Inovação, não!

Vocês acham que seus chefes sabotam suas propostas inovadoras?

Entandam aqui o porquê e vejam que isso não é tão incomum assim.

Os piratas sempre vencerão

Quando o assunto é segurança, tenho sempre falado, em minhas apresentações, sobre a questão da pirataria, que no meu entendimento é um mal tão grande quanto o dos virus, dos spams e da invasão de privacidade.

Veja este artigo sobre o assunto, recentemente publicado no site do Guardian.

e-banking

As enormes filas para declarar o Imposto de Renda (nos bancos e na Receita Federal) foram trituradas pelas declarações on-line.

Da mesma forma, se não fosse o Internet Banking, pode-se imaginar como estariam as filas nos bancos, hoje em dia!

Leia esta notícia.




Agora, se você não tem como evitar fila em banco, leia estas dicas.

A televisão

A conversa hoje (ao contrário do que ocorria há 10 anos) não é mais sobre o último computador que foi lançado.

No momento, é sobre TV. PLASMA? LCD? HD? INTERATIVIDADE? QUE OPERADORA?...

E no futuro, ainda vai se falar de TV?

Nós estamos habituados à programação linear na TV, com shows, documentários, telejornais, novelas... Mas, ao mesmo tempo em que se fala de TV hoje, é certo que as gerações mais jovens não estão dispendendo tempo e dinheiro na TV. A primeira opção (aquela que eles TÊM que ter) é, sem sombra de dúvida, a Internet. Os mais jovens estão assistindo a vídeos e programações PELA WEB. E essa é uma grande mudança!

Tal comportamento coloca muitos desafios para quem está no setor de (tele)comunicação. O primeiro deles, é que a idéia de programação linear de TV está cada vez mais corroída. Portanto, é necessária uma rápida evolução por parte das mídias atuais.

Os provedores de TV a cabo, por exemplo, estão buscando banda, incorporação de voz, possibilidade de playback e novas opções que podem ser disponibilizadas com a digitalização.



Portanto, creio que, em um prazo de 5 anos, as pessoas da minha geração ainda usarão o termo "televisão", mas ela virá por dispositivos diversos, de qualquer local, em diferentes formatos, através de muitos canais de distribuição.

Essa é a tendência.

Sinal dos tempos

Antigamente, a última coisa que os homens faziam, antes de dormir, era darem um beijo em suas esposas.

Hoje, a última coisa que muitos já fazem na cama, antes de dormir, é desligar seus smartphones ou laptops.

TV na web

Diferentes portais de vídeo têm sido lançados, contendo séries televisivas, filmes e vídeos sobre diferentes temas.

Alguns dos casos mais bem sucedidos são o Hulu, o site da Fox e, aqui no Brasil, a Terra TV e a Globo Vídeos.

São todas iniciativas de sucesso! Por exemplo: a procura por séries e programas transmitidos no Terra TV tem crescido de forma excepcional. Em uma entrevista feita com o Antônio Prada, que é diretor de conteúdo do Terra, ele diz que neste mês já foram exibidos de 50 milhões de vídeos, para mais de 7 milhões de internautas!

As próprias emissoras brasileiras (como Globo, MTV, SBT, Band, Cultura, Fox, ESPN e Fiz.tv) contam com uma boa oferta de conteúdo para a web. Além disso, há emissoras que transmitem apenas on-line, como a AllTV, a JustTV e a WTN.

Nesse setor, boas iniciativas já estão por aí e vêm crescendo. O que falta é a universalização da banda extra larga.

Com o "smartphone"... PODE?

Se você não é usuário de um smartphone, provavelmente já esteve em reuniões com pessoas que possuem smartphones, não é mesmo?

Então, já deve ter percebido o seguinte:

Quando você começa a falar, essas pessoas normalmente estão olhando para você, mas em questão de segundos elas abaixam os olhos e os direcionam para o smartphone, passando a clara impressão de que as teclas dos Blackberries, dos HTCs, etc., são mais relevantes do que a reunião em si (ou, até, mais importantes do que você mesmo!).

De forma curiosa, isso é particularmente verdadeiro no caso dos Blackberries. Parece que os usuários desses equipamentos não conseguem participar de qualquer reunião sem darem pelo menos uma olhadinha (e uma tecladinha) no seu Blackberry!



Você já imaginou se estivesse em uma reunião, em que a palavra no momento é sua, e as pessoas, de repente, abaixassem os olhos e passassem a ler uma...

...revista qualquer?

Você no mínimo acharia isso indelicado, não é mesmo?

Mas, se ao invés de uma revista for um smartphone, será que a sua impressão a respeito de quem faz isso se torna de alguma forma diferente?!!!

Coloque-se "no ar" para o mundo todo, de maneira fácil e gratuita!

O Ustream.TV é um site sensacional, que permite a realização de transmissões de vídeo ao vivo.

Basta fazer um cadastro, conectar uma webcam e... Pronto! Você está "no ar", ao vivo, para o mundo todo.

A transmissão é unidirecional, mas é possível que os espectadores interajam com a fonte por chat e, também, pode-se operar de forma integrada ao Twitter. Outra facilidade é disponibilizar o vídeo para o acesso posterior das pessoas, off-line.

Espetacular em todos os sentidos e para diversos fins, especialmente para os educacionais!

Além disso, agora a tradicional rede CBS de televisão anunciou uma parceria com o Ustream, através da qual a rede passará a transmitir ao vivo, pela Internet, alguns de seus programas.

A parceria é bem esperta, com repartição de receita de publicidade entre a CBS e o Ustream.

Outra facilidade: o Ustream pode ser baixado na iTunes store, para uso no iPhone.

E, para quem gostar do assunto, o Justin.TV é outro site que também faz transmissão em streaming de vídeo ao vivo.

Que tacada!... Que sorte!...

Você, por acaso, já ouviu as pessoas dizerem que às vezes "o universo conspira a seu favor"?

Entendo que são pessoas que ainda não entenderam a estreita relação entre a “conspiração” (do "universo") e o conhecimen­to (oriundo do esforço pessoal).



Isso sempre me faz lembrar da frase de Lee Buck Trevino, um dos golfistas de maior sucesso no mundo, quando após ter dado uma tacada espetacular, uma mulher gritou da arquibancada:

- “Que sorte!...”.

Ao que Lee Trevino respondeu:

- “É, minha senhora… Quanto mais eu treino, com mais sorte eu fico”.

Chegou o Bing da Microsoft!

Bing é o novo motor de busca, que acaba de ser lançado pela Microsoft.

Acabei de usá-lo, no caso do avião desaparecido e gostei do que vi!

Juntamente com o novo nome, o intuito é ajudar os usuários a fazerem aquilo que a MS vem chamando de “decisões complexas”.

"Não é para quem quer buscar, mas para quem quer decidir", diz a MS.

Ao invés de explicar o que isso significa, o melhor é assistir a este vídeo, que mostra o funcionamento do Bing.

Mais sobre o assunto aqui. E aqui.

Wordle.net

A imagem acima é uma compilação das palavras mais usadas neste blog.

Quanto maiores as palavras, maior a sua freqüência de utilização.

Privacidade

Por enquanto, a Google "nada de braçada" na área das (r)evoluções tecnológicas na web.

Mas tudo indica que começará a sofrer grandes pressões, de diferentes lados.

E a primeira delas, que já começou, diz respeito à questão da (invasão de) privacidade.

Qual será o PC do futuro?

O computador "de mão" (handheld) é, certamente, o novo PC.

Para mim ele se constitui, sem sombra de dúvida, na mais atrativa e promissora plataforma para executar aplicações e se conectar a serviços baseados em nuvem.



Mas... Ao que exatamente nos referimos quando falamos em "computador de mão"?

Bem... Poderia ser um equipamento da nova linha (mais avançada) de smartphones, como o iPhone (da Apple), que foi o pioneiro dessa nova geração, ou telefones que rodem o Android (da Google), ou ainda, as versões mais recentes do BlackBerry (da Research in Motion). Poderia, ainda, ser um pequeno tablet, alimentado pelo avançado sistema operacional do iPhone e dotado da sua espetacular user-interface; ou, possivelmente, pelo Android; ou ainda, pelo novo sistema operacional da Palm, agora orientado à web.

O que certamente não poderíamos incluir nesta nova classe de dispositivos são os netbooks rodando o MS-Windows, que se limitam a ser laptops bonitos, pequenos e mais baratos. Também não poderíamos incluir na lista os milhares de dispositivos de concepção mais antiga (moderninhos só na aparência), que são comumente denominados "smartphones" - mas que, de fato, não o são, particularmente por não permitirem computação na nuvem.

Adicionalmente, devemos dizer que esses equipamentos - como o Treo (da Palm), os telefones de versões mais antigas do Windows Mobile, ou os BlackBerries mais antigos - foram inovações 'para as suas épocas'. Hoje, sabemos que eles utilizam sistemas operacionais da "pré-história dos smartphones" e hardware de capacidade consideravelmente inferior aos que são atualmente utilizados nas novas categorias de smartphones (eles até rodam aplicativos de parceiros, mas que parecem extremamente primitivos com relação, por exemplo, aos iPhone apps).



O que o futuro reservará para a computação pessoal (os PCs), não se sabe com precisão. Mas a tendência é, certamente, a que está descrita aqui.

O fato é que não se pode deixar enganar pelo "look" do equipamento. Por outro lado, serão preponderantes a conectividade, a possibilidade de que se rode aplicativos de terceiros e a facilidade de uso (usabilidade).

Lançado o Lulu brasileiro

O Clube de Autores (lançado a partir de uma parceria entre o I-Group e a AC2, empresas voltadas ao mercado digital) é o primeiro site brasileiro que permite a publicação gratuita de livros de forma 100% sob demanda.



Em outras palavras, você, autor, pode "subir" o seu livro, determinar quanto deseja ganhar por venda e disponibilizá-lo na loja sem pagar absolutamente nada por isso.

Uma vez lá, todo e qualquer usuário pode adquiri-lo via comércio eletrônico.

Quando o livro é comprado, o pedido vai diretamente para a gráfica, que imprime um a um, dá o acabamento final e despacha para o comprador – sendo que o autor recebe os direitos autorais após acumular-se um montante mínimo, de R$ 300,00.

Demorou para haver um serviço assim no Brasil, totalmente sob demanda! No que diz respeito a livros, parece ser uma alternativa bem mais viável que leis de incentivo e afins.

Sem falar nas gráficas - muitas se dizem editoras - que lucram em cima de escritores iniciantes que “investem” em edições de autor que, além de serem de baixa qualidade, ficam encalhadas em algum lugar.

Mais sobre esse assunto, aqui.

O abre e fecha da Internet

Primeiro, como falamos aqui, foi o Rupert Murdoch que, inicialmente, propalava a total gratuidade de conteúdos, os quais seriam subsidiados por propaganda. Mais tarde, porém, ele retrocedeu, dizendo que passaria a cobrar por conteúdos especializados. Agora, já fala que os jornais serão lidos em uma tela, e se pagará para acessar seus conteúdos.

O mesmo está ocorrendo com diversos serviços, pois não se consegue pagar as contas simplesmente com publicidade -pelo menos enquanto a Internet não estiver universalizada.

Outro exempo é o YouTube, que agora vai apostar mais em conteúdo profissional e menos em vídeos amadores.

Certamente a tendência é virmos a ter uma web aberta, com contúdos gerais, e outra fechada, paga, com conteúdos mais especializados e em nichos.