sábado, 13 de junho de 2009
Algumas considerações
Ao selecionar funcionários, ao invés de optar pelo que eles sabem fazer, sempre dou preferência pela sua disposição em aprender a fazer (coisas novas).
Postado por Marcos de Lacerda Pessoa às 19:14 0 comentários
Uma idéia puxa a outra!
Postado por Marcos de Lacerda Pessoa às 13:13 0 comentários
Lições
Postado por Marcos de Lacerda Pessoa às 12:26 0 comentários
Além da COMPETÊNCIA
Disseram-me que na equação que coloquei aqui, normalmente se usa o termo COMPETÊNCIA, ao invés de EXCELÊNCIA. Concordo que esse seja o termo mais usado, mas naquele post eu quis falar, de fato, em EXCELÊNCIA, que entendo estar além da COMPETÊNCIA. Sobre a diferença entre COMPETÊNCIA e EXCELÊNCIA, gosto do seguinte exemplo: Em uma grande empresa do Nordeste, trabalhava Álvaro, um empregado sério, dedicado, cumpridor de suas obrigações e, por isso mesmo, já com vinte anos de casa. Um belo dia, Álvaro vai até o dono da empresa para fazer uma reclamação. - "Dr. Moacir, tenho trabalhado durante estes 20 anos em sua empresa com toda a dedicação e agora me sinto um tanto injustiçado. O Juca, que está conosco há somente três anos, está ganhando mais do que eu". O patrão fingiu não ouvi-lo e foi logo dizendo: - "Foi bom você vir aqui. Tenho um problema para resolver e você poderá ajudar. Quero oferecer ao nosso pessoal uma sobremesa após o almoço de hoje. Aqui na esquina há uma barraca de frutas. Por favor, vá até lá e verifique se eles têm abacaxi". Álvaro, sem entender, saiu da sala e foi cumprir a missão a ele designada. Em cinco minutos estava de volta. - "Como é?", disse o patrão. - "Verifiquei, como o senhor mandou, e eles têm os abacaxis", respondeu Álvaro. - "Isso eu não perguntei não." - "Há outra fruta que possa substituir o abacaxi?" - "Também não sei, não." - "Muito bem, Álvaro. Sente-se ali e me aguarde um pouco." O patrão pegou o telefone e mandou chamar o Juca. Quando Juca entrou na sala, o patrão foi logo dizendo. - "Juca, quero oferecer ao nosso pessoal uma sobremesa após o almoço de hoje. Aqui na esquina há uma barraca de frutas. Vá até lá e verifique se eles têm abacaxi." Em oito minutos, Juca estava de volta. - "E então, Juca?", perguntou o patrão. - "Eles têm abacaxis, sim. Têm em quantidade suficiente para todo o pessoal e, se o senhor quiser, eles também têm laranjas e bananas." - "E o preço?", indagou o patrão. - "Bom, o abacaxi é vendido a nove reais o quilo, a banana a três reais e a laranja a quarenta reais o cento, já descascadas. Como eu disse que a quantidade que queríamos era grande, eles me concederam um desconto de 15%. Deixei reservado o abacaxi. Caso o senhor resolva, eu confirmo." Depois de agradecer a Juca pelas informações, o patrão dispensou-o e voltou-se para Álvaro, na cadeira ao lado: - "Você falou alguma coisa quando entrou na minha sala hoje... O que era mesmo?" - "Nada sério, não, patrão..." Assim também vós, quando fizerdes tudo o que vos for mandado, dizei: Somos servos inúteis; fizemos somente o que devíamos fazer (Lucas 17,10).
Postado por Marcos de Lacerda Pessoa às 11:08 0 comentários
Duas considerações
Postado por Marcos de Lacerda Pessoa às 10:27 0 comentários
Internet exige novos modelos de negócios
Postado por Marcos de Lacerda Pessoa às 10:07 0 comentários
sexta-feira, 12 de junho de 2009
Os "e-books" estão chegando!
A indústria da música está assistindo à morte do meio físico para suas obras e ao nascimento de um novo mercado baseado inteiramente nos meios digitais.
A facilidade de obter músicas pela Internet, o baixo preço e a disponibilização de catálogos "infinitos" na rede, são algumas das vantagens da digitalização.
Perdoem-me por sempre puxar a sardinha para o lado da Apple (posto que sou seu antigo admirador e usuário de seus produtos e serviços) , mas sem dúvida foi necessário o lançamento do iPod e da iTunes Store para o mercado realmente mudar!
A pergunta agora é a seguinte: a mesma coisa ocorrerá com a mídia escrita?
O lançamento do novo Kindle é um fato importante, bem como a disponibilização do Kindle para iPhone. Isso permite a fácil e rápida aquisição de livros, revistas e jornais digitais, por meio de redes Wi-Fi ou de celular, eliminando-se a necessidade do PC.
O novo Kindle usa tinta eletrônica (desenvolvida no MIT, o que originou a criação da empresa e-Ink), e esta já está virando padrão na área dos livros eletrônicos. Ela não cansa a visão (pelo seu sistema especial de iluminação) e permite com que a bateria do equipamento dure muito mais.
Além disso, recentemente (na WWDC) foi anunciado o breve lançamento do ScrollMotion: novo aplicativo na área de livros digitais para iPhones, iPods e Macs.
Postado por Marcos de Lacerda Pessoa às 15:34 0 comentários
Diferencial competitivo: não adiantam, apenas, os sistemas!
Leia este artigo, da Info Corporate.
Destaco o seguinte trecho, em especial:
"Mais do que ter recursos para comprar ferramentas e sistemas, os que melhor dão resultado e levam a um diferencial competitivo são a simplicidade, a criatividade e a motivação dos funcionários. De nada adianta ter o melhor sistema se há falhas nos processos ou equipes desmotivadas. Processos, pessoas e sistemas devem estar harmonizados e trabalhando bem. É preciso arrumar tudo desde o início, primeiramente entendendo qual é a missão da companhia".
Postado por Marcos de Lacerda Pessoa às 14:58 0 comentários
O vencedor, muitas vezes, é o último!
Na dita "relação causa-efeito", ser o primeiro é o efeito (isto é, a conseqüência)!
A clareza de objetivos (com a percepção do valor daquilo que se deseja fazer) e a busca da perfeição no fazer, são as causas.
A vontade, como disse em um post anterior, é crucial. Mas ninguém poderá ser o primeiro apenas por desejar ser, mas também por preparar-se para ser.
E, para esses, o mais relevante não é receber "o título" de primeiro, pois o prazer está, na realidade, na percepção do valor do que se faz. E, assim sendo, é difícil não ser o primeiro (seja lá o que isso signifique... Na verdade, "ser o primeiro" é um conceito que depende do valor que se atribui a ele, bem como da disposição que se tem para "pagar o preço" necessário).
Muitas vezes, o primeiro não é o mais veloz, mas o mais persistente. Aquele que resiste, o que (sem jamais esmorecer) fica tentando... E tentando... E tentando... Até o final!
Este é o último (no sentido de ser o que fica até o fim) e, bem por isso, torna-se o primeiro (o vencedor!).
Postado por Marcos de Lacerda Pessoa às 12:18 0 comentários
Raciocínio de "designer"
Entendo que todo administrador ou gerente deve entender, pelo menos um pouco, de predominância cerebral.
Está comprovado que o lado esquerdo do cérebro lida principalmente com linguagem, lógica e tempo; enquanto que o lado direito, principalmente, com emoção, imaginação, visão, intuição e orientação espacial.
Assim, exemplificando, engenheiros tendem a ter predominância cerebral do hemisfério esquerdo. Arquitetos e designers, do lado direito.
Entendo que, nos dias de hoje, o "raciocínio de designer" passou a ser condição essencial para que se gerem produtos e serviços simples e fáceis de usar.
Apesar de eu ser um engenheiro de formação, entendo que empresas onde maioria dos técnicos têm “raciocínio engenheiro” (Microsoft e IBM, por exemplo) tendem a supervalorizar a técnica e a negligenciar o que eu chamo de "felicidade de uso". Por outro lado, empresas que misturam pessoas com diferentes predominâncias de hemisfério cerebral, e valorizam aquelas com "raciocínio de designer" (Apple e Google, por exempl0), focam na usabilidade e atingem mais e melhor a “felicidade de uso”.
E isso vende, pois é o que as pessoas querem (experiências boas e prazerosas no uso das coisas)! Leia mais sobre isso aqui, aqui e aqui.
Postado por Marcos de Lacerda Pessoa às 10:08 0 comentários
quinta-feira, 11 de junho de 2009
Para que pensar com qualidade?
Outro dia, estava em um grupo de reflexão, sendo que reproduzo aqui (com algumas considerações pessoais) alguns dos assuntos que foram abordados:
1. Compreender o valor da opinião contrária é aprender com ela. Aproveitar as diferenças é sinal de inteligência.
2. Com a sua capacidade infinita de criar e renovar-se, o homem tem o poder de mudar a si mesmo e ao mundo que o rodeia. Aí reside a responsabilidade da quebra de paradigmas (isto é, da "cultura geral vigente"), pois podemos mudar o comportamento através da mudança do pensamento!
3. Engana-se quem diz que o homem é um animal que sabe pensar. Na verdade, a inteligência é uma dádiva divina, mas cabe ao homem continuamente investir em aprender a pensar.
O ato de pensar não é uma dádiva apenas; depende também da vida social!
Podemos, sim, afirmar que o que difere o homem dos demais animais é a inteligência (além da afetividade, mas essa é conversa para outra ocasião), porém não se deve esquecer que o que difere os homens uns dos outros é a qualidade do pensamento.
Das sagradas escrituras, aprendemos que o homem foi feito à imagem e semelhança de Deus, na inteligência e na vontade. Da biologia, aprendemos que o pensamento é uma reação química, própria dos neurônios e de suas sinapses. Da sociologia, retiramos que o pensamento é um atributo a ser aprendido através do convívio. Já a filosofia nos diz algo como "pensamento é o outro nome que se dá ao destino".
Todas as definições estão corretas, sendo sua principal virtude instigar-nos à relevância do assunto, para a vida de cada um de nós.
Hoje, creio que a qualidade humana mais desejada para profissionais de todas as áreas é a capacidade de pensar adequadamente (ao contrário do que já foi em outras eras, em que se desejavam pessoas que não pensassem, mas que fossem apenas capazes de realizar trabalhos repetitivos. Pensamento atrapalhava, pois desenvolvia a crítica).
4. O ato de pensar com qualidade resulta em comportamentos capazes de construir um trabalho dotado de dois componentes: produção e felicidade. Produzir sem ser feliz lembra a escravidão dos primeiros séculos de nosso país. Por outro lado, tentar ser feliz sem produzir resvala para a futilidade e para a ilusão.
Postado por Marcos de Lacerda Pessoa às 17:02 0 comentários
A força da vontade
Certamente, um inconformismo me persegue! Trata-se de uma intranqüilidade com respeito ao estado atual das coisas, acompanhada de um desejo de mudar.
Postado por Marcos de Lacerda Pessoa às 16:48 0 comentários
Qual é o seu talento?
Havia um homem muito rico, possuidor de vastas propriedades, que era apaixonado por jardins. Os jardins ocupavam o seu pensamento o tempo todo e ele repetia sem cessar: O mundo inteiro ainda deverá transformar-se num jardim. O mundo inteiro deverá ser belo, perfumado e pacífico. O mundo inteiro ainda se transformará num lugar de felicidade.
As suas terras eram uma sucessão sem fim de jardins, jardins japoneses, ingleses, italianos, jardins de ervas, franceses. Dava muito trabalho cuidar de todos os jardins. Mas valia a pena pela alegria. O verde das folhas, o colorido das flores, as variadas simetrias das plantas, os pássaros, as borboletas, os insetos, as fontes, as frutas, o perfume… Sozinho ele não daria conta Por isso anunciou que precisava de jardineiros. Muitos se apresentaram e foram empregados.
Aconteceu que ele precisou de fazer uma longa viagem. Iria a uma terra longínqua comprar mais terras para plantar mais jardins. Assim, chamou três dos jardineiros que contratara, e disse-lhes: Vou viajar. Ficarei muito tempo longe. E quero que vocês cuidem de três dos meus jardins. Os outros, já providenciei quem cuide deles. A você, Paulo, eu entrego o cuidado do jardim japonês. Cuide bem das cerejeiras, veja que as carpas estejam sempre bem alimentadas… A você, Hermógenes, entrego o cuidado do jardim inglês, com toda a sua exuberância de flores espalhadas pelas rochas… E a você, Boanerges, entrego o cuidado do jardim mineiro, com romãs, hortelãs e jasmins.
Ditas essas palavras, partiu. Paulo ficou muito feliz e pôs-se a cuidar do jardim japonês. Hermógenes ficou muito feliz e pôs-se a cuidar do jardim inglês. Mas Boanerges não era jardineiro. Mentira ao oferecer-se para o emprego. Quando ele viu o jardim mineiro disse: Cuidar de jardins não é comigo. É demasiado trabalho…
Trancou então o jardim com um cadeado e abandonou-o. Passados muitos dias voltou o Senhor, ansioso por ver os seus jardins. Paulo, feliz, mostrou-lhe o jardim japonês, que estava muito mais bonito do que quando o recebera. O Senhor dos Jardins ficou muito feliz e sorriu. Hermógenes mostrou-lhe o jardim inglês, exuberante de flores e cores. O Senhor dos Jardins ficou muito feliz e sorriu.
E foi a vez de Boanerges… E não havia forma de enganar: Ah! Senhor! Preciso de confessar: não sou jardineiro. Os jardins dão-me medo. Tenho medo das plantas, dos espinhos, das lagartas, das aranhas. As minhas mãos são delicadas. Não são próprias para mexer na terra, essa coisa suja…
Mas o que me assusta mesmo é o fato das plantas estarem sempre a transformar-se: crescem, florescem, perdem as folhas. Cuidar delas é uma trabalheira sem fim.
Se estivesse em meu poder, todas as plantas e flores seriam de plástico. E a terra estaria coberta com cimento, pedras e cerâmica, para evitar a sujeira. As pedras dão-me tranqüilidade. Elas não se mexem. Ficam onde são colocadas. Como é fácil lavá-las com esguichos e vassoura! Assim, eu não cuidei do jardim. Mas tranquei-o com um cadeado, para que os traficantes e os vagabundos não o invadissem.
E com estas palavras entregou ao Senhor dos Jardins a chave do cadeado. O Senhor dos Jardins ficou muito triste e disse: Este jardim está perdido. Deverá ser todo refeito. Paulo, Hermógenes: vocês vão ficar encarregados de cuidar deste jardim. Quem já tinha jardins ficará com mais jardins.
E, quanto a você, Boanerges, respeito o seu desejo. Não gosta de jardins. Vai ficar sem jardins. Gosta de pedras. Pois, de hoje em diante, irá partir pedras na minha pedreira…
Esse texto é uma adaptação - criada por Rubem Alves (Gaiolas ou Asas – A arte do vôo ou a busca da alegria de aprender - Ed. Asa, Porto, 2004) - da Parábola dos Talentos (Mateus 25, 14-30), a qual, independente da crença que cada um tenha, entendo que todos deveriam ler e refletir sobre ela.
Postado por Marcos de Lacerda Pessoa às 09:02 0 comentários
quarta-feira, 10 de junho de 2009
Digital na concepção
Grande parte dos jornais e revistas on-line são adaptações (muitas delas, bem mal elaboradas!) das suas versões físicas originais. A Salseiro é a primeira revista digital voltada exclusivamente ao público universitário, tendo sido concebida especificamente para o meio on-line. A produção é da Digital Pages, empresa responsável por publicações digitais da Editora Abril, O Estado de S.Paulo, Avon, e de diversas outras organizações. Mais sobre o assunto aqui.
Postado por Marcos de Lacerda Pessoa às 17:53 0 comentários
Iniciativa própria
Postado por Marcos de Lacerda Pessoa às 17:46 0 comentários
Novos padrões na mídia
O Huffington Post é um integrador de notícias e opiniões que está inovando na área da comunicação, ao focar em jornalismo investigativo.
É impressionante a quantidade de acessos que possui, o que tem atraído grandes verbas publicitárias.
A sua fundadora, Arianna Huffington, ao receber seu prêmio no The Webby Awards, soltou (de forma irônica) a seguinte frase:
-"Eu não matei os jornais. OK?"!!!
Postado por Marcos de Lacerda Pessoa às 16:33 0 comentários