ao aperfeiçoamento de pessoas com interesse em telemática e áreas afins.
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