sábado, 24 de março de 2007

Grandes disputas por mercado

Muitas batalhas foram e têm sido travadas no cenário tecnológico, sendo que a história nos mostra que nem sempre a melhor tecnologia é a que vence. Entram em jogo outros fatores, como preço e investimentos em publicidade. Seguem alguns exemplos de grandes disputas:

VHS Vs. BETAMAX

Nas décadas de 70 e 80, o VHS (da JVC) e o Betamax (da Sony) brigaram para definir o padrão de vídeos. No final, o VHS ganhou a disputa e o Betamax acabou restrito a uso profissional, sobretudo em emissoras de TV. O fato ficou famoso, principamente pela superioridade técnica do Betamax.

PC Vs. MAC

Essa parece ser uma disputa eterna! Há anos a Apple tem sistematicamente saído à frente em termos de inovação e facilidade de uso. E os Macs continuam imbatíveis nesses requisitos! O PC, por outro lado, por possuir tecnologia “mais aberta” e, portanto, sair mais barato, acabou ganhando maior mercado. Agora, com a incorporação dos processadores Intel aos Macs, a briga por mercado entra em um novo round.

BLU-RAY Vs. HD-DVD

O Blu-ray, formato de disco óptico com grande poder de armazenamento, passa agora a disputar com o HD-DVD qual será o substituto dos atuais DVDs.

ODF Vs. OPEN XML

ODF (Open Document Format") é um padrão aberto para formatação de arquivos, tendo sido criado para diminuir a hegemonia da Microsoft nessa área. Mas a empresa de Bill Gates não ficou simplesmente parada, assistindo à disseminação do ODF, tendo rapidamente lançado um outro formato aberto, o Open XML. Os dois, agora, entram em "rixa aberta"!

sexta-feira, 23 de março de 2007

Walter Mossberg: elogios à Apple TV

A Apple está investindo brutalmente em inovação tecnológica e vem (como sempre!) focando na facilidade de utilização de produtos e serviços tecnológicos.

Não há dúvida de que colherá bons frutos com isso!

Um fator sintomático do sucesso que deverá ser a Apple TV é a publicação deste artigo (em Inglês) no The Wall Street Journal.


Dados do IBGE publicados hoje


(a) 21% da população brasileira com 10 anos ou mais de idade usa/já usou a Internet

Em outras palavras, 79% dos brasileiros nunca acessou a Internet!!! Esse dado, que é do IBGE e foi divulgado hoje pelo Comitê Gestor de Internet, coloca nosso país assim:

4º lugar na América Latina em utilização da Internet;

62º lugar no mundo (segundo dados de 2005).

(b) 23,1 milhões é o total de usuários de Internet no país

Com esse dado, ficamos classificados dessa maneira:

1º lugar na América Latina;

5º lugar no mundo.

Conclusão: a distribuição do uso da Internet ainda é muito precária no país.

Ao analisar esses dados, o presidente da Agência Nacional de Telecomunicações - Anatel, Plínio de Aguiar Araújo, disse que "há a barreira da renda" para o acesso à rede no Brasil.



Agulha no palheiro

No meu entendimento, um grande paradoxo, constatado nas empresas, é o seguinte: com o incremento da informatização no ambiente de trabalho, há um correspondente aumento na dificuldade de serem encontradas as informações!

Isso se deve muito à maior facilidade para que um novo arquivo venha a ser criado (seja de texto, planilha, desenho, apresentação ou outro), ou para que uma nova mensagem eletrônica seja enviada.

E cada mensagem (de e-mail ou instantânea), cada texto ou imagem inseridos em um arquivo, em um site ou em uma intranet é, a rigor, um novo documento. Além disso, como cada vez mais fotos, vídeos e apresentações são disponibilizados pela Internet, muito desse material é hoje copiado e armazenado nos computadores das corporações que, em pouco tempo, ficam "abarrotados" de informações.

Um segundo paradoxo é que essa situação tende a se agravar nas empresas de base tecnológica! Nestas, qualquer um esperaria que a organização digital fosse maior, mas na verdade ocorre exatamente o oposto! E não é porque santo de casa não faz milagre, mas é que o crescimento dessas empresas tem sido muito mais rápido do que a sua capacidade de organização administrativa, e a rapidez com que as informações são geradas é muito maior do que a velocidade necessária para que o pessoal de TI possa apresentar soluções visando uma melhor organização dessas informações.

Como a metade dos departamentos de TI das empresas está correndo atrás do prejuízo e a outra metade está apagando incêndio, novas demandas acabam entrando em uma longa fila de espera. E assim, como os departamentos operacionais não podem simplesmente ficar esperando, os empregados desses setores vão encontrando as suas "próprias soluções". Desse modo, proliferam-se nas empresas as planilhas Excel, os pequenos bancos em Access, ou até mesmo o uso do Word para armazenar dados!

Muitas informações importantes
podem estar no PC de um empregado,
não em bancos de dados organizados!

E, quando alguém quer recuperar alguma informação, primeiro não lembra onde ela foi armazenada; e, depois, tem que lidar com diferentes formatos, em arquivos gerados por aplicativos distintos e que, algumas vezes, rodam em sistemas que não conversam entre si!

E essa questão, em geral, não é de simples solução!

No entanto, vou arriscar aqui uma solução intermediária que, se não é a politicamente correta nem a tecnicamente ideal, acredito que possa ser implementada rapidamente, com muitos benefícios para as empresas que se deparam com a dificuldade de encontrarem com facilidade e agilidade as informações que estão necessitando.

O caminho que proponho é a indexação de todas as informações. Isso já é feito hoje, automaticamente, pelo Windows Vista (por meio do chamado "Windows Desktop Search") e pelo Mac OS X (através do aplicativo "Spotlight"). Essas ferramentas indexam TODAS as informações daquele computador e dos computadores/discos que a ele se conectam. Assim, se você procurar por uma determinada palavra, o sistema lhe fornecerá TODAS AS OCORRÊNCIAS DA MESMA, não importando onde elas estejam (se dentro de uma arquivo texto, de um PowerPoint ou de um e-mail; ou se no disco X:, Y: ou Z:!).

É claro que isso não resolve tudo! É óbvio que as empresas, algum dia, precisam planificar a estruturação de um banco de dados sério. Mas, enquanto isso não ocorre, penso que a indexação, acoplada a um mecanismo de busca, ajudaria MUITO!

Lembro que o Bill Gates uma vez falou uma frase, que era mais ou menos assim: os mecanismos de busca são hoje a última milha da produtividade.

Ele tinha razão, pois basta imaginarmos o quão perdidos estaríamos na web se não existissem os sites de buscas! No entanto, entendo que os mecanismos de busca não precisam se limitar aos Googles e Yahoos, que procuram informações em TODA a web. Eles poderiam, também, ser implementados dentro de uma corporação, para que seus empregados conseguissem localizar informações com rapidez e eficiência.

Pelo que eu sei, ainda não surgiu um "Google para ambientes empresariais". Mas fica aqui a humilde sugestão para a sua criação. Sei que não seria simplemente “rodar um Google” dentro de uma empresa. O Google é especializado em buscas na Internet, computando a partir de uma página a quantidade de links de outras páginas que estão apontando para determinado documento. No caso de uma empresa, esse algoritimo não serviria.

Mas o fato é que indexadores de baixa complexidade já estão disponíveis no mercado, e, acredito eu, poderiam ser facilmente implementados para um rápido aumento da eficiência nas empresas!

(Em 16 de março de 2007, Ricardo Cesar, da revista EXAME, publicou matéria focando exatamente neste tema. Para quem se interessa pelo assunto, vale a pena dar uma olhada!).


quinta-feira, 22 de março de 2007

A tecnologia e as conquistas empresariais

De tempos em tempos modificam-se os fatores preponderantes para o sucesso dos empreendimentos empresariais. Já se foi a época em que a atenção primordial dos executivos estava centrada simplesmente nas unidades de produção das empresas e o objetivo principal era o de produzir mais pelo menor preço, e assim colocar o produto em um mercado regido preferencialmente pela demanda.
Com a evolução do processo de produção e venda, percebeu-se a importância da sofisticação da gestão financeira das empresas, como meio de alavancar - e até sustentar - a rentabilidade dos empreendimentos. Esta segunda fase marcou profundamente o segmento produtivo brasileiro. Os períodos de elevada inflação que vivemos no passado, transfiguraram nossas empresas em entidades de forte orientação financeira.

Paralelamente, nas economias mais capitalistas, alterações profundas aconteciam nos mercados de consumo, tornando-os mais sofisticados e globalmente regidos pela oferta. A conquista do consumidor tornou-se o foco das atenções e as empresas investiram na consolidação de políticas de marketing. Foi a vez dos chamados "estrategistas de marketing" introduzirem na linguagem dos negócios, conceitos como "guerra de mercado" e "diferenciação de produtos". Mas o ambiente das empresas continuou mudando em todo o mundo, com o surgimento de novas tecnologias e sua incorporação nos negócios, com a globalização dos mercados e o explosivo aumento da competição. O Brasil, agora, está longe de ser exceção neste contexto. Não obstante a importância e a interdependência das demais funções, é a vez da tecnologia ter prioridade no mundo empresarial.

Nos tempos atuais, o adequado tratamento da questão tecnológica assume conteúdo estratégico para o sucesso empresarial. Pesquisas de renomados estudiosos da administração têm mostrado evidências que caracterizam a postura inovadora das empresas e os seus investimentos em tecnologia como os fatores preponderantes para a solidez, sobrevivência e vantagem competitiva nos negócios.

Além disso, avolumam-se estudos de casos, no Brasil e no exterior, que constatam exemplos de sucesso empresarial fortemente vinculados às adequadas opções tecnológicas relativas a seus produtos e processos, bem como exemplos de redundantes fracassos, quando de sua opção incorreta ou destituída de visão de futuro. Nos muitos casos de sucesso - onde as empresas vem sendo chamadas de "inovadoras" - verifica-se, como característica comum, uma clara organização da função tecnológica, de maneira que a mesma promova, permanentemente, a capacitação da empresa nas tecnologias que sustentam o seu processo produtivo. Isto tem sido alcançado através da constituição de unidades próprias delicadas ao seu desenvolvimento tecnológico e/ou através da constituição de parcerias institucionais que promovam este mesmo fim.

No ambiente atual, as empresas inovadoras vêm obtendo sucesso devido a um conjunto de habilitações direta ou indiretamente relacionadas a seu desenvolvimento e capacitação tecnológicos. A meu ver, destacam-se as seguintes:

- Determinação racional e prospectiva da opção tecnológica mais adequada para os produtos e processos da empresa, possibilitando o atingimento de seus objetivos quanto a posicionamento no mercado e eficiência/eficácia internas;

- Permanente proteção conta a obsolescência da tecnologia instalada na empresa;

- Capacidade de permanente adequação do produto às exigências mutantes do mercado quanto a preços no mundo qualidade e diferenciação;

- Capacidade de flexibilizar o processo produtivo de forma a atender demandas customizadas e obter ganhos de produtividade e qualidade;

- Capacidade de desenvolvimento contínuo de novos produtos e processos que possibilitem a criação e conquista de novos mercados;

- Capacidade de incorporação de tecnologias de ponta de forma criativa, capaz de promover vantagem competitiva para a empresa;

- Incorporação de restrições e oportunidades vinculadas às tendências do desenvolvimento tecnológico no planejamento a longos prazos da empresa;

- Capacitação humana capaz de absorver e adaptar-se rapidamente aos novos patamares do desenvolvimento tecnológico, conquistando uma presença antecipada no mercado e garantindo a sobrevivência do negócio;

- Competência para a adequada aquisição, adaptação e incorporação de tecnologias novas na empresa, bem como para o seu desenvolvimento sozinho ou em parcerias;

- Capacidade de incubação e novos negócios de base tecnológica e do desenvolvimento de empresas para atuarem de forma terceirizada;

- Capacidade de melhor responder às crescentes responsabilidades sociais da empresa, em destaque as relacionadas à proteção do meio ambiente;

- Capacidade em proporcionar melhorias na qualidade de vida de seus empregados, particularmente as relacionadas ao ambiente de trabalho, conquistando melhorias de produtividade e qualidade.

Desta forma, priorizando o desenvolvimento tecnológico, as empresas inovadoras têm conseguido alavancar sua competitividade e enfrentar os desafios mutantes a que estão permanentemente submetidas. Independente do objeto de negócio e de forma cada vez mais intensa, tecnologia torna-se fator crítico para o sucesso dos empreendimentos empresariais.

Nesse contexto, as empresas que comercializam produtos e serviços na área das tecnologias de informação e telecomunicações têm um papel importantíssimo a desempenhar, pois está cada vez mais evidente, para o empresariado, que o desenvolvimento e a competitividade de suas companhias passam, mais e mais, a depender diretamente da correta incorporação dessas tecnologias.

Algumas aplicações WEB 2.0


Com a evolução da web 2.0, os programas online estão cada vez melhores eindispensáveis. Editores de texto, publicadores, comunicadores, organizadorese muitos outros programas estão disponíveis na web. Veja alguns exemplos deaplicações da web 2.0 abaixo:

1. Thinkfree Office - http://www.thinkfree.com/O Thinkfree Office é uma alternativa completa, gratuita e online para edição de textos, planilhas de cálculo e apresentações. Com 1 GB de armazenamento gratuito, é só fazer o cadastro no site para sair usando.

2. Backpackit - http://www.backpackit.com/ Backpackit é um site onde o usuário pode organizar qualquer coisa. Além de ser um exemplo de como a web 2.0 funciona, o site tem agenda, bloco de notas, contato de amigos, espaço para upload e muitas outras funções. Lá é possível montar, por exemplo, uma lista de presentes de casamento ou de objetos que gostaria de vender. O site tem um plano gratuito e outro pago, com mais opções.

3. Basecamp - http://www.basecamphq.com/ Basecamp, da mesma empresa do site anterior, é um organizador de projetos baseado no mesmo conceito do Backpackit. Com o Basecamp é possível criar uma página com uma lista de tarefas, documentos para compartilhar e muitas outras opções.

4. Snipshot - http://snipshot.com/ Snipshot é um editor de imagens online. O programa permite girar a foto, redimensionar e converter formatos, além de possibilitar o ajuste de cores, contraste e muito mais.

5. Media Convert - http://media-convert.com/ Como diz o nome do site, o Media Convert converte quase todos tipos de arquivo. Áudio, vídeo, texto, imagem, toques de celular e muitos outros tipos o site interpreta. São centenas de formatos diferentes que o site aceita.

6. Meebo - http://wwwm.meebo.com/Meebo é um site para utilizar mensageiros intantâneos online. Compatível com AIM, Yahoo Messenger, ICQ, Google Talk e MSN, é só colocar seu usuário e senha e o site loga e puxa a lista de usuários automaticamente.

7. Google Analytics - http://www.google.com/analytics/Analytics é a ferramenta que o Google disponibiliza para manter estatísticas do seu site. Depois de fazer o registro no site, é só colocar um código no HTML da sua página e monitorar tudo pelo Analytics.

8. Mailinator - http://www.mailinator.com/Muitos serviços online exigem que um cadastro seja feito e que um e-mail seja dado para verificação. Entretanto, ficar distribuindo sua conta de e-mail por aí é uma forma de rapidamente encher sua caixa de vírus e spam. O Mailinator cria contas temporárias, sem senha, somente para o cadastro em sites, facilitando todo o processo.

9. 43 things - http://br.43things.com/O princípio de 43 é fazer uma lista de todas as coisas que você quer fazer. No site o usuário coloca seus objetivos pode conferir se outras pessoas tem o mesmo.

10. Traineo - http://www.traineo.com/Para os fãs de exercícios, o Traineo é o site certo. A página permite que seja feito um cadastro de todas as atividades físicas feitas no dia e depois faz uma análise e gráficos com os dados.

Texto obtido em www.dicasl.com.br

Um pouco de história


Em setembro de 1956, a IBM lançou o 305 RAMAC, que foi o primeiro computador com Hard Disk.

O HD (foto) pesava 1 tonelada e tinha a capacidade de 5 Mb.

Integrando e compartilhando

Este blog daria um estudo interessantíssimo na área do comportamento humano!

Aqui, as pessoas em geral se comportam como voyers: entram; dão uma espiada; às vezes ficam extasiadas com algumas coisas que vêem; mas depois saem, sem deixar comentários nem rastros. Agem, na maioria, como expectadores do que está acontecendo.

Isso me faz lembrar de um livro que li uma vez, intitulado “Thinking for a Living”. Nele o autor, Thomas Davenport, enfatiza e explica a necessidade de que sejam criados ambientes (reais e virtuais) capazes de estimular uma cultura mais produtiva de criação e compartilhamento do conhecimento.

Oras! Se alguém acessa sistematicamente este blog, é de se supor que se interessa pelo que encontra aqui. E, nesse caso, é grande a probabilidade de que muitos destes leitores do blog são pessoas que possuem conhecimentos que também poderiam ser aqui compartilhados! Mas, curiosamente, não o fazem.

É igualmente curioso verificar que algumas pessoas me encontram pessoalmente e fazem comentários sobre textos que foram aqui postados. Mas, diretamente no blog, elas não comentam! Estariam elas com algum receio de expor suas opiniões por escrito e deixá-las na rede, ou seria algum outro motivo que ainda não consegui detectar? Chamem os discípulos de Freud, para tentarem responder!

Dos braços ao cérebro

Há quase um século atrás, Henry Ford (pai da linha de montagem) falou a seguinte frase:

“Eu quero apenas dois bons braços.
Infelizmente, devo levar uma pessoa inteira junto com eles!"

Para Ford, assim como para todos os outros empresários da época, trabalho era força bruta.

O Século XXI, porém, vem sendo aclamado como um marco na era do conhecimento. Assim, passou a ser a mente das pessoas, e não os músculos, a responsável pelo sucesso ou fracasso dos profissionais e das empresas.

Mas, vencerão nesse ambiente, os “trabalhadores do conhecimento” que formarem redes de compartilhamento desse conhecimento.

Porque, em tempos de "Web 2.0" (aspas propositais), o sucesso estará cada vez mais na integração de cérebros e no compartilhamento do que eles geram!

+Web 2.0

Podem até me mandar torpedos (os verdadeiros, pois SMS eu já recebo muito!), mas o fato é que Web 2.0 não existe, assim como Web 1.0 não existe e Web 3.0 também não existe.

Da forma como essas idéias estão sendo disseminadas, trata-se apenas de uma roupagem nova àquilo que já existia!

Entretanto, que não se pense que são termos inventados por quem não tinha mais o que fazer. Não! Há muito interesse comercial por trás disso tudo. Acredite!

quarta-feira, 21 de março de 2007

P&D empresarial: algumas reflexões

Vivemos numa época de aceleradas alterações no conhecimento, assim como nos produtos, processos e atividades.


No Brasil, e na América Latina em geral, uma agilidade muito maior é necessária para reduzirmos nossa defasagem tecnológica e acompanharmos - utilizando com vantagem - o veloz desenvolvimento que se verifica em todo o mundo.

No contexto empresarial, a rápida adaptabilidade a novas situações passou a ser questão vital. Nesse setor, as melhores culturas, sistemas e planos não continuarão sendo as melhores por muito tempo. As condições econômicas, o comportamento dos concorrentes, as dinâmicas de mercado, os avanços tecnológicos e o ambiente político exigirão mudanças sistemáticas no mais cuidadoso planejamento. Diante desse quadro, o esforço de melhoria passou a ser uma necessidade permanente.

As empresas têm, agora, de enfrentar os desafios da abertura dos mercados e da crescente globalização dos negócios, bem como adaptar-se rapidamente a novas regras de competição. Essas novas regras estão baseadas em alguns fatores em relação aos quais a Pesquisa e o Desenvolvimento (P&D) desempenham papel indispensável, quais sejam: qualidade elevada e alto grau de diferenciação dos produtos, custos de produção reduzidos, grau de atualização tecnológica adequado e ritmo de desenvolvimento de produtos condizente com o nível de competição e com as expectativas dos clientes.

Com o encurtamento do ciclo de desenvolvimento de produtos, as empresas que não estruturarem de modo adequado suas áreas de P&D para obter resultados com potencial de retorno, terão sua existência fortemente ameaçada por outras empresas mais focalizadas, mais ágeis, que tenham a função de P&D plenamente integrada às suas metas estratégicas de negócios e possuam objetivos e desempenho mensuráveis e controláveis.

Nas próximas décadas, a concorrência se internacionalizará cada vez mais, concentrando-se progressivamente nas potencialidades tecnológicas. Os recursos físicos e financeiros, as capacitações de trabalho e a tecnologia serão altamente móveis. Obterão sucesso na competição global as empresas que empregarem tecnologia para manter vantagem na qualidade e diferenciação na produção, incrementar a inovação, otimizar a produção e implementar estratégias de marketing para aumentar o poder de resposta aos interesses de mercado. Esse sucesso, por sua vez, dependerá da habilidade de cada empresa em administrar seus esforços de P&D.

Os objetivos máximos de um processo de P&D passarão a ser, portanto, aumentar o valor dos negócios para a empresa e criar novas oportunidades, antevendo as necessidades futuras dos clientes. O papel da P&D na adição de valor deve ser expresso em uma ou mais das seguintes dimensões:

- Custo: manter baixos os custos de desenvolvimento de produtos e processos e minimizar o custo de fabricação.

- Qualidade e diferenciação: garantir produtos com qualidade competitiva e elevado grau de diferenciação no mercado.

- Velocidade: encurtar os ciclos de desenvolvimento de produtos e processos.

- Imagem: manter a reputação de alta qualidade, capacidade inovadora, receptividade e responsabilidade social da empresa.

A P&D empresarial precisa ter, pelo menos, os seguintes propósitos estratégicos importantes:

- modificar os produtos para melhorar a sua aceitação por parte do cliente ou adaptá-los a diferentes padrões de mercado ou regulamentação, pelo uso de matérias-primas diferentes ou novas, bem como pela introdução de melhorias nos processos de produção;

- considerar atividades não discricionárias, tais como as relacionadas com a segurança e a conformidade com a legislação ambiental;

- desenvolver novos produtos e processos para melhorar a posição competitiva dentro da estrutura comercial existente;

- criar oportunidades para o surgimento de outros negócios relevantes para a empresa, os quais podem ser novos somente a ela e/ou para o mundo, utilizando tecnologias existentes ou novas (da mesma forma, novas para a empresa e/ou para o mundo);

- ampliar e aprofundar as capacidades tecnológicas, podendo essas ações referir-se a um negócio atual ou novo, dependendo da oportunidade percebida e da posição competitiva da empresa.

A administração da empresa moderna deve assumir uma perspectiva corporativa. Ela necessita avaliar não somente as recompensas diretas de cada projeto, mas o "potencial de trampolim" que ele oferece para o conjunto de seus negócios e para a corporação, na forma não somente de avanço num ritmo mais acelerado e a passadas maiores, como também de sinergia tecnológica e conhecimento adquirido. Ela precisa avaliar a importância do desenvolvimento da tecnologia subjacente ao projeto, quanto a seus efeitos sobre os negócios e os posicionamentos estratégicos pretendidos pela corporação. Deve também avaliar a natureza das habilidades e recursos necessários a sua relativa disponibilidade ou escassez. Só então a administração da empresa moderna estará apta a optar por um dos projetos ou acomodar diversos projetos através do aumento dos recursos. Por fim, ela precisa trabalhar duro para manter a flexibilidade dos recursos internos. Conseguirá isso estimulando o uso de abordagens interdisciplinares, usando amplamente recursos externos e considerando sempre a alternativa de "comprar" (terceirização) antes de investir no "fazer" internamente. Prioridades devem ser regularmente estabelecidas, tanto para os empreendimentos com maior ênfase em pesquisa quanto para aqueles mais voltados ao desenvolvimento, entre projetos e tecnologias, segundo seus custos/benefícios e contribuições para os objetivos comerciais e corporativos, por suas estruturas de tempo e pelos riscos associados - tudo numa base de carteira corporativa de projetos. Ela deve estar pronta, também, para reavaliar as prioridades sempre que eventos externos ou desenvolvimentos internos assim exijam.

É verdade inquestionável que a P&D empresarial produz somente um produto: o conhecimento. Trata-se de conhecimento com um propósito, mas, ainda assim, apenas conhecimento. A P&D não cria um produto físico para venda ou um processo operacional. Ela não produz rendimentos, redução de custos, novos negócios, nem mesmo qualidade. É porém, fundamental como fator de sobrevivência a percepção de que a P&D produz o know how que está nos alicerces de todos esses resultados. Ou seja, as empresas que não investirem na P&D fatalmente perecerão: será apenas uma questão de tempo.


Vamos explicar o inexplicável?

Particularmente, entendo que essa Web 2.0, da maneira como está sendo colocada, é o que pode se chamar de “conversa para boi dormir!”.

Na verdade, ela não é nada mais nada menos do que aquilo que já está por aí! Portanto, tem um forte cheiro de interesse por parte de alguém (correção: “alguéns!”) com o propósito de beneficiar-se financeiramente, lançando um conceito como se fosse algo novo!

E, ainda por cima, o conceito lançado por esses falsos profetas (que tentam dizer que a Web 2.0 é maior que o Apocalipse!) é em geral mal compreendido. Assim, muita gente tem confundido “sites colaborativos” com o que tem sido chamado de “Web 2.0”.

Vou tentar discorrer sobre a diferença, valendo-me, para isso, de dois exemplos:

Exemplo Um: o sistema de buscas do Google não é colaborativo, mas sem dúvida é Web 2.0, pois usa as funcionalidades da rede para estabelecer a relevância das informações e indicar sites que satisfaçam as necessidades que quem está buscando algo.

Vou até arriscar um conceito:
serviços são caracterizados como sendo “Web 2.0”
quando utilizam a “inteligência coletiva” proporcionada pela rede
para agregar valor ao usuário
(e, para isso, veja que não é necessária a
participação direta do usuário nesse processo!).

Exemplo Dois: cada vez que alguém acessa uma informação neste blog, ou clica em um link que está em algum texto postado aqui, pode produzir uma estatística extremamente útil para os administradores do blog. Estes então podem, por exemplo, passar a se concentrar nos assuntos que têm mais interessado os leitores. A “inteligência coletiva”, nesse caso, é o simples acesso, dos usuários do blog, a cada post ou link que aqui estão!

Mas esses conceitos se inter-relacionam, pois alguns sites colaborativos (do tipo delicio.us), bem como redes sociais (como o Orkut), também utilizam a “inteligência coletiva”, quando os usuários produzem e organizam ali todo o conteúdo disponibilizado!
Alguém mais pensa assim?

Hoje, fiquei mais satisfeito ao constatar que não estou sozinho nesse meu entendimento de que “Web 2.0” não passa de uma jogada de marketing. Fiz uma busca e encontrei alguns textos interessantes, de pessoas que concordam comigo. Aqui estão eles:

Zeldman

456 Berea St

Bruno Torres

iCite

Shaw

vanderwal

Read/Write Web

Criticism na Wikipedia

fechaTag

frase – carreirasolo

Uma última observação: por favor, não se sinta culpado por ter acreditado nesse treco. Eu também cheguei a cair nessa (assim como muitos outros!)!!!

terça-feira, 20 de março de 2007

Slide show com a sua própria voz


Interessantíssimo este site!

Você pode subir suas próprias fotos e gravar sua voz, comentando cada foto.

E, se fizer isso seqüencialmente, terá um slide show totalmente comentado, com a sua própria voz gravada, o que pode ser acessado por seus amigos.

Adicionalmente, você pode inserir fotos + voz no seu site ou blog.

Veja, no site, os exemplos que estão disponíveis.

Mais personalização no Google

Agora você pode personalizar ainda mais a sua página pessoal do Google!

Estão disponibilizados alguns temas, que você pode selecionar e salvar: a ilustração de uma praia, de uma cidade, de uma casa de chá japonesa, das quatro estações do ano, do céu e de um ponto de ônibus.

As ilustrações são dinâmicas e se alteram de acordo com a hora do dia e a previsão do tempo para a sua cidade.

Por exemplo, se estiver chovendo na cidade em que você cadastrou no Google, e se o tema que você escolheu é o ponto de ônibus, então na ilustração as pessoas esperando pelo ônibus estarão com seus guarda-chuvas abertos!

Armazenamento

Você está procurando um site de armazenamento? Então, seguem algumas dicas:

1. .Mac (lê-se "dót-Méc") é a opção para quem tem um Apple Macintosh;

2. Steekr é um site novíssimo, que vem com software de backup para Windows e Mac, oferecendo gratuitamente um espaço inicial de 1GB para usuários em teste. Fotos, músicas e vídeos, para serem compartilhados com familiares e amigos, também podem ser vistos e ouvidos diretamente nesse site, que aposta na possibilidade de criar uma lista de músicas como seu diferencial competitivo;

3. Xdrive oferece 5GB gratuitamente;

4. RapidShare e 4Shared são para armazenamentos menores.

Obviamente, há muitos outros, cada um com seus prós e contras.

Só calculando!...

Neste site você encontra vários cálculos úteis, agrupados por assunto.

- Cálculos financeiros: Variação de índices, aplicação de correção monetária e juros.

- Trabalhistas: Rescisão de contrato de trabalho CLT e empregado doméstico, salário anual.

- Dívidas vencidas: Boletos bancários, cartão de crédito, cheque especial, outros.

- Cálculos periciais: Avaliação de valor de imóveis, avaliação de aluguéis e rescisão de contrato de trabalho.

- Conversão de unidades: Conversão de medidas, peso, volume, temperatura, etc.

- Aluguéis: Cálculo de reajustes e dívidas.

- Viagens: Fuso horários, conversão de moeda e orçamentos de viagem.

- Empregados domésticos: Férias, salário, décimo terceiro e rescisão.

- Outros sites: Cálculo de IPVA, cálculos judiciais, tarifas dos Correios expurgo do FGTS.

Dica

Excelente site para você colocar como página inicial do seu navegador.

Não precisa digitar nada, é só clicar!

Implementando telefonia IP


Interessante este artigo da ShoreTel, datado de outubro/2006, tratando de confiabilidade e disponibilidade em sistemas de telefonia IP!

Também em outubro/2006, a Computerworld Research convidou algumas personalidades do setor tecnológico para participarem de um estudo na área da telefonia IP para a educação. Os resultados desse trabalho estão aqui.


Simples. E útil!

Muitas vezes, as melhores soluções são tão simples que você até acaba se perguntando...

"...mas como é que eu não pensei nisso antes???"

Encontrei, agora, mais uma novidade que pode ser classificada como simples e útil (especialmente para aqueles que estão de celular, mas longe do computador): trata-se do Jott, através do qual você faz uma ligação telefônica para um número gratuito; grava uma mensagem de voz; esta, então, é transcrita; e finalmente é enviada por e-mail.

Veja detalhes do funcionamento aqui (em Inglês).

Não acredite em tudo que você encontra na Internet!


Recebi o link da the ONION STORE, onde se anuncia até uma torradeira USB!

Calma lá!... Isso não existe! Aliás, nada do que está na "the ONION STORE" existe!

Inovando no horário de trabalho


A BestBuy é uma das maiores redes de lojas de varejo no comércio de produtos e serviços de telemática nos EUA, estando na lista da Fortune 100 (cem melhores empresas).

Há cerca de 5 anos, a BestBuy passou a inovar no horário de trabalho dos funcionários de sua sede, localizada perto de Minneapolis. Agora, saíram as conclusões desse programa, denominado ROWE.

ROWE quer dizer “Results-Only Work Environment”, isso é, ambiente de trabalho onde o que realmente importam são os resultados. Assim sendo, cada funcionário pode definir, a seu critério, qual horário de trabalho ele vai cumprir.

Isso é bem diferente do horário flexível convencional, onde o funcionário estabelece, com a sua gerência, que jornada fará. No ROWE, é o empregado que escolhe o horário, por si só.

Obviamente, como há metas a serem cumpridas, os funcionários (por conta deles) geralmente se reúnem e estabelecem entre si as jornadas de trabalho, de forma que as metas possam ser alcançadas.

Veja o que diz a porta-voz da BestBuy, Dawn Bryant, sobre esse projeto:

1. Sob todos os ângulos, a produtividade dos empregados tornou-se 35% mais alta em relação a outros departamentos da empresa, onde o ROWE não está ainda implementado;

2. Vencemos todos os céticos e negativistas, que diziam coisas como: «isso não será possível em uma empresa de varejo»; «o Departamento do Trabalho não vai permitir»; «haverá problemas com horas extras»; «gerará passivos trabalhistas»; «vou querer encontrar um empregado e ele estará fora, bem naquele momento»; «há setores que dependem, um do outro»...;

3. O ROWE é um enorme sucesso. Antes dele, tínhamos um imenso entra-e-sai de empregados, o que nos custava muito, pois tínhamos que estar sempre contratando de treinando funcionários novos, o que nos custava tempo e muito dinheiro (250% do salário de cada funcionário que saía). Agora, isso acabou, pois o ROWE resultou em uma satisfação imensa por parte dos empregados;

4. O projeto tem sido acompanhado e avaliado pela Universidade de Minnesota. Hoje, o professor de sociologia daquela instituição, Phyllis Moen, é categórico ao afirmar: «o ROWE funciona em qualquer empresa»;

5. O sucesso do projeto é tão grande, que a BestBuy decidiu abrir uma nova empresa, a CultureRx, exclusivamente para prestar consultoria a outras companhias que queiram implantar o ROWE.

Dê uma olhada no site da CultureRx.

segunda-feira, 19 de março de 2007

Localizando amigos, familiares,...

A idéia é sensacional: um usuário de telefone celular pode usar o Loopt para permitir com que seus amigos ou familiares saibam onde ele se encontra, a qualquer hora do dia e da noite.

Já há mais de 100 mil pessoas usando o sistema para localizar seus filhos, cônjuges, etc.

No momento, o serviço está somente disponível para quem possui celular da empresa Boost Mobile.

Será que, algum dia, um serviço como esse também chegará ao Brasil?

Web Social: algumas inovações

Procurei reunir 5 inovações na poderosa área da Web Social.

Aqui estão os sites, para você explorar:

1. StumbleUpon tem 2 milhões de usuários. Encontre os melhores websites, vídeos, fotos e outras informações com base em seus interesses. StumbleUpon aprende sobre as suas preferências pessoais e, com o tempo, vai fazendo recomendações progressivamente melhores.

2. Bebo tem mais de 30 milhões de membros. Mantém privadas as páginas dos usuários, permitindo-lhes, porém, compartilhar coisas como vídeos e desenhos feitos em uma lousa branca.

3. Meebo permite o acesso integrado de vários serviços de mensagem instantânea. Possui, ainda, um widget que possibilita inserir sua janela em um blog.

4. Wikia é um serviço de hospedagem para sites comunitários que são suportados por anúncios. Usa o mesmo tipo de software e modelo de colaboração utilizaedo pela Wikipedia.

5. Slide permite com que você crie slide shows de fotos, de uma maneira fácil e customizável. Possibilita, também, que você coloque os slide shows em seu blog ou no desktop de seu computador, como um protetor de tela (screensaver).

Uma corrente de hotspots

Você lembra das correntes, em que lhe passavam uma quantia em dinheiro e uma lista de nomes, você retirava o último, colocava o seu em primeiro, fazia fotocópias e distribuía então a nova lista, e mais dinheiro, para diante?

Era uma verdadeira bola de neve e há quem diga que algumas pessoas chegaram a fazer pequenas fortunas com aquilo!

Pois, agora, a empresa espanhola Fon está adotando conceito semelhante com o objetivo de criar uma rede mundial de hotspots Wi-Fi.

Funciona assim: a Fon vende por US$30 um roteador, para seus usuários. Estes instalam o equipamento, registram seus nós e concordam em compartilhar o serviço de banda larga com outros "Foneiros". Aqueles que desejarem cobrar de terceiros pelo acesso, podem fazê-lo, sendo que a Fon fica com parte do pagamento. Da mesma forma, se alguém desejar pagar US$2 ou 3 para usar a rede da Fon por um dia, a Fon fica com uma parcela do dinheiro.

Com pouco mais de um ano de funcionamento apenas, a rede da Fon já possui mais de 700.000 hotspots. Inicialmente focada na Europa e Ásia, a empresa deverá entrar para valer nos EUA, nos próximos meses.

Um total de US$ 22 milhões já foram investidos nesse empreendimento, que tem o apoio financeiro da Google, Index Ventures, Sequoia Capital e Skype.

domingo, 18 de março de 2007

AppleTV


Inovar na maneira de inovar

É necessário que as empresas de base tecnológica possuam um processo sistemático de P&D, mas isso não é suficiente, pois o processo em si precisa estar sempre se adaptando.

Nos últimos anos, com o maior acesso da população às novas tecnologias de informação e telecomunicação, só não está bem informado quem não quer. E, assim sendo, a vantagem competitiva deixou de orbitar puramente em torno da informação.

Inovar passou a ser fundamental para o sucesso empresarial. E, para que esse processo ocorra, uma organização precisa mais do que prover aos funcionários cursos de reciclagem e acesso à Internet.


Primeiramente, é preciso comunicar. Hoje, grande parte das empresas provê telecomunicação a seus empregados (Internet, telefonia, etc); entretanto, nem sempre a comunicação dentro da companhia flui facilmente, como deveria. Muitas vezes, a alta administração estabelece estratégias que acabam não chegando ao conhecimento das áreas operacionais. Em outras ocasiões, estas não conseguem transmitir suas necessidades às camadas mais elevadas da hierarquia.

Em segundo lugar, o estímulo à interdisciplinariedade passou a ser crucial, seja através da abordagem de um determinado problema por profissionais de diferentes setores da empresa, ou pela interação desta com outras companhias, institutos de pesquisa & desenvolvimento e universidades. E, melhor ainda, é quando nesse esforço forem "misturados" profissionais das áreas técnicas (cujo hemisfério cerebral predominante é o esquerdo), com aqueles das áreas mais artísticas (predominância do hemisfério direito).

Em terceiro lugar, é preciso que haja, na empresa, um clima propício à inovação. E isso, em geral, é o mais difícil de se conseguir, pois é comum encontrarmos gestores que estão simplesmente preocupados com a redução dos custos e com o aumento dos resultados; e, muitas vezes, não percebem que a médio prazo podem estar fora do mercado, se o processo de P&D não for devidamente estimulado, hoje.

Em quarto lugar... Bem, em quarto lugar... Sei lá! Pois, como este que vos digita disse acima, para se conseguir atualmente vantagem competitiva é preciso até mesmo inovar na maneira de inovar!

Há 15 anos, muito do que se falava nos programas de qualidade e produtividade era visto com descrença absoluta pela alta administração de algumas empresas. Hoje, foram absorvidos e passaram a ser rotina nas organizações.

Atualmente, muitos empresários ainda enxergam o processo de P&D empresarial com descrença, entendendo que eles somente implicam em custos que nem sempre conduzem aos resultados esperados. Mas chegará o dia em que esse processo também estará plenamente absorvido e entendido como imprescindível para a sobrevivência empresarial!

É apenas uma questão de tempo...


Incorporamos o GoogleTalk

Agora você pode manter-se on-line no Telecotreco e, ao mesmo tempo, falar com seus amigos por meio do GoogleTalk, que foi incorporado ao blog (veja na coluna à direita).

Carregamento sem fio de energia?!!!


O site Hrmpf divulgou uma patente solicitada pela Apple, para que a recarga da bateria do iPhone seja feita seu fios, usando indução eletromagnética.

O esquema de funcionamento está no desenho ao lado.

Adicionalmente às funções wireless de transferência de dados do aparelho, essa forma de carregamento, se for mesmo introduzida no equipamento, o tornará um dos portáteis mais independentes de fios de que se tem notícia!

Além disso, a patente indica que esse método de carregamento pode ser usado em outros gadgets.