sábado, 27 de junho de 2009

O que estamos fazendo para nossos filhos; e para nós mesmos?


A vida é "um processo", é um permanente aprendizado.

Um profissional que está em vias de se aposentar, não ganhou a sua experiência de uma hora para outra: foram anos e anos de pequenas doses de aprendizagem.

Aprendizagem que, muitas vezes, nem percebemos quando ocorre, considerando que o processo é "homeopático".

Lembrei-me disso quando vi o filho de um amigo, que eu não encontrava há anos. -"Como ele mudou!", disse eu; e o pai ficou surpreso com isso, pois certamente não percebe a mudança ocorrida, justamente por conviver diariamente com o filho! Para ele, as mudanças são homeopáticas (e, portanto, "não percebidas"); para mim, que não o via há muitos anos, foram radicais!

Assim, é fundamental estarmos sempre no modo "aprender", captando e registrando, sempre, tudo o que podemos. Desta maneira, com o passar dos anos, as pessoas nos verão como "experientes", mesmo que não percebamos que, realmente, nos tornamos experientes com o passar dos anos!

Considero a educação como algo fundamental: a educação contínua, a qualquer tempo e em qualquer lugar.

E, para que ela ocorra com o maior aproveitamento possível, em toda e qualquer fase de nossas vidas, é crucial que tenhamos o melhor ambiente possível, que a propicie e a favoreça.

Lembrei agora de um vídeo que uma vez assisti, o qual é realmente emocionante!

[Pausa para tentar achar novamente o vídeo, na Internet...].

Encontrei! E vou disponibilizá-lo, mais abaixo. Ele reflete as nossas incongruências, o nosso pouco caso com as nossas próprias crianças que, para aprenderem e evoluírem, precisam ter "os ambientes adequados" para tal.

Mesmo que uma criança vá para a escola, como é possível que ela aprenda bem, se a sua família vive brigando, ou se alguma pessoa em sua casa bebe e se torna violenta, ou ainda, se o seu pai é mandado para a guerra?

Da mesma forma, como um profissional pode aprender, se a sua empresa não lhe dá as mínimas condições (nem o tempo, nem a serenidade, nem a necessária ajuda financeira,...) para que ele efeitvamente aprenda, evolua e consiga, assim, produzir mais e melhor para a empresa e para a sociedade?

Assista ao emocionante vídeo, em que o pai, após ter ficado 7 meses na guerra do Iraque, retorna aos EUA e decide surpreender o seu filho de 6 anos de idade, na escola:



Repito, então, a pergunta:

O que estamos fazendo para nossos filhos; e para nós mesmos?


SER a diferença

Como as mudanças estão ocorrendo de forma cada vez mais acelerada, em todas as áreas do conhecimento e da atividade humana, precisamos estar preparados para tomarmos decisões em prazos cada vez mais curtos, sempre com tranqüilidade e total serenidade. E assim sendo, melhor do que pensarmos em “fazer” a diferença, deveremos pensar em SER a diferença (isto é, ser mais do que aquilo que somos no momento atual).

Podemos dizer que o profissional que “É” a diferença, é aquele que:

- nunca desiste (recorrendo ao chavão: “ele pode perder uma batalha, mas não a guerra”);

- possuir a capacidade de mudar sua forma de pensar e agir, sempre que a ocasião assim o exigir. Mas, ao ter em mente que muito do que funciona hoje poderá se tornar obsoleto amanhã, nunca deve se aquietar, habituando-se a estar em constante transformação;

- segue seu caminho aprendendo e se aperfeiçoando continuamente;

- compreende o trabalho como tendo um significado maior, gerando motivação, prazer, prosperidade e reconhecimento. Isto equilibra de forma mais harmoniosa seus desempenhos pessoal e profissional, facilita o trabalho em equipe e estimula a criatividade e a inovação;

- tem seu auto-conhecimento em grande conta, sabendo quais são seus limites e procurando sempre superá-los. Sabe que não é perfeito, mas procura sê-lo através de um aprimoramento constante de suas habilidades e de suas atitudes. Tem competência para desenvolver suas próprias competências;

- pára para pensar;

- pensa para agir;

- age para mudar;

- muda para evoluir;

- evolui para SER;

- É para vencer; e

- vence por si mesmo!

A seguir, você poderá assistir a um vídeo impressionante, que só tomará 45 segundos do seu tempo.



Você provavelmente terá que vê-lo por uma segunda vez, para perceber o passarinho entrando no motor (se for necessário, assista ao vídeo em tela cheia).

Trata-se de uma filmagem realizada no "cockpit" de um F-16.

Veja o que eu falei mais acima: mesmo diante de uma situação extremamente tensa, as pessoas tomaram decisões rápidas, de forma serena (decisões "bem pensadas", pois se assim não o fosse, o resultado teria sido certamente catastrófico!).

Ao decolar do aeroporto Tyndall AFB, um pássaro entra no motor do F-16.

No banco da frente, um estudante; no traseiro, o instrutor.

Trata-se de um "Bird Strike", como é visto através do "Heads Up Display" (HUD) do avião. Você pode visualizar o passarinho momentos antes de ele atingir o motor do F-16. E pode ouvir a voz do sistema de alerta da aeronave informando que havia um problema, e o identificando por "D-6 NL", o que significa "não há rotação no motor".

Eles fizeram duas tentativas de religar ("relight") o motor do jato, mas o passarinho havia feito um estrago enorme, e os tripulantes tiveram que ejetar.

Os dois tripulantes trataram da questão com serenidade. Apesar da respiração intensa que pode ser ouvida, eles foram absolutamente racionais em suas ações.

Eles ainda voaram para longe, para se afastarem para uma região menos habitada, antes de ejetarem. A velocidade no ar pode ser observada no canto superior esquerdo do HUD: ela cai para a casa dos "120" quando eles lutam para reativar o motor, mas o nariz do jato aponta para o solo e o avião mergulha, com a velocidade aumentando para "175", um pouco antes do impacto.

Isso demonstra o quão rápido nossos dias podem "se despedaçar" por completo: foram apenas 45 segundos, do impacto do passarinho até os tripulantes ejetarem.

No final das contas: resultado positivo! Eles percorreram o "Emergency Checklist", realizaram duas tentativas de reativação do motor e escolheram para o impacto do avião um inabitado campo de plantação, antes de ejetarem.

Você pode acompanhar o áudio e ouvir as conversas entre o piloto (aluno) e o instrutor, e em seguida a conversação com a torre.

Pode até mesmo ouvi-los dizer que eles estão "punching out" (uma gíria, muito usada nas lutas de box, para denominar alguém que está lutando muito, mas não consegue mais manter-se "de pé"). A torre parece não entender tudo completamente, e não compreende a relevância da última transmissão.

A última chamada da torre pelo rádio já é feita com a aeronave vazia. O vídeo continua até o impacto final, mesmo depois de os dois tripulantes já terem ejetado. Você ainda pode ver as linhas de plantação tornando-se cada vez maiores.

Um ótimo trabalho dos dois, mantendo-se serenos e levando o jato para longe das áreas habitadas.

Ninguém ferido! Sucesso! (apesar de o passarinho ter custado à população, pagadora de impostos, "alguns" milhões de dólares!).

O instrutor, que comandou a operação, sem sombra de dúvida "É" a diferença entre uma situação resolvida da melhor forma possível e uma tremenda catástrofe (que poderia ter ocorrido!).

[obrigado, LASM, pelo envio do vídeo!]

Novos Negócios


Várias empresas possuem (ou estão criando) suas áreas de Novos Negócios.

É uma espécie de área de P&D, só que mais focada em resultados práticos. Os dirigentes de hoje - normalmente formados em uma época em que a economia empresarial foi supervalorizada e "receita>despesas" era a única consideração que realmente importava ao empresário fazer -, tendem a preferir "Novos Negócios" do que "P&D".

Em todo caso, o termo "novos" pressupõe
inovação, o que deve ser um dos principais pilares da estratégia empresarial, especialmente nesta nossa era da informação.

Algumas empresas iniciam seus processos de inovação por uma pesquisa de mercado. Acham que, assim, vão criar o novo e este será adequado aos consumidores.

Pergunto: é possível imaginar um Vicent van Gogh ou um Rodin fazendo uma "pesquisa de mercado", antes de produzirem algo original?

Só em pensar nessa hipótese já nos faz rir, não é mesmo?

Eu, particularmente, prefiro antes analisar "os sonhos dos consumidores" do que "o mercado", que na minha opinião é um conceito muito grosseiro e puramente do "economês".

Nada contra os economistas, mas para conceber e desenvolver qualquer novo negócio, prefiro me imaginar não como um economista
per se, mas mais como um diretor de teatro ou cinema: reunindo e organizando talentos de diferentes campos para se chegar a um resultado, que para início de conversa não é um produto "massificado" (no entendimento tradicional), mas um produto que consiga falar para as massas de um modo diferente, como um filme de Steven Spielberg, Alfred Hitchcock, Frederico Fellini, Quentin Tarantino ou de Stanley Kubrick. Todos criadores geniais! Todos grandes inovadores!

[Uma pequena pausa, para um rápido vídeo:]



E, para que se consiga tal coisa, é necessário que façamos uso de algumas características que já são mais raras na cultura empresarial de hoje, como por exemplo:
sensibilidade, intuição e coragem para aceitar riscos maiores.

Mas alguém pode perguntar: dentro desse modelo, como poderemos medir "o potencial" de negócios novos (inovadores)?

O primeiro (e central) parâmetro para isso é apresentá-lo para algumas pessoas e essas dizerem coisas como: - "
Eu quero isso para mim!". - "Quando posso ter esse produto?". - "Quando esse serviço estará dsponível na região onde eu moro?". Essas importantes manifestações identificam a (fundamental) criação de um relacionamento entre o OBJETO (novo produto, novo serviço) e o SUJEITO (o indivíduo, potencial comprador ou usuário daquilo).

Em segundo lugar, o OBJETO deve se tornar um canal através do qual o SUJEITO passa a transmitir os seus valores, o seu "status" e a sua "personalidade" aos outros. Isso acontece claramente na "moda", em que as pessoas passam a utilizar determinada marca de roupa, por ela possuir algum "significado social"; sendo o uso daquela marca uma forma de comunicar os seus próprios e distintos valores pessoais, e até mesmo o seu "status"e o seu "estilo".

(Claro! Nada disso é "regra absoluta", que vai servir para todo e qualquer caso!)

Outros parâmetros também podem ser analisados, tais como funcionalidade e preço. Mas a empresa que passa a disputar unicamente por "preço", acaba fatalmente cortando os seus custos exageradamente e, com isso, baixando a qualidade do OBJETO. E isso lhe será realmente FATAL!

Essas são apenas algumas considerações sobre o assunto, que na minha opinião tem (ou deveria ter) muito mais de
sensação e imaginação do que de pesquisa de mercado e previsões econômico-financeiras.

E em seguida termino este post, com o meu carimbo preferido:


Diferencial competitivo

No trabalho, uma das expressões que mais tenho escutado ultimamente é “fazer a diferença”.

Essa frase tem sido tão utilizada nas empresas, sem a devida reflexão, que dizê-la só acaba deixando os profissionais mais estressados e menos preparados para o desempenho de suas atividades.

Vamos, então, fazer algumas considerações a respeito disso:

Se procurarmos no Pai dos Burros, acharemos muitos significados para a palavra "fazer", mas dentre eles está "vir a SER, tornar-se". Fantástico!

E a palavra "diferença", que quer dizer "subtração", também significa "caráter que distingue um SER de outro ser".

Seguindo essas definições, certamente não estaríamos errando se disséssemos que "fazer a diferença" seria "vir a SER uma pessoa com características que (claramente) DISTINGUIRÃO, você, de outra (ou das outras) pessoas".

Uma outra palavra que também tenho ouvido muito é "diferencial" (- "Qual é o nosso diferencial?". - "Precisamos urgentemente identificar um diferencial competitivo!"...). Inicialmente, custei a entender o termo, pois como minha formação é de engenheiro e matemático, aprendi que um "diferencial" é usado para se determinar como uma variação infinitesimal de uma determinada grandeza pode afetar outras grandezas a ela relacionadas. Portanto, cheguei à conclusão de que não foi um matemático e nem um engenheiro que cunharam a expressão "diferencial competitivo", pois se o fossem, iriam querer falar de diferenças infinitesimais (isto é, muito pequenas!), o que não seria o caso. E também sei que não foi um mecânico, pois para ele um "diferencial" significaria aquele elemento que conecta o eixo de saída da caixa de câmbio aos dois semi-eixos que fazem mover as rodas traseiras. Enfim!... Vamos deixar isso de lado por enquanto e retornar ao assunto original, seguindo em frente com o raciocínio!...



Voltemos, então, ao "SER".
Cada SER humano, com base em seus conhecimentos e nas suas habilidades desenvolvidas ao longo dos anos, acaba criando seu próprio "diferencial" (confesso que ainda não me habituei totalmente a esse termo!), isto é, no entendimento vigente, aquilo que ele sabe "fazer bem" e "cada vez melhor" (e que o faz SER, claramente, identificado por aquilo).

O que precisamos tomar consciência, é de que ninguém nasce sabendo; portanto, para que se tenha um "diferencial", ou para que se possa "fazer a diferença", é necessário muitas outras condições do que aquelas que o Pai dos Burros nos ensina!

Mas entendo que, antes de entrarmos nessas condições, seria preciso "ajustar" os termos, passando a adotar "SER a diferença" ao invés de "fazer a diferença". Por que?
Primeiramente porque, como vimos, "fazer" pode ser entendido como "vir a SER". Em segundo lugar, porque, na minha visão, se as pessoas deixassem de dar tanta importância ao "fazer" e passassem a priorizar o SER, as empresas seriam muito MAIS SÓLIDAS; e a sociedade, certamente seria MUITO MELHOR! Por isso!...

Agora sim, com "tudo no lugar", podemos tratar de algumas (dentre muitas outras) características para que uma pessoa possa SER a diferença:

A primeira delas é ser apto e habituado a "tomar a dianteira" e a "assumir iniciativas", especialmente quando há um imobilismo evidente. A segunda é ser desprendido e suficientemente disposto para
"correr os riscos de oferecer ajuda", mesmo quando ela não é solicitada (veja um excelente exemplo dessas duas primeiras características, no meu último post!).

Mas é preciso mais: é fundamental montar uma boa equipe (constituída por pessoas que entendam a NECESSIDADE natural da EVOLUÇÃO e que estejam dispostas a APRENDER para evoluirem). E é necessário, também, fazer com que cada um da equipe aprenda a efetivamente "TRABALHAR EM EQUIPE". E isso é simples! Basta com que cada um compreenda que uma andorinha só não faz verão, assim como UMA ESTRELA SÓ não ilumina céu algum. Para iluminar, é preciso uma CONSTELAÇÃO. Potanto, é CRUCIAL que "O TIME" brilhe, pois do contrário, ninguém sai vencedor.



Finalmente (esse post já está maior do que eu havia inicialmente imaginado para ele!), cada membro da equipe deve compreender que a evolução depende DE SÍ PRÓPRIO. O lider (ou todo o grupo) pode estimular a mudança, mas a VONTADE e a DECISÃO por querer "SER a diferença" (ou "TORNAR-SE" a diferença) é absolutamente INDIVIDUAL.

E se o INDIVÍDUO não mudar ele certamente continuará vendo o novo com OS MESMOS "olhos velhos". Desta forma, em última análise, ele continuará enxergando "o velho". E insistirá que "nada mudou", simplesmente pelo fato de que NÃO CONSEGUIRÁ VER as muitas mudanças (inclusive porque elas estão essencialmente no SER, e não somente no FAZER).

Pararei por aqui (por enquanto), até para que haja uma maior reflexão sobre o tema. Voltaremos mais tarde, espandindo um pouco mais esse assunto.

Até!...


sexta-feira, 26 de junho de 2009

Liderança e soliedariedade


Todos que ocupam lugares de comando deveriam pensar assim.

Veja que grande espírito de solidariedade!

Líder não manda, encaminha, orienta e fica atento a todo momento. Ele não é estrela. Surge quando necessário. Faz o essencial. Ele vive o sucesso do liderado.

A menina, 13 anos, ganhou um prêmio e foi cantar o Star Spangled Banner, o hino dos EUA, no jogo da NBA. Vinte mil pessoas no estádio, ela afinadinha.

Aí o braço tremeu, ela engasgou, esqueceu a letra... DEU BRANCO! Treze anos. Sozinha, ali no meio...

O PÚBLICO ESTUPEFATO ameaça uma VAIA.

De repente, Mo Cheeks, técnico dos Portland Trail Blazers, aparece ao seu lado e começa a cantar, incentivando- a, e trazendo o público junto.

Bonita CENA e, o que é mais incrível, só o técnico tomou a iniciativa de ir até lá para ajudar, enquanto os demais à volta dela só observavam estupefatos.

Mostra como uma atitude de LIDERANÇA e SOLIDARIEDADE NA HORA CERTA pode fazer uma grande diferença, para ajudarmos um ser humano e mudar a história do JOGO da vida.

Será que isso já não aconteceu em nossas vidas?

TEM GENTE QUE ESTÁ NO MUNDO PARA AJUDAR... OUTROS PARA VAIAR.

Se tivermos pessoas com essa atitude, não estaremos sós.

Uma mão amiga, na hora certa, é tudo!


Assista ao vídeo:



Obrigado, C.G. Langner, pelo envio dessa magnífica história, mostrando como um simples gesto de incentivo pode FAZER A DIFERENÇA!

Todos temos plena capacidade de nos superarmos. Muitas vezes, o que falta é apenas um incentivo!


O ócio e o modelo do "E"



Hoje, disseram-me que a palavra "negócio" teria sua origem em "negar o ócio".


Pode ser!... No entanto, entendo que praticar o ócio não significa sentar à sombra de uma árvore e ficar olhando a grama crescer.


Compreendo o ócio como sendo o momento dedicado ao prazer, o qual pode ser muito produtivo, quando é encontrado, por exemplo, nas reflexões, no estudo, na oração, na meditação, na literatura, na música, no esporte, na gastronomia, nas artes de uma maneira geral, nas relações humanas positivas.


Além disso, podemos entender que, quando conseguimos um prazer verdadeiro na atividade (ou no trabalho) que realizamos, estamos nos dedicando ao ócio!


A meu ver, o "ócio criativo", pregado pelo Domenico de Masi, não pode ser confundido com vagabundagem. Mas deve ser, sim, o encontro do trabalho com o aprendizado e o prazer.


Antigamente, existiam lugares específicos para a pessoa trabalhar (o chamado "emprego"), locais para aprender (a "escola"), e outros ainda para a diversão (a praia, o restaurante, o bar, o cinema,...) . Hoje, entendo que devemos buscar construir ambientes em que essas três necessidades do homem moderno sejam atendidas, simultaneamente!


Penso que o maior inimigo disso é o "OU" (trabalhar "OU" aprender "OU" divertir-se). Será que não é possível ser criativo e buscar formas em que se possa substituir os "OUs" pelos "Es"?


Estou certo que sim! E este (o modelo do "E") é, sem dúvida alguma, o mais inteligente de todos, sendo a tendência para as sociedades evoluídas, pois amplia os horizontes das pessoas, tornando-as mais felizes "E" ao mesmo tempo mais criativas "E" mais produtivas.


O "OU" limita; o "E" amplia!


Além disso, deste modo, as pessoas poderão praticar o ócio sem se sentirem culpadas ou com remorso. E serão, certamente, bem mais felizes!


quinta-feira, 25 de junho de 2009

Pensamento



Para dar saltos altos
é preciso tirá-los primeiro!



Gameplayers - Gameblockers - Gamechangers


Eles estão em todas as empresas!

Sobre esse assunto, assista à entrevista do Ricardo Neves, clicando aqui.


posterous



Nunca foi tão fácil blogar!


Empresa transparente


Esse vídeo é impressionante!

Uma fábrica "limpa", plantada no meio de uma cidade e colocando seus clientes dentro dela, conhecendo e verificando "ao vivo" os seus processos.


[Obrigado, LASM!]


Um mundo multi-dispositivo

Ainda falta padrão para construir infraestrutura móvel.

Companhias buscam alternativas para dar mobilidade aos profissionais.



O iPhone é chique, relevante e inovador - tudo o que a Kraft Foods quer ser. Então quando a Apple negou o pedido da Kraft de se juntar ao programa piloto do novo iPhone 3G no ano passado, dizendo que eles já tinha participantes o suficiente, "nós não aceitamos não como resposta", diz Dave Diedrich, VP de sistemas da informação da Kraft.

Mais ou menos 1.800 empregados da Kraft decidiram gastar sua parte destinada para celulares nos iPhones. Eles têm acesso a email e contatos no Microsoft Oulook. E mais, o time de Diedrich está trabalhando com as questões de segurança de rede para que os usuários do iPhone acessem o servidor SharePoint da Microsoft da empresa, onde os empregados gerenciam documentos e projetos e colaboram com wikis internos e blogs. Além disso, buscam conectar aos clientes móveis via aplicativos como o iFood Assistant, um download do iPhone para pesquisa de receitas e ingredientes que a Kraft postou na Apple App Store em dezembro de 2008.

O que os empregados da Kraft não podem fazer é acessar quaisquer BlackBerry da Research In Motion (RIM). Eles podem gastar seus orçamentos apenas em um dispositivo que funcione com a sincronia do software ActiveSync da Microsoft - e o BlackBerry não é um deles. A Kraft apenas não tem a estrutura para dar suporte a outra suíte de software de servidor, diz Diedrich.

A maioria das empresas já não questiona se dão pelo menos algum acesso aos empregados via smartphones e outro com dispositivos handheld. Dois terços das empresas utilizam ou planejam utilizar aplicativos móveis, segundo uma pesquisa recente da InformatioWeek EUA com 412 profissionais de tecnologia. As questões que eles encontram são em como prover acesso ao, como fazer isso, de quem deveriam conseguir acesso, e quais tipos de dispositivos.

No cerne desta complexidade está o software - programas que estão nos dispositivos, nos servidores que eles acessam e direcionam o trafego entre os dois. No lado do sistema operacional, o iPhone OS, o Android do Google e o Palm WebOS se juntam a um mercado já saturado que inclui o BlackBerry OS, Windows Mobile, Symbian, Palm OS, e variadas ofertas do Linux. Fabricantes de dispositivos lutam para impressionar os consumidores ávidos por características novas, e não para oferecer um upgrade de preferência para os melhores caminhos da empresa - a Apple já está no iPhone 3.0 OS em menos de dois anos. Mudança que pode rapidamente tornar obsoleto os aplicativos que foram desenvolvidos para funcionar com um sistema de rolagem em vez de um touchscreen.

Também não há padrão para construir uma infraestrutura móvel. Deveria o acesso ser baseado em browser, para se chegar à complexidade específica por dispositivo? Seria ideal, sim - mas este método raramente funciona porque as pessoas precisam de acesso offline, se caso estiverem em um avião ou em um ponto sem cobertura.

Quais aplicativos empresariais devem ser mobilizados primeiro? RH, colaboração, CRM, supply-chain?

Alguns fabricantes prometem aplicativos móveis fora da caixa, mas a maioria das empresas devem trazer o middleware para que eles funcionem. Finalmente, existe uma questão de hardware: É possível bancar o suporte a vários dispositivos para uma dada aplicação de negócios? Um mundo multi-dispositivo parece cada vez mais inevitável.

O mercado consumidor está direcionando a demanda para que os dispositivos com iPhone sejam bacanas, a mesma pressão acontecerá com o software. Lojas de aplicativos online como a BlackBerry App World e a Windows Marketplace For Mobile esperam conseguir o mesmo sucesso da App Store da Apple.

A Oracle, por exemplo, diz que seu aplicativo Business Indicators app, que permite os usuários de iPhone acessar seu software de business intelligence (BI), teve o download feito por mais de 44 mil vezes desde julho.

O software é grátis, mas as lojas de TI devem para a Oracle milhares de dólares pelos conectores aos sistemas de back-end. Tem ainda a crescente linha de empregados pedindo TI para suportar os aplicativos móveis de várias lojas online.

Quinta-feira (25/06), na segunda parte da reportagem, veja o caso da Jazz Farmacêutica, que adotou dois aparelhos para suportar equipe comercial.

Fonte:
Mary Hayes Weier, InformationWeek EUA, 24/06/2009.

[Obrigado, Giba!]


quarta-feira, 24 de junho de 2009

Agora você pode encontrar textos...




...buscando pelo jornalista que o escreveu!

Crie e publique o seu...




...próprio e-book!

Dois bons textos!






terça-feira, 23 de junho de 2009

Numerati chega tarde



Em 2006, a BusinessWeek publicou esta matéria, onde Stephen Baker fala sobre como a matemática está penetrando em todas as diversas áreas da atividade humana.

Agora, ele publica um livro, Numerati, em que se aborda exatamente a mesma coisa, enfocando os aspectos da coleta de informações que se faz na web a respeito de cada internauta e os impactos disso na previsão de comportamentos (de compras, doenças, resultados de eleições, etc).

No livro, ele também oferece como exemplo a construção de pisos sensíveis (SensFloor), mas não me impressionei nem um pouco com isso. Em instituições intensivas em inovação tecnológica (como MIT, California Berkeley, Stanford, CalTech e muitas outras), isso seria apenas "mais uma" idéia.

O livro pode ser interessante para o leigo, mas para quem está diariamente "mergulhado" nesses asuntos, é bem superficial e eu diria, até mesmo...

...outdated!


segunda-feira, 22 de junho de 2009

Penso que temos muito a aprender com ele!

Talento? Claro, de sobra!

Visão do todo? Sem dúvida!

Mas também muito treinamento e...

...enorme fé no seu próprio potencial!


Assista ao vídeo:

A Diferença entre "Foco no Problema" e "Foco na Solução"

Quando a NASA iniciou o lançamento de astronautas, descobriram que as canetas não funcionariam com gravidade zero.

Para resolver este "enorme" problema, contrataram a Andersen Consulting, hoje Accenture.

Empregaram uma década e 12 bilhões de dólares, conseguiram desenvolver uma caneta que escrevesse com gravidade zero, de ponta cabeça, debaixo d'água, em praticamente qualquer superfície incluindo cristal e em variações de temperatura desde abaixo de 0 até mais de 300 Celsius...

...Os russos utilizaram um lápis.



Este texto não passa de uma lenda, pois tanto os russos como os americanos utilizavam o lápis nas suas viagens espaciais até terem criado canetas especiais para o uso em gravidade zero.

O valor apontado para o desenvolvimento da caneta, também é falso, quem desenvolveu a caneta foi uma empresa privada, que registrou a sua patente (# 3.285.228 - Anti-Gravity Pen) e teve o custo à empresa de 12 milhões de dólares.

Depois de dois anos de testes na NASA, as novas canetas passaram a ser usadas pelos astronautas americanos a partir de outubro de 1968 na missão Apollo 7. Os russos também as adotaram a partir dessa época.

Pode-se perguntar: "Porque não continuaram usando o lápis para escrever no espaço?"

Na Terra, se o bico do lápis se parte, o grafite é atraído para o chão, não causa qualquer transtorno; agora no espaço, não existe gravidade, logo o grafite ficava flutuando, o que podia entrar para dentro dos ouvidos dos astronautas, ou para os olhos. E temos de ter em atenção que o grafite é um material que conduz corrente elétrica, e só o fato de escrevermos com um lápis, liberta pó de grafite enquanto se vai gastando, no espaço, o grafite pode introduzir-se nos circuitos elétricos, e digamos que um curto-circuito no espaço não é muito agradável, nem muito fácil de resolver.

O texto contido na mensagem pretende ilustrar alguma técnica ou procedimento na busca de uma solução para problemas complexos. Os autores esqueceram, no entanto, de mencionar as variáveis mais importantes: o ambiente onde vai ser usado o instrumento em causa, quem o vai utilizar, que impactos pode ter e se compensam os benefícios da implementação da solução.

domingo, 21 de junho de 2009

Ser empreendedor é...


...fazer o que ninguém fez

...encontrar novas soluções para antigos problemas

...antecipar respostas a perguntas ainda não formuladas

...agilizar processos

...facilitar trâmites

...acelerar resultados

...[como um amigo sempre diz] colocar o sorriso antes do motivo para sorrir

...gerar riqueza

...patrocinar progresso

...criar vida!



Se você prestat atenção, verá que a História da humanidade registra somente os atos de empreendedorismo. O que não se enquadra nessa categoria é lembrado apenas por curiosidade (história factual) ou simplesmente é esquecido. Descobertas, conquistas e invenções não são fatos casuais, mas resultados de visões, sonhos, planificações e decisões corajosas, sempre seguidos de provações, privações e sofrimentos antes que cheguem a glória e o reconhecimento.

Os avanços da sociedade e da própria humanidade deveram-se a empreendedores. E é importante dizer que todos somos empreendedores, pois essa é uma característica humana. Quando não o estamos sendo, é porque certamente estamos auto-boicotando a nossa essência, talvez (mal) orientados por algum modelo ou paradigma idiota ou sufocante. Por isso, faço um apelo que se medite seriamente sobre isso, para que voltemos à nossa origem vitoriosa:

É preciso (mais do que nunca) que pensemos e atuemos como empreendedores! Pois é para isso que fomos concebidos.

Sugestão de leitura:
"A Parábola dos Talentos" (Mt 25, 14-30).



Primeiro Ministro inglês fala do valor da banda-larga para o desenvolvimento



"O acesso à Internet em banda-larga logo será essencial para todos. Somente uma Grã Bretanha digital poderá libertar a imaginação e a criatividade; e isso assegurará para nós, e para nossas crianças, os melhores empregos do futuro, numa economia global".

- Gordon Brown, Primeiro Ministro da Grã Bretanha

Veja todo o excelente texto aqui (em Inglês)



Você é viciado em Internet?




Descubra, fazendo este teste.