quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Serão os últimos dias do mouse e do teclado?

Após os muitos anos de dominância do mouse e do teclado (QWERT), a Apple começa a lançar seus iPhones e iPads, que passam um pouco a mudar isso.

Mas as mudanças não pararão por aí. Há empresas estudando outras alternativas. É o caso da Oblong. Assista ao vídeo abaixo:



g-speak overview 1828121108 from john underkoffler on Vimeo.

Inovar é desenvolver e é gerar novas e melhores faturas


É urgente que se altere esse foco excessivo na pesquisa de caráter puramente acadêmico.

A China e a Índia fizeram isso e passaram a apostar no setor produtivo.

Em 2001, a China investia 0,95% de seu PIB em Pesquisa e Desenvolvimento. Passou a focar na pesquisa associada com a Inovação no setor produtivo. Hoje, a meta já é de 2,5% do PIB em PD&I. E o número de patentes que os chineses registram nos EUA tem crescido a uma taxa anual de 25%.

A Índia, em 1998, superou o número de patentes do Brasil. De lá para cá, também passou a focar em P&D para a Inovação a ser colocada no mercado. No ano passado, registrou seis vezes o número de patentes do Brasil.

O Brasil carece de uma melhor relação enrtre as empresas, as universidades e o governo. Além de investimento em gestão!



O que nos falta

Há 10 anos, o que faltava para uma maior produção de inovação no Brasil era qualificação, recursos e legislação.

Hoje, melhoramos muito nesses três itens. As nossas universidades públicas, em geral, já possuem toneladas de mestres e doutores. Os recursos existem. E a legislação é abundante: Lei do Bem, Lei da Inovação, Lei da Informática, Empreendedor Individual, Leis concedendo insenções diversas,...

O que falta hoje, no meu entendimento, é:

1.
Foco. Nas nossas universidades, praticamente cada pesquisador faz o que quer, desenvolvendo a linha que melhor lhe convém. Não há planos institucionais a serem seguidos e financeiramente suportados dentro de uma política geral planejada.

2.
Gestão. A ineficiência nessa área é brutal! Além disso, ainda se valorizam demais os papers publicados, enquanto que verbas direcionadas a projetos de inovação são frequentemente devolvidas, sem uso.

3.
Cultura. Isso passa por entender que a inovação é fundamental para a sustentabilidade empresarial e para o desenvolvimento do país.

Nesse sentido, defendo o modelo das incubadoras de empresas de base tecnológica, pois essas podem proporcionar os três itens acima com maior eficiência.

Horizonte

O fato é que nossos empresários brasileiros ainda são muito imeditistas.

E os gerentes são cobrados para darem resultados agora, já.

Assim, o maior horizonte com que se trabalha é até a próxima reunião da diretoria, onde os gerentes apresentam os últimos resultados alcançados.

Desta maneira, no entanto, joga-se para a torcida, mas não se garante a sustentabilidade empresarial!

Enquanto a produtividade no Brasil não for considerada pelo menos a médio prazo e sustentada na inovação, jamais competiremos internacionalmente. E esse é, no meu entendimento, o único caminho baseado na qualificação das pessoas e no uso pleno de seus potenciais.


Inovação no Brasil

Continuando o post anterior...

...li na
The Economist que o Brasil participa com 2% no PIB mundial, mas é responsável por apenas 0,2% das patentes registradas.

Segundo a revista, a Coréia do Sul registrou 30 vezes mais patentes do que o Brasil.



Antes tarde...

Quando eu morava na Inglaterra, há cerca de 20 anos, lembro de alguns brasileiros virem me visitar falando da incapacidade de nosso país em produzir chips. "Com toda a reserva de mercado", diziam eles naquela época, "o Brasil pouco se desenvolveu nessa área, senão copiando aquilo que encontra nos países mais adiantados".

Bem.. Passaram-se duas décadas e ainda produzimos poucas coisas originais por aqui; e continuamos copiando muito! Mesmo os computadores que "produzimos aqui", na verdade têm uma taxa de nacionalização de seus componentes muito pequena.

Agora, recebo a notícia de que foi recentemente inaugurada a primeira fábrica de
chips da América Latina: a Ceitec S.A., em Porto Alegre, fruto de um investimento superior à R$ 400 milhõres, feito por parte do Ministério de C&T. Na verdade, a Ceitec é uma estatal, vinculada ao MCT.

OK! Já é alguma coisa!... Embora estejamos chegando nisso com pelo menos duas décadas de atraso. E com uma estatal, o que é no mínimo algo curioso...

Mas vamos ver se, com essa iniciativa, a indústria de semicondutores passa a se desenvolver no Brasil...


Criatividade

O camarada chama-se Mistery Guitar Man.

Ele fez esse clipe, de uma música, com a linguagem visual da passagem de fotos do iPhone!




Taylor, hoje

A seguir, vou descrever alguns princípios básicos do Taylorismo, próprio para a era da chaminé, mas, certamente, totalmente descabido para empresas 2.0!

E a pergunta que fica é: por que, então, ainda se implementam nas empresas 2.0 métodos, técnicas e sistemas de gestão que são próprios da mentalidade Taylorista?

"Para Taylor, uma vez estabelecida e mapeada cada parte do processo produtivo, a empresa necessita apenas de um ser humano com competência o suficiente para a realização daquela tarefa específica. Se a tarefa, por sua vez, consta somente de apertar um determinado parafuso, não há portanto a necessidade de que o indivíduo que esteja encarregado de realizá-la possua qualquer conhecimento ou aptidão para além disto. Dependendo da tarefa, esta pode até mesmo ser realizada por mulheres, crianças, pessoas aleijadas das mais diversas formas ou mesmo cegos".

Ainda segundo Taylor, "o treinamento do trabalhador deve visar que este execute suas tarefas do modo que a sua gerência indique, obedecendo sempre sem questionamentos quanto à finalidade de suas tarefas, simplesmente devendo ficar atento às ordens recebidas de seus intrutores".





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segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Prudência: uma virtude esquecida

Hoje, as pessoas temem:

1. ofender (trata-se da abominável postura do "politicamente correto", que atualmente está na moda); e

2. dizer algo que seja controverso (é o medo de polemizar).

E isso ocorre, mesmo se alguém estiver em perigo ou não se defenda a verdade!

Na minha humilde opinião, está faltando o que os nossos antepassados chamavam de PRUDÊNCIA: sempre que necessário defender a verdade, de forma apropriada, sem ofender ninguém e sem nunca perder a força própria, a convicção.

O "picolé de chuchu", sempre omisso em opinar ou em defender as suas convicções, é um fraco e é simplesmente abominável. E a sua presença em uma empresa é insuportável!


Um pensamento da antiga Grécia

Aristóteles, há cerca de 2500 anos, dizia que nós temos dois propósitos (ou missões) principais na vida:

O primeiro é
evoluirmos espiritualmente, posto sermos seres espirituais.

E o segundo é
deixarmos este mundo melhor.

Agora, o melhor de tudo é percebermos que nós mesmos evoluímos à medida que deixamos este mundo melhor!

Assim, cabe-nos sempre refletir sobre que legado pretendemos deixar, no sentido de colaborarmos para que este mundo seja melhor e, com isso, também evoluirmos.

Herança da chaminé

Outro dia, ouvi um gerente de empresa dizer:

- "A minha equipe está azeitada!".

Fiquei pensando que essa expressão bem reflete a herança mecanicista da era industrial, que ainda muita gente carrega.

Embora estejamos na era do conhecimento, muitos ainda vivem (falam e agem) como se estivessem na era da chaminé!

Fiquei também pensando como seria bom se as empresas montassem seus Centros de Alfabetização Humana, para que, através deles, as pessoas pudessem reaprender algumas características, princípios e valores básicos, que só são próprios dos seres humanos, jamais das máquinas.

Máquinas são azeitadas, seres humanos são motivados por tramento humano e por boas causas.


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domingo, 14 de fevereiro de 2010

Inteligência humana e empresarial

O alimento dos neurônios é o oxigênio.

O alimento das empresas é a
informação.

O cérebro funciona com
energia, glicose.

A energia nas empresas é a
motivação.

Daqui para frente, cada leitor pode ajudar, ampliando ainda mais essa analogia...

Ainda sobre a inteligência empresarial


Não é possível aumentar o número de neurônios de uma pessoa, mas pode-se incrementar as sinapses entre eles.

Da mesma maneira, a inteligência empresarial pode ser aumentada com o mesmo número de pessoas na organização, somente melhorando as relações entre elas.

E as relações melhoram com uma melhor e maior comunicação.

Mais sobre hemisférios cerebrais

Antigamente, um banco contratava um gerente que fosse bom em cálculo de juros simples e compostos.

Hoje, porém, não é mais assim!

Por que?

Pois quem faz isso, atualmente, é o computador (como disse em post anterior, tarefas próprias do hemisfério cerebral esquerdo tendem a ser automatizadas)!

Atualmente, contratam-se gerentes com base nas suas capacidades mais relacionadas ao hemisfério cerebral direito, como por exemplo, na habilidade de comunicação e de empatia com relação aos problemas e necessidades dos clientes.

Adaptação e inteligência empresarial

Assim como há mais seres que um dia viveram e não existem mais (foram extintos), do que seres que continuam vivos...

...há mais empresas que um dia viveram e não existem mais (foram extintas).

E qual seria a explicação para essas coisas?

Uma delas é a pouca capacidade de adaptação.

Foram empresas que não perceberam as mudanças da sociedade, do mercado, dos concorrentes, da evolução tecnológia,...

Mas o que é preciso para que essa percepção aconteça?

Fundamentalmente, aumentar a inteligência da empresa. E, para isso, é necessário aumentar a inteligência das pessoas que dela fazem parte.

Mas é possível aumentar a inteligência de alguém?

Certamente que sim! Através do seu uso adequado e dos estímulos corretos.

E é dever dos líderes empresariais proporcionarem o maior e melhor uso da inteligência de seus liderados, estimulando-os com a aquisição conhecimentos transversais e com desafios novos e cada vez maiores.

Comercial do Google mostra uma história de amor. Interessante!...

Quando o trabalho se confunde com a diversão e a satisfação



Recentemente, estive em São Paulo jantando com o Wagner Heibel, competente consultor na área de telecom, profissional com rara e excepcional visão sistêmica; juntamente com a Martha Gabriel, palestrante 2.0, professora 2.0 e artista 2.0!

Que enorme satisfação é estar com pessoas que mostram satisfação em relação ao trabalho que realizam!!!