Conta a lenda que um mestre oriental viu que um escorpião estava se afogando, e decidiu tirá-lo da água; mas quando o fez, o escorpião o picou.
Pela reação de dor, o mestre o soltou e o animal caiu de novo na água e estava se afogando.
O mestre tentou tirá-lo, e, novamente, o animal o picou.
Alguém que estava observando aproximou-se do mestre e disse: "Desculpe-me mas você é teimoso! Não entende que todas as vezes que tentar tirá-lo da água ele irá picá-lo?".
O mestre respondeu: "Ele age de acordo com a sua natureza, a natureza do escorpião é picar, e isto não vai mudar a minha natureza, que é ajudar".
Então, com a ajuda de uma folha o mestre tirou o escorpião da água e salvou sua vida.
Pode-se tirar, desse texto, uma série de lições. Mas a que quero enfatizar agora é que as técnicas mais avançadas de marketing pressupõem ajudar os outros (os consumidores) A MELHORAR A SUA (QUALIDADE DE) VIDA.
Parece óbvio, mas não é! Especialmente quando se trata de produtos e serviços de base tecnológica, quando foco facilmente deriva para a maximização dos lucros, a escovação de bits, ou ainda, a produção de papers. E os usuários consumidores acabam sendo relegados a um plano inferior!
E, se ajudar os outros não está na natureza daqueles que concebem e comercializam um determinado produto ou serviço tecnológico, então que o dono (ou gerente) da empresa que os vende comece a se preocupar!