Negócio milionário
O rápido avanço do mercado de Internet, que já rivaliza em verba publicitária com a TV paga, acionou o sinal de alerta nas empresas de televisão por assinatura, que buscam soluções para se mostrarem mais atrativas do ponto de vista comercial.
Para dar uma idéia da disputa, enquanto a TV paga deteve 3,38% do faturamento do mercado publicitário no ano passado, a Internet foi responsável por 2,78%. O crescimento da TV por assinatura no período foi de 20,6%, e o da internet, 45,8 %.
É importante analisar o tempo que o usuário fica diante de uma mídia. A Internet lidera, com 30% do tempo diário do usuário. A TV fica com 24% e o rádio com 21% no segmento de 12 a 24 anos, na Europa.
A Internet é cada vez mais atrativa para as marcas, principalmente pela melhoria na qualidade dos vídeos. No ano passado, os sites de pesquisas tiveram uma participação de 22% dos investimentos publicitários na rede, os classificados ficaram com 16% e as imagens aliadas a textos responderam por 10%.
Não há dúvidas que as marcas vão buscar as novas mídias, e a TV paga precisa demarcar território para que a verba destinada não seja dividida com a Internet.
No Reino Unido, a Internet possui participação de 20% da receita publicitária, jornais e revistas detém 42%, TV paga tem 9%, TV aberta 18%, rádio 3% e outros (outdoor e cinema) 7%.
Os números da Internet realmente cresceram mais do que os da TV paga no ano passado, mas a TV por assinatura também cresce a cada ano (com base nisso, a Globosat, por exemplo, tem planos para comercializar espaços nos sites de seus canais, a começar por Multishow, GNT e, depois, SporTV. A estratégia é complementar os canais e oferecer mais uma opção para os anunciantes).
(Fontes: Investnews, Gazeta Mercantil, Projeto Inter-Meios)
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