sábado, 7 de abril de 2007

Fotos para o Futuro




Sensacional
esta idéia do


The History Channel!

Interdisciplinariedade no Brasil

Não é somente nas melhores empresas e universidades do exterior que são desenvolvidos casos de sucesso na área da interdisciplinariedade.

Algumas empresas já adotam essa prática aqui no Brasil. E universidades, também!

Exemplos de casos bem sucedidos:

1. UFPR: Doutorado em Meio Ambiente e Desenvolvimento e NIMAD;

2. USP: parceria entre a FAU e a POLI.

Obviamente, há muitos outros...

A mistura que dá certo

Interdisciplinariedade significa, grosso modo,

reunir profissionais de
diferentes áreas do conhecimento
em torno de um mesmo projeto.

Sem dúvida, esse é um excelente caminho para se conseguir soluções criativas, originais.

Veja aqui o que a Universidade de Harvard está agora fazendo, utilizando o conceito da interdisciplinariedade.


sexta-feira, 6 de abril de 2007

Inovação pelo Modelo de Negócios

Clayton M. Christensen é um Economista Americano formado pela Universidade de Harvard, onde também fez seu MBA, Ph.D. e hoje leciona.

Ele é considerado uma das maiores autoridades do planeta na questão mais importante hoje: inovação.

Christensen criou inúmeros conceitos que revolucionaram o modo de administrar de várias empresas.

Ele é consultor de algumas das maiores companhias do mundo, incluindo Intel, Johnson & Johnson e Kodak.

Veja esse importante comentário dele:

"O ponto crítico para ter sucesso com uma inovação é
perseguir um modelo de negócios que
possa produzir competitividade.
Antigamente, eu acreditava que a inovação se daria
apenas com o surgimento de novas tecnologias.
Hoje, eu aprendi que ela está muito mais relacionada
à mudança do modelo de negócios
".


Em 2000, Clayton M. Christensen fundou o INNOSIGHT, que vale a pena conhecer!

E leia mais sobre Christensen aqui.

quinta-feira, 5 de abril de 2007

Cuidado com os burros

A revista Isto é publicou uma entrevista intitulada Cuidado com os burros, com Dr. Roberto Shinyashiki, médico psiquiatra, com pós-graduação em Administração de Empresas pela USP, consultor organizacional e conferencista de renome nacional e internacional.

Em um determinado momento da entrevista, o Dr. Shinyashiki usa o exemplo das escolas de música para mostrar uma das sérias deficiências de nosso sistema educacional, que tenta "engessar" os alunos, e, assim, inibe ao invés de estimular a sua criatividade.

Veja o que ele fala:

"Hoje, o erro das escolas de música
é definir o estilo do aluno.
Elas ensinam a tocar como o
Steve Vai, o B. B. King ou o Keith Richards.
Os MBAs têm o mesmo problema:
ensinam os alunos a serem covers do Bill Gates.
O que as escolas deveriam fazer é
ajudar o aluno a desenvolver
suas próprias potencialidades".

De fato, temos visto o resultado disso, claramente, em empresas brasileiras: os novos funcionários chegam com pequena iniciativa e sem o hábito do exercício da criatividade. São apáticos, indolentes e esperam para agir unicamente mediante uma ordem do chefe.


E a raiz desse problema começa cedo, nas salas de aula de nossas escolas.

Quem vive nas regiões Sudeste e Sul do país, vive comparativamente em um "paraíso educacional". Em outras regiões, no entanto, constata-se que os alunos se iniciam muito tarde na pesquisa científica e tecnológica: o ensino de ciências é precário e em geral não motiva crianças e adolescentes para a investigação da natureza e de seus fenômenos. São raríssimas as escolas nessas regiões em que, em seu currículo de ciências e das disciplinas com maior apoio científico, seguem um método de ensino que leve o aluno a recriar, pela experimentação, o processo histórico da geração da ciência: observação dos fenômenos e depois as diversas fases da elaboração do conhecimento científico. Algumas escolas promovem, é verdade, Feiras de Ciências, mas em geral pouco preparadas e sem empenho numa continuidade sistematizada quanto a temas e participantes. Elas servem mais para demonstração de final de cursos do que para fazer surgir e cultivar cientistas-mirins, descobrindo talentos e envolvendo ainda mais os já descobertos.

Nos países mais desenvolvidos, são bastante utilizados mecanismos institucionalizados, para despertar crianças e jovens à exploração científica. Lá, estruturas dinâmicas interativas, chamadas "Exploratorium" ou "Museu de Ciência" ou ainda "Casa da Ciência", permitem ao aluno realizar experiências, verificar e analisar seus resultados e ser, assim, desde bem cedo, introduzido a conceitos fundamentais da pesquisa científica e do desenvolvimento tecnológico. Outros processos deveriam ser instituídos, nacionalmente, para motivar, atualizar e desenvolver os professores dos ensinos básico e fundamental como agentes estimuladores, nos alunos, do espírito de descoberta do saber.

Insiste-se: é importante realizar essa iniciação desde muito cedo, quando o potencial criativo tende a ser maior, e o desenvolvimento intelectual e seu direcionamento ainda não estão influenciados por opiniões ou pelo meio em que se vive. E se isso não for feito, e com a seriedade com que o assunto demanda, jamais conseguiremos formar profissionais para atuarem nas empresas com iniciativa e espírito criativo!

Fotografia em Realidade Virtual

Em Panoramas há uma série de imagens interativas de 360 graus, algumas realmente fantásticas e com som.

São apresentadas em fullscreen e é necessário ter instalado o Quicktime.

Basta manter o mouse clicado sobre cada foto e em seguida mover o mouse, para a imagem se movimentar. A tecla SHIFT aproxima a imagem, enquanto a CTRL afasta.

A técnica é comumente chamada de VR Photography (fotografia em realidade virtual).


quarta-feira, 4 de abril de 2007

Estabelecendo desafios arrojados: da Space Race ao Elevador Espacial

Arthur C. Clarke focou o seu premiado livro de ficção científica The Fountains of Paradise em torno do elevador especial, um conceito que havia sido imaginado pela primeira vez no ano de 1895, por Konstantin Tsiolkovsky, quando este visitou Paris.

Na época, Tsiolkovsky imaginou um "castelo celestial" em uma órbita geoestacionária, que seria acoplado ao topo da Torre Eiffel por um cabo. As pessoas então escalariam o cabo, até chegarem ao castelo, localizado no céu.

Isso ainda é ficção científica?

Visite este site e você verá que não!

Você poderá navegar por várias horas no site e terminará perplexo com o arrojo de um projeto que tem por objetivo a construção de um elevador espacial, com a extensão de 100.000 km, e cujos investimentos iniciais estão na casa dos 20 bilhões de dólares!

Você também verá que há uma quantidade enorme de cientistas que acreditam na viabilidade do projeto e que pretendem dedicar as próximas décadas de suas vidas no propósito de torná-lo realidade.

Estabelecendo desafios para crescer

Quando John F. Kennedy assumiu o governo dos EUA, em 1961, imediatamente lançou um desafio, que à época parecia impossível: o de colocar o homem na Lua.

Ao estabelecer essa meta ambiciosa, começou o grande impulso na chamada Space Race e passou a ser registrado o maior desenvolvimento da história da C&T dos Estados Unidos, com progressos espantosos nos mais diversos campos do conhecimento.

Agora, o elevador espacial está causando um fenômeno parecido: dezenas de empresas e milhares de pessoas, das mais variadas áreas, já estão mobilizadas em torno desse novo desafio!

Vale a pena conhecer o projeto! Veja mais sobre ele aqui.


O ensino superior no contexto do desenvolvimento científico e tecnológico do país

Como a proposta deste blog é falar sobre telemática, telecom, ciência, tecnologia, inovação,... Entendo, então, que não podemos deixar de tocar no assunto Ensino Superior.


Assim, seguem algumas considerações sobre o tema:

Proliferação de cursos superiores

Houve no país uma exagerada criação de cursos superiores nos últimos 20 anos sem qualquer preocupação com o mercado regional: eles eram 110 em 1986 e hoje são cerca de 2.000! A graduação no Brasil apresenta dois terços de matriculados em ciências humanas e sociais, e somente o terço restante nas áreas ditas "hard" (Engenharias, Matemática, Informática, etc.). Dos 1.300.000 alunos universitários na graduação, apenas 200.000 estão nas Engenharias. Daí, se formarem muito poucos profissionais que poderiam encaminhar-se para o desenvolvimento de nossa C&T.

Ocorre felizmente uma restrição salutar: não se permite que as entidades mantenedoras iniciem cursos - como os de Engenharia, Informática, Medicina e Odontologia - sem infra-estrutura laboratorial adequada, o que certamente demanda investimentos elevados. No entanto, há entidades que, enfrentado menores exigências, conseguem viabilizar cursos nas áreas de ciências humanas e sociais com meios reduzidos, por considerarem estes em geral mais baratos. Assim, livres de restrições, surgem cursos dessas ciências sem bibliotecas excelentes e sem professores nem pesquisadores mais qualificados e atualizados. Além disso, a proliferação desses cursos, sem dúvida importantes, não leva em consideração as necessidades do mercado regional. Muitos são criados em função de demandas "individuais" ou de pequenos grupos. A maioria dos que os procuram está simplesmente atrás de um diploma de nível superior ou de uma elevação da cultura geral. Após formadas, essas pessoas nada ou muito pouco contribuem para o desenvolvimento sociocultural e econômico de sua região. Há que se fazer justiça às exceções: os casos reais confirmam a regra!

Despreocupação com o meio próximo

Obviamente, deve-se defender a abertura de outras fronteiras e a exploração de novos horizontes, mas não se podem perder de vista os planos de desenvolvimento regionais, estaduais e do país, ao criar novos cursos. Os temas regionais específicos devem estar entre as preocupações de cursos e universidades, para que cumpram melhor sua missão social local e, mesmo não deixando de fazer pesquisa universal, tenham liberdade para escolher suas vocações dentro da filosofia de procurar resolver os problemas do meio próximo. As próprias universidades federais precisam voltar-se mais ao contexto das regiões em que estão inseridas. Já existe consciência de que uma universidade não pode fazer tudo, e bem: é necessário concentrar-se onde as excelências já estão consolidadas e integradas às questões de relevância para a região. Em qualquer hipótese, não é admissível instituir cursos sem que se constate uma efetiva infra-estrutura mínima que garanta a qualidade deles e sem se comprovar a existência de um mercado real e de um corpo docente qualificado e atualizado.

Docência - um problema sério

No campo docente, as carências não são menores. Há professores que, depois de se tornarem titulares ou galgarem outras posições de destaque, deixam de lecionar ou de desenvolver uma atividade mais importante na universidade, delegando muitas vezes o magistério a profissionais bem menos qualificados e com menor experiência. Esse desinteresse tem inúmeras origens, das quais a mais importante talvez seja a precária remuneração dos professores que os leva a complementar sua renda com atividades alternativas. Além da necessidade de sanarem o quase eterno problema dos baixos salários, as entidades patrocinadoras deveriam encontrar um aproveitamento mais produtivo para esses professores, abrindo espaço para os mais jovens, quase sempre bastante ávidos de produzir e progredir.

Por outro lado, a recente e assustadora elevação do número de aposentadorias de professores e pesquisadores precisa ter suas causas cuidadosamente analisadas. O fato implica diretamente numa significativa perda de profissionais experientes. Independente do resultado dessas análises, urge criar mecanismos, por meio de bolsas, por exemplo, que incentivem os aposentados a continuar produzindo, orientando os mais jovens ou de alguma outra forma contribuindo com sua experiência para o desenvolvimento científico e tecnológico.

A reduzida taxa de renovação dos quadros dos professores e pesquisadores também decorre da total estabilidade de emprego em nossas instituições públicas. Esta desestimula o aumento e a melhoria da produção técnico-científica como fatores de promoção, porque o tempo de serviço passou a ser mais importante.

Mais formação técnica para mais C&T

É fundamental efetuar correções na base técnico-científica nacional, em que é muito pequena a participação das Engenharias. Estas tomam parte nos processos produtivos no Brasil 3 a 5 vezes menos que nos países mais industrializados. Aqui, os cursos de Engenharia em geral contribuem com apenas 9% dos profissionais de nível superior que se engajam no mercado de trabalho. Nos países mais desenvolvidos, os formados pelas Engenharias compõem mais de 50% do suporte técnico-científico do trabalho, segundo dados do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, o CNPq.

A instituição da área de Engenharia Mecânica foi estimulada, em tese, pelo seu papel de vetor da difusão tecnológica, com presença significativa no processo produtivo e em vista do perfil da Engenharia brasileira. Na prática, porém, essa tese não se confirma. Dos engenheiros formados no Brasil, cerca de 47% são civis, 21% eletricistas e eletrônicos, 20% mecânicos e o restante de outras modalidades. Em países como os Estados Unidos, a França, a Alemanha, o Japão e o Reino Unido, verifica-se um perfil muito diferente e mais bem distribuído: em média, 3,2% são civis e 57% mecânicos. O ponto de semelhança fica por conta da média de 22,2% de engenheiros eletricistas e eletrônicos, encontrada nos países mais industrializados.

Apesar de estarmos vivendo uma época de rápida evolução, toda a nossa estrutura universitária - dos currículos aos estágios - tem muito pouco dinamismo para um ajustamento compatível. Levam-se anos para se conseguir alterá-la. Ademais, o mercado contribui pouco para realimentar a atualização dos cursos superiores. Desse modo, verifica-se que nossas universidades apresentam um enorme descompasso entre o que a sociedade delas espera e os produtos por elas fornecidos em termos de profissionais para as áreas de C&T e, portanto, para a geração de novos conhecimentos técnico-científicos.


O futuro já não é o que costumava ser

Como podemos elaborar, nos dias de hoje, um planejamento estratégico em um planeta que vem se alterando a velocidades cada vez mais impressionantes?

É claro que, para isso, devemos fazer essa pergunta crucial:

"Onde queremos que nossa organização esteja daqui a 5 anos?".

Mas, antes disso, precisamos responder à seguinte questão, que é certamente muito maior e mais complexa:

"Onde estará o planeta daqui a 5 anos?".

O fato é que elaborar um planejamento estratégico passou a ser algo semelhante a querer ir a Marte ou desejar agarrar a bola de um pênalti que está para ser cobrado: não se trata de dirigir nossa atenção para onde as coisas estão agora, mas para onde elas estarão.

Óbvio? Claro que sim! Mesmo assim, a grande maioria dos planejamentos estratégicos que são feitos não tenta analisar cenários que contemplem onde o planeta possivelmente estará; assim, considera-se que tudo permanecerá parado no tempo, quando na verdade nos encontramos no meio de uma verdadeira hiper-evolução, sob total influência da Lei de Moore, das políticas, das tendências demográficas, da diminuição dos recursos, das novas oportunidades, do envelhecimento da população, das fusões, das alianças e de outras toneladas de fatores e forças que estão surgindo todos os dias.

Se nós não tentarmos visualizar cenários possíveis e prováveis, planejaremos com base no passado, considerando, por exemplo, as mesmas taxas de crescimento que tivemos lá atrás. No entanto, é importante perceber que novos desenvolvimentos e acontecimentos podem retirar toda a credibilidade desse tipo de raciocínio ou procedimento! Exemplifico:

O crescimento da música digital e da facilidade com que ela passou a ser compartilhada na Internet destruiu por completo a relevância de todos os dados históricos de vendas da indústria da música!

E a mesma coisa tem ocorrido nos mais diversos setores, provocando ameaças e alterações bastante importantes nas empresas e em nossas vidas. Seguem alguns outros exemplos:

Música digital => direitos autorais => vendas da indústria da música?
Internet banking => operações via PC => bancários?
Produção de software => preço e qualidade na Índia => programadores brasileiros?
Wireless => mobilidade => infra-estrutura fixa?
VoIP => telecomunicação individualizada => operadoras de telefonia fixa?
TVs de tela plana => readequação dos espaços => móveis antigos?

Poderíamos ficar listando exemplos e mais exemplos... Mas vou parar por aqui, pois acho que neste ponto já consegui justificar, na prática, ser inconcebível que as empresas não estejam, nos dias de hoje, tentando responder à questão que é mais crucial:

"Onde estará o planeta daqui a 5 anos?".

Prever é difícil? Claro que é! É impossível? Não, pois há desenvolvimentos que nós sabemos que certamente vão nos afetar no futuro. Por que, então, insistimos em ignorá-los? Veja, por exemplo, o que eu vou chamar de "a destruição das limitações" (resultado da Lei de Moore): as tecnologias de informação e telecomunicações tornar-se-ão progressivamente mas poderosas, mas velozes, mais baratas, mais acessíveis, menores, mais legais (não somente no design mas cada vez em um maior número de aspectos), mais amistosas e mais convenientes (à solução de mais problemas).

Quais as implicações disso? Pense só: que tecnologias você gostaria hoje de ter em sua empresa, mas não consegue por algum tipo de limitação? Pois eis uma boa notícia: daqui a alguns anos, o avanço tecnológico vai naturalmente destruir essas limitações!

Portanto, todas essas variáveis (e muitas outras) precisam ser consideradas hoje, pois elas definitivamente afetarão os nossos negócios e as nossas vidas.

Assim, espero tê-lo convencido que o amanhã não será somente o hoje acrescido de um dia! Desta maneira, é crucial, para todos nós, que comecemos a pensar seriamente em...

"Onde estará o planeta daqui a 5 anos?".

terça-feira, 3 de abril de 2007

Ainda sobre o Primeiro de Abril... (2)


Outra que a Google lançou no primeiro de Abril foi o Google TiSP (Toilet Internet Service Provider).

Este método de acesso a internet promete rivalizar com o PLC (Power Line Communication), já que ambos (o PLC com as linhas elétricas e o TiSP com a rede de esgoto) estão presentes em quase a totalidade das casas...


Ainda sobre o Primeiro de Abril...


No primeiro de Abril a Google lançou esta feature para o Gmail: a possibilidade (para quem não gosta de computadores e tecnologia) de receber seu e-mails impressos via correio.
Quem acessou a página do Gmail no dia 1o. de Abril caiu na seguinte página. (acessem que é hilária...)
Essa brincadeira é normal para as empresas de tecnologia. A Google mesmo já aprontou algumas já relacionadas nesse blog.
Porém, não custa lembrar, que em uma dessas brincadeiras a Google afirmou que iria lançar um Webmail com capacidade de 1GB...

Gerenciamento de Redes e Equipes para Trabalho Colaborativo Eficiente

As redes IP passaram a possibilitar com que projetos pudessem ser desenvolvidos de forma colaborativa, com a participação conjunta de profissionais situados em diferentes partes do mundo. E a língua técnica oficial passou a ser definitivamente o Inglês, desde que passou a ser adotada inclusive nos meios técnicos da China.


Tendo em vista a diferença de fuso horário entre os vários técnicos, foi criado um método, chamado de follow-the-sun (isso é, "siga o sol"). Hoje ele é utilizado nos mais diversos setores (técnicos, comerciais e financeiros, educacionais e outros), de forma a organizar e otimizar a participação de cada pessoa que esteja colaborando em um determinado projeto ou tarefa, independente de onde ela se localiza geograficamente.

Milhares de casos de trabalho colaborativo sobre redes IP podem ser citados. Mas escolhi um deles para ilustrar esse post, que é o da Adobe Systems, uma das maiores empresas de software, que possui mais de 5500 empregados espalhados pelo planeta.

Manter empregados localizados em diferentes países trabalhando "juntos" e com grande eficiência tornou-se para a Adobe uma questão vital.

Nesse sentido, a empresa montou uma infra-estrutura para realização de videoconferências sobre uma rede convergente IP, a qual tem provado ser fundamental para os negócios da Adobe. Tem sido atualmente registrada uma média de 2000 reuniões mensais feitas através de videoconferência, interligando pessoas situadas em várias dezenas de localidades.

Videoconferência passou a ser tão importante para a Adobe, que a empresa resolveu instalar uma série de salas especiais para colaboração com voz, vídeo e dados, incluindo mesas especialmente projetadas para essas salas, microfones instalados no teto e iluminação especial.

Uma curiosidade: a empresa concluiu que o som é uma parte extremamente importante na realização das videoconferências e investiu bastante em equipamentos sofisticados para redução de ecos e "homogenização" de vozes de participantes com diferentes tipos de voz.

As padronizações alcançadas pelas redes IP, pela adoção de uma língua técnica única, e os métodos do tipo follow-the-sun têm encurtado as distâncias do planeta e possibilitado um nível de colaboração e eficiência jamais vistos anteriormente.

To be or not to be

Há algumas confusões bem comuns com a tradução de certos termos e expressões em Inglês. Vou falar de duas delas aqui, porque são bem usadas no meio tecnológico:

A primeira diz respeito ao SOFTWARE LIVRE. Essa expressão vem do Inglês "FREE SOFTWARE", onde o uso do FREE sinifica ABERTO (livre acesso ao código de programação) e não necessariamente GRATUITO!

É, portanto, "FREE" no sentido único da liberdade dos seus usuários em executar, copiar, distribuir, estudar, acessar, modificar, trocar, aprimorar... o software; e não no sentido de ser grátis.

A outra está relacionada com as palavras “POLICY”, “POLICE” e “POLITICS”. Segue um esclarecimento:

POLICY = política (diretriz, norma); apólice (de seguro) - sílaba tônica no "O", aberta (ó);
POLICE = polícia - sílaba tônica no "I";
POLITICS = política (ciência política) - sílaba tônica no "O", aberta (ó).

Você já deve estar cansado de assistir a filmes em que aparecem carros de polícia, não é mesmo? Procure se lembrar da inscrição pintada nessas viaturas ("POLICE") e grave na memória essa imagem.

A diferença entre “POLICY” e “POLITICS” é um pouco mais sutil: as duas palavras, em Português, querem dizer “política”. “POLITICS” se refere à ciência que trata dos fenômenos relativos ao Estado. Política partidária é também "POLITICS". “POLICY”, por outro lado, se refere à diretriz, aos princípios, à filosofia, à linha de ação, etc. implantada por qualquer tipo de organização, até mesmo o próprio governo. Política de telecomunicações, por exemplo (é "TELECOM POLICY"). Outros exemplos são as expressões “FOREIGN POLICY” (política externa) e “US POLICY ON IRAQ” (política [externa] americana sobre questões relativas ao Iraque).

Continua a confusão? Bem, observe com atenção os exemplos a seguir, extraídos do "Dicionário das Palavras que Enganam em Inglês" (de Ulisses Wehby de Carvalho - Editora Campus/Elsevier, 2004). Precedido ou não por “INSURANCE”, o substantivo “POLICY” pode significar também “apólice de seguros”.

Cf. “POLITIC”.
What is *Labour’s policy on *arms sales? (The Guardian)
Qual é a política do Partido Trabalhista com relação à venda de armas?
Don’t use the excuse, “It’s company policy.” No phrase is more frustrating to customers than to be told they won’t be listened to as an individual. (USA Today)
Não use a desculpa: “É norma da empresa”. Não há nada mais frustrante para o cliente do que saber que não será ouvido.

segunda-feira, 2 de abril de 2007

Boas notícias!

Ontem (domingo) liguei rapidamente a TV, em um noticiário. A primeira notícia era sobre uma enorme tragédia. A segunda, sobre outra terrível tragédia... Então fiquei me perguntando: como é que querem que fiquemos alegres na Segunda?

Em Inglês, há um ditado que diz "no news is good news!" (ou seja: "não ter notícia nova é uma boa notícia!").

Veja esse vídeo do YouTube. Tem muita gente que já sonha com noticiários assim!

O verdadeiro SOM LIVRE!

Vi hoje no TechCrunch que a Apple e a gravadora EMI acabaram de anunciar, numa conferência de imprensa em Londres, que todas as músicas do catálogo digital da EMI serão oferecidas para a venda sem DRM (Digital Rights Management) - aquele sistema de proteção que impõe restrições na distribuição do arquivo.

O iTunes é o primeiro parceiro da EMI e vai vender as músicas por US$1,29, ou seja, US$0,30 a mais do que o preço atual, com DRM.
A Apple anunciou que o iTunes vai vender as músicas em formato sem proteção com o dobro da qualidade de som dos atuais downloads – passando de 128kbps para 256kbps.

Os consumidores ainda continuarão com a possibilidade de comprar as músicas com DRM por US$0,99.

Os álbuns completos de artistas da EMI serão vendidos na qualidade superior de som, sem DRM e sem mudança de preço, assim como todos os vídeos da EMI disponíveis no iTunes. Os consumidores que já compraram uma música em DRM e querem tê-la sem DRM, vão ter que pagar uma diferença de US$0,30, por faixa.

“Nosso objetivo é oferecer aos consumidores a melhor experiência em música digital. Ao oferecer download de músicas sem DRM nós aspiramos a acabar com uma frustração de muitos fãs de música. Nós acreditamos que ao oferecer aos consumidores a oportunidade de comprar uma música de maior qualidade e ouvi-la onde ele quiser, estamos aumentando o mercado de vendas de música digital”, disse, em comunicado, o presidente da EMI, Eric Nicoli.

A decisão da EMI deverá ser seguida por outras grandes gravadoras, que já estão negociando com a Apple. O fim do DRM era um desejo de Steve Jobs, fundador e sócio da Apple, que chegou a pedir o fim da proteção em uma conferência neste ano. Para Jobs, o DRM é uma das principais travas do comércio de música digital. “Nós achamos que nossos consumidores vão adorar a novidade. Esperamos que até o final deste ano mais da metade das músicas do iTunes serão disponibilizadas em versões sem DRM”, disse Jobs.

Na loja do iTunes, as músicas estarão disponíveis no formato AAC, e poderão ser tocadas livremente em todos os iPods, computadores Mac ou Windows, Apple TVs e brevemente nos iPhones, além de qualquer player que aceite o formato AAC. O iTunes possui o maior catálogo com mais de cinco milhões de músicas, 350 programas de televisão e mais de 400 filmes. Até agora, a loja já vendeu dois bilhões de músicas e mais de 1,3 milhões de filmes.


Podemos prever o futuro?

Prever o 'futuro' já é, em si, uma contradição, ou pelo menos uma redundância, tendo em vista que não se pode prever o 'presente' e nem o 'passado'! Assim, quando falamos sobre prever 'o futuro', presume-se que queremos dizer prever com certeza.

Por outro lado, quando usamos explicitamente esse termo ("com certeza"), a maioria das pessoas responde que prever o futuro é impossível, o que leva a contradição a um paradoxo!

O fato é que todos nós estamos sempre fazendo previsões, sendo que algumas são tão simples (do tipo "se eu jogar essa moeda para o alto ela cairá") que as pessoas nem as taxarão de 'previsões', por serem óbvias demais. Mas, por outro lado, se desejarmos prever com certeza se o resultado do arremesso da moeda será 'cara' ou 'coroa', as pessoas dirão que isso é algo impossível de se prever.

Então, entre falar o óbvio e falar sobre o impossível, há uma faixa interessante de previsões; e é nessa faixa que temos conseguido atuar neste blog, com certo grau de acerto.

Nada de extraordinário! O fato é que, se as pessoas se mantiverem relativamente 'antenadas' nas tecnologias, nas novidades, nos mercados e assim por diante, antecipar a ocorrência de um evento torna-se algo mais óbvio, não por qualquer dom dos "previsores", mas pela curiosidade e insistência destes em estarem sempre buscando monitorar a evolução das coisas.

E isso nos faz pensar no seguinte: por que motivo será que todos nós arriscamos a fazer previsões? E qual seria o propósito de uma previsão precisa, se ninguém acredita nela?

Se, por exemplo, você prevê a ocorrência de um furacão no sul do Brasil, mas ninguém acredita no que você diz, que bem você produziu? Você é alguém que prega no deserto! Mas se, por outro lado, você faz previsões para uma audiência que sabe que as suas informações não são coelhos tirados da cartola, mas sim o resultado de uma prospecção séria dos vários ambientes envolvidos, com a construção (pelo menos mental) de cenários possíveis e prováveis, então essa audiência pode decidir por tomar alguma providência a fim de aproveitar oportunidades, bem como de reduzir riscos e evitar ameaças para o negócio dela. E é isso que deve nos animar a persistir. Até quando necessário for!

domingo, 1 de abril de 2007

Primeiro de Abril engana Internautas


Clique na figura.

Por que o nosso país não decola?


Veja um histórico.

Bispo Macedo comprou o Inferno!

Achei a notícia aqui.

Comprova que a Record está com dinheiro e, a cada dia que passa, equipa-se mais com tecnologias de ponta.

Chame atenção em seu site ou blog

O Bubble Guru possibilita com que visitantes de seu site ou blog visualizem um pop-up, redondo, contendo uma vídeo mensagem sua, a qual aparece e some automaticamente.

Você pode também gravar e enviar mensagens a amigos e enviá-las por e-mail.

E os visitantes de seu site/blog não terão saída: se é feita uma rolagem (scroll) para baixo, o pop-up acompanha.

O serviço ainda é gratuito, mas está a caminho uma versão com assinatura mensal de US$10.




Excel colaborativo

Acredito que isso possa ser útil em muitas situações:



As diferentes escalas do Universo

Uma aplicação em flash, "by Nikon".