sábado, 16 de maio de 2009

O atual jogo organizacional



Hoje, nas organizações, podemos identificar claramente três tipos de indivíduos:

[1] Os GAME-PAYERS são as pessoas que "jogam o jogo". Constituem-se por aqueles que implementam as coisas programadas para acontecer, que seguem as regras, que garantem que as coisas funcionem, que cumprem as metas. Essa categoria constitui o padrão majoritário de pessoas dentro de uma organização (eu diria que cerca de 80% do corpo funcional).

[2] Outra categoria é a dos GAME-GHANGERS. São um pequeno grupo, que tem um comportamento diferente daquele dos jogadores tradicionais. São as pessoas que gostam de "inventar novas modas", que oxigenam as organizações com novas perspectivas e experimentações, que vislumbram novas direções. São os inovadores, os visionários.

Uma empresa precisa de pessoas com essas duas caraterísticas: a dos jogadores e a dos inovadores. Cabe aos dirigentes das corporações exercerem o seu talento de misturarem esses dois tipos, em proporções corretas. Uma organização com GAME-CHANGERS garantirá vitalidade e renovação de qualidade superior, se a compararmos com uma companhia constituída somente por jogadores que "jogam o jogo" (esta corre o risco de se tornar burocrática, esclerosar e perder o passo das transformações importantes!).

A direção da organização deve, além de procurar a proporção mais conveniente de misturar jogadores e inovadores, certificar-se de que as pessoas certas estarão nos lugares certos para fazer as coisas certas. Colocar GAME-CHANGERS para cumprir tarefas operacionais de rotina, nas quais eficiência, qualidade total, programas "5-s", etc... são requisitos importantes, costuma ser altamente desmotivante para eles. Por outro lado, forçar bons GAME-PLAYERS a produzir inovações e mudanças de ruptura é algo totalmente contraprodutivo, pois esse tipo e pessoa é eficiente desde que haja um bom
script operacional.

[3] Uma terceira categoria é a dos GAME-BLOCKERS: são os que estão em campo, mas não acreditam no jogar-o-jogo. Tampouco crêem em inovar para que se aperfeiçoe o modo de jogar o jogo.

Uma característica marcante do GAME-BLOCKER é a sua atitude de ceticismo crônico. Isso o torna descrente de qualquer tentativa de mudança.

Depois de muitos anos na empresa, esses indivíduos já perderam o entusiasmo de realizar coisas novas. Para eles tudo é velho e assim sempre será. Muitos permanecem na organização apenas para esperar o dia do pagamento, e o dia da aposentadoria. São muito acomodados para procurar algo que valha a pena. E, não raro, o ceticismo se junta ao cinismo (este, um verdadeiro veneno para as organizações!).

O GAME-BLOCKER também pode transformar-se em um sabotador, quando assume ativamente o seu comportamento negativo, ou então constituir-se em um peso-morto, quando assume uma atitude meramente pasiva.

Sejam sabotadores ou pesos-mortos, os GAME-BLOCKERS acabam sendo uma ameaça séria para as organizações, tanto para elas realizarem as suas metas, quanto para se revitalizarem.

Os GAME-BLOCKERS podem ser excelentes pessoas em outros ambientes. Podem até mesmo ser indivíduos com grande potencial para realizar; no entanto, tendem a se julgar vítimas da estrutura organizacional e não conseguem achar uma "direção mais propícia" para realizar suas potencialidades.

O gestor tem duas opções: superlotar os GAME-BLOCKERS de atividades, ocupando-os ao máximo; ou pedir que eles saiam de campo.

Nas organizações estatais ou para-estatais, onde há estabilidade funcional, muitos GAME-BLOCKERS transformam-se em verdadeiros zumbís corporativos: uma especie de morto-vivo organizacional, que fica encostado em funções onde atrapalharão menos seus colegas que jogam o jogo.

GAME-PLAYERS, GAME-CHANGERS e GAME-BLOCKERS: esses são os "times" presentes em toda organização de hoje. Cabe à direção gerenciá-los adequadamente.

Pensamento




Procurar compreender a opinião contrária
é aprender com ela.

Ao contrário do que alguns imaginam, uma empresa democrática não é aquela em que todos têm direito ao voto, mas é uma empresa onde todos têm voz, podem opinar e discordar.

O que não se pode é contrariar a missão da empresa, caso contrário seria melhor não pertencer a ela.

Li na revista Você S/A que "uma empresa democrática tem líderes capazes de obter o comprometimento das pessoas por meio da visão de futuro e do exemplo de seu comportamento.
Líderes que praticam a comunicação de mão dupla deixam claro o que estão pensando e são capazes de ouvir" (negritos meus).


O homem moderno não pode morrer antes de...



1. Ter um filho;

2. Plantar uma árvore;

3. Ter um blog.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Download: um caso de Estado!

Um projeto de lei foi aprovado na França, estabelecendo corte na Internet, pelo período de 1 ano, para quem é pego pela 3ª vez fazendo download de forma ilegal.

O projeto vai contra uma medida do Parlamento Europeu que proíbe a interrupção de qualquer acesso à Internet, sem a determinação de um tribunal.

O projeto foi apoiado por uma boa parte da indústria de entretenimento (gravadoras, estúdios, etc).

Mas... Vem cá!... Fala sério!... Eles imaginam que o pessoal vai voltar a comprear CDs e DVDs?!!!


Essas mídias físicas já estão na UTI há muito tempo, em fase terminal!

terça-feira, 12 de maio de 2009

"Abaixo-assinados" pela web

Hoje, os "abaixo assinados" têm uma nova cara...



...são feitos pela web!

Pedido de reabertura da pedreira Paulo Leminski, em Curitiba.

GVT segura IPTV


A GVT está preparada para lançar comercialmente sua oferta de IPTV no que diz respeito à rede, seleção de plataforma e fornecedores.

No entanto, como a aprovação do Projeto de Lei 29 que permite operadoras de telefonia transmitir programação de TV via estrutura de telecomunicações tem sido continuamente adiada, a empresa decidiu esperar para realizar os testes do serviço de IPTV até que o cenário esteja mais claro.

A GVT tem dois fornecedores selecionados por meio de RFP em julho do ano passado – a Cisco e a Ericsson e ao longo do último ano a empresa também fez uma ampla verificação das condições de sua rede, conduzida pela Alcatel, que indicou adequações necessárias em determinados pontos.

As adequações realizadas no período tornaram a rede apta a oferecer o serviço com implantação de parâmetros de qualidade de serviço (QoS) fim a fim e ajustes pontuais na configuração.

Independente dos testes e da data de início da oferta comercial de IPTV, a rede da GVT continua em processo de ajuste fino para fornecimento de serviços de nova geração sobre banda larga, envolvendo velocidades e aplicações de gerenciamento que exigem as mesmas condições do IPTV.

Enquanto não há uma definição da PL, a empresa estuda alternativas de parcerias, utilizando a tecnologia DTH para viabilizar o lançamento do serviço por meio de um parceiro ou ainda em formatos diferenciados de vídeo sob demanda.

Apesar das alternativas possíveis, a prioridade é adotar um modelo que utilize plenamente o potencial da rede de banda larga, que tem capacidade de transmissão e padrão de qualidade superiores em relação às demais operadoras de banda larga e TV a cabo.

+1 3PLAY

Transit e SKY se unem para oferecer 3-play.

Com a parceria, a operadora de TV por assinatura passará a ofertar voz por IP, além dos pacotes de Internet e TV, combo que ambas as empresas consideram como um grande passo para concorrerem dentro do setor.

A Transit Telecom anunciou parceria com a companhia de TV por assinatura SKY para oferecer um pacote de serviços de TV, telefonia e Internet para clientes corporativos.

O SKY Corporativo, oferta de canais específica para o mercado corporativo, será agregado comercialmente ao produto Flash IP Transit, permitindo que empresas tenham acesso aos serviços.

A Transit Telecom oferece em seu portfólio de produtos código para chamadas de longa distância, soluções em telefonia IP, acesso à Internet em alta velocidade e links dedicados de voz, infraestrutura que a SKY utilizará para ofertar o seu novo plano.