quinta-feira, 20 de março de 2008

Imagens holográficas

Sente-se à mesa e participe com Jesus e os Apóstolos da última ceia!

Ou, então, converse "pessoalmente" com a Mona Lisa.

São coisas que já estão sendo feitas, por meio deste projeto de holografia.




Você concorda com ele?

Leonard Kleinrock, professor da UCLA e considerado como sendo um dos pais da Internet, diz que é difícil separar os desafios tecnológicos dos desafios sociais e econômicos.

Para ele, os maiores desafios são agora os seguintes:

[1] adaptar a tecnologia para atender às necessidades da sociedade, da economia, da educação;

[2] um verdadeiro aparelho portátil de comunicação e de geração de imagens (rendering), com vários usos e funções, dotado de conteúdo, aplicativos, serviços e dispositivos convergentes;

[3] encontrar caminhos para prorrogar a Lei de Moore [de Gordon Moore, co-fundador da Intel. Grosso modo, diz que, a cada dois anos, a capacidade dos microprocessadores dobra];

[4] disponibilizar o acesso de banda larga a um número maior de pessoas;

[5] fornecer em todos os lugares produtos e serviços que consigam determinar sua localização geográfica;

[6] criar espaços inteligentes e instalar agentes inteligentes;

[7] fazer da Internet um ambiente mais seguro.

E você, concorda com ele???

Comunicações unificadas

Vai chegar o dia em que o uso de tecnologias sem fio (do tipo WiFi) ou de voz sobre IP, não será mais algo a ser noticiado pela mídia.


Como não é mais notícia na mídia o uso da Internet.

"Lula acessa a Internet diariamente" seria, hoje, uma notícia absurda!

Enquanto que "Lula usa Skype diariamente" já seria uma notícia "melhorzinha".


Dentro desse espírito, veja esta notícia, que fala que a IBM culpa a mobilidade pela morte (que está próxima!) do e-mail, do telefone e dos PCs tradicionais, com a sua substituição pelas chamadas "comunicações unificadas".


Progredimos aqui, regredimos ali

Os avanços tecnológicos são muitos e ocorrem a velocidades cada vez maiores.


A tecnologia desempenha um papel importantíssimo na sociedade, provocando nela diversas mudanças.

E, tendo em vista que essas modificações podem ser tanto boas quanto más, para nós que trabalhamos com tecnologia isso nos coloca em situação de enorme responsabilidade.

Há pouco tempo, foi publicado nos EUA um livro que fala sobre a evolução do relacionamento (afetivo e sexual) entre pessoas e (pasmem!) robôs.

Pergunto: essa é uma mudança evolutiva? Veja este link.

O homem cria as tecnologias que, por sua vez, modificam a si mesmo. Mas se essa modificação não for boa, então estamos nos auto-destruindo.

E os impactos de cada ação tornam-se, sempre, muito maiores e mais sérios do que se poderia imaginar.

Esse livro começou a ser debatido no mundo todo e, como resultado disso, verdadeiras aberrações passaram a ocorrer, em diferentes países.

Na Índia, por exemplo, um debatedor chegou ao extremo de defender o casamento entre seres humanos e robôs e, também, entre seres humanos e animais. E, para provar seu ponto de vista, ele mesmo chegou a casar com uma cadela!

Inacreditável, não é mesmo? Pois veja a matéria aqui.

Mas tem mais: na Holanda, já passou uma lei que reconhece o direito da celebração de casamentos entre pessoas e robôs, e, também, as uniões inter-espécies. E na Rússia, bem como em outros países, querem que leis semelhantes sejam lá adotadas.

Não acredita? Pois veja aqui.

No meu entender, essas são informações pesadas, bastante negativas e muito tristes.

Mas temos que tomar conhecimento de tais coisas, pois só assim é que pode haver, de nossa parte, alguma defesa. Não se combate aquilo que se desconhece. E aberrações desse tipo precisam ser freadas, pois logo chegarão bem perto. Com conseqüências, para nós e para nossos filhos, que ainda não podemos avaliar totalmente. Mas uma coisa sabemos: boas, elas certamente não serão!

E, se você acha que estou exagerando, a melhor coisa é procurar uma avó ou uma bisavó e perguntar, na experiência dessas pessoas (que não se deve desprezar!) o que melhorou e o que piorou no mundo nos últimos tempos.

Reflexões


Alguns simplesmente não querem fazer. É uma decisão que eu até respeito.

A dificuldade começa com aqueles que não fazem, mas também não querem que você faça!



Sobre isso. permita-me deixar aqui uma dica:

Quando você propuser um projeto
e não faltar gente para dizer...
por que?


O melhor antídoto
é devolver as perguntas dizendo...
por que não?




Apple estará na Fnac



(clique na maçã)



quarta-feira, 19 de março de 2008

É maluquice?

Você tem o hábito de ficar navegando na Internet ao ponto de perder a noção do tempo?


Conforme editorial da revista The American Journal of Psychriatry, na sua última edição (março de 2008), o vício de Internet é um problema que merece ser incluído oficialmente na lista de desordens mentais.



Esse desvio, afirma-se no editorial, manifesta-se por meio de algum dos quatro componentes:

  1. uso exagerado do computador, muitas vezes associado à perda da noção de tempo descuido de obrigações comuns;
  2. angústia , tensão e até depressão quando o equipamento não está acessível;
  3. desejo de hardware mais poderoso, mais software e mais horas de uso;
  4. comportamento negativo, incluindo irritação, mentira, mau desempenho nas tarefas, isolamento social e fadiga.

Com você ocorre (ou já ocorreu) algumas dessas coisas?


Caso afirmativo, fique esperto! A questão merece atenção -conforme está dito no texto-, até porque também envolve crianças e adolescentes.


O editorial cita estatísticas coreanas e chinesas com jovens doentes que precisam ser tratados com psicotrópicos e até hospitalização. “A Coréia do Sul considera o vício da Internet um de seus problemas de saúde mais sérios”, diz o texto. Embora reconheça as diferenças culturais, o editorial aponta que os problemas no ocidente são bem similares.


E o problema também está relacionado ao uso corporativo do computador. Veja mais sobre o assunto neste jornal Canadense.





Embratel: WiMAX em 12 cidades


Há quem duvide da efetiva potencialidade de avanço do WiMAX.

Mas também há quem não duvide. Dentre estes, a Embratel.

Plataforma para Conectividade Rural

A "MIT Technology Review" apresenta aqui um novo roteador Wi-Fi da Intel, com a capacidade de transmitir o sinal a mais de 60 milhas (quase 100 km!) e na taxa de 6 Mbps.


Isso é perfeito para disponibilizar a Internet a baixos custos, especialmente nas regiões rurais que não possuem qualquer acesso à web (daí o nome: "Plataforma para Conectividade Rural", que passa a ser conhecida pela sigla, em Inglês, "RCP").

Cada equipamento custa US$ 500, sendo necessárias duas unidades para uma conexão ponto-a-ponto.


The flash!

Cada vez mais rapidamente os bloqueios colocados pelos fabricantes são desativados.


Mas agora, houve a superação: o Iphone 2.0 foi desbloqueado antes mesmo do seu lançamento!!!

terça-feira, 18 de março de 2008

Poucos bits, por favor! (uma reflexão)

Dá-se o nome de subsunçores às estruturas cognitivas que permitem relacionar conhecimentos prévios aos novos que o indivíduo ainda irá adquirir.

David Ausubel compara os subsunçores com âncoras, pois são neles que os conhecimentos novos irão se interligar ("ancorar"), fazendo com que conceitos (até os aparentemente não relacionáveis) sejam apreendidos de forma significativa.


E se essa "ancoragem" não pode ser feita, porque a "a água é rasa" (isto é, "superficial"), então a aquisição do conhecimento passa a ser puramente mecânica.

O fato é que, hoje, não há mais o desejo por conhecimentos que sejam minimamente elaborados. A preferência é, sempre, por coisas simples, de poucos bits, que não requeiram muito uso da cabeça.

Responda rápido: você prefere sentar na frente da TV com uma tigela de pipoca nas mãos e assistir ao Big Brother 8, ou desligar a TV e se aventurar em um livro de 500 páginas sobre a Teoria Ausubeliana da Psicologia da Aprendizagem?

segunda-feira, 17 de março de 2008

Mais sobre Internet no celular







(clique no "link" para saber mais)

Tem dado?

Fui buscar, por pura curiosidade, se havia algum dado sobre o uso da Internet por meio de celular, no Brasil.

Com respeito a isso, parece que ninguém tem dado!

Ou, se tem, esconde que tem.

Mas, nesta procura, acabei encontrando informações extramamente interessantes. Veja:

A metade das conexões à Internet via celular no Brasil, em fevereiro de 2008, foi feita por usuários do iPhone, da Apple, aparelho que ainda não é oferecido oficialmente no país.

Segundo levantamento, dos 212.614 acessos à Web feitos via celular e computadores de mão no país no mês passado, 105.617 foram originados a partir de iPhones.

Em apenas seis meses houve 1.129 por cento de aumento no volume de acessos à Internet por meio do iPhone.

O número de acessos à Internet móvel por celulares e computadores de mão cresceu 167 por cento entre setembro de 2007 e fevereiro deste ano.

Lançado em junho do ano passado, o iPhone é encontrado no país sendo vendido freqüentemente com indicações de destravado para uso em qualquer operadora GSM por preços entre 1.600 e 1.800 reais.

A Apple tem meta de vender 10 milhões de iPhones até o final deste ano, meta que alguns analistas questionam se será possível cumprir diante do cenário de fraqueza no gasto dos consumidores dos Estados Unidos.

O pessoal da Apple no Brasil vem informando que não há data para o lançamento oficial do iPhone no país, embora haja especulações de que isso aconteceria já para o Dia das Mães.

(Alguns dados deste post foram obtidos via Reuters.)


domingo, 16 de março de 2008

Novo em Folha

Muito bom este blog, através do qual os repórteres da Folha de São Paulo complementam o seu treinamento diário em jornalismo.

Vale a pena navegar pelo blog! Aprendi várias coisas nos diversos comentários geniais que há por lá e (posso garantir!) nunca mais vou ler uma matéria jornalística da mesma maneira.

Programas diários de treinamento + uso de tecnologias (do tipo blog) como extensão desse treinamento: não é para menos que a Folha faz o sucesso que faz...