sábado, 25 de abril de 2009

Pensamentos...

[1]
O mundo digital deixou de ser criado PARA pessoas e passou a ser criado COM as pessoas.


[2]
Erraram os "gurus" que falavam que a convergência seria entre TV e PC.
Ela acabou ocorrendo numa telinha bem menor: a do CELULAR.

[3]
Depois que comecei a usar
um smartphone,
com
push-mail, push-agenda, push-qualquer coisa,
deixei de ter que "entrar na Intenet",
pois ela passou a estar sempre COMIGO, no bolso.

[4]
Por outro lado, se começar haver SPAM no celular
e se não houver proteção à PRIVACIDADE,
posso garantir:
nossa vida ficará infernal.



Medicina no bolso


Vale a pena ler (em Inglês).

Cultura e Tecnologia

sexta-feira, 24 de abril de 2009

quinta-feira, 23 de abril de 2009

As empresas carecem de construtores de novos enredos

Há nas empresas uma quantidade enorme de excelentes profissionais.

E há os que são capazes de construir novos e diferentes enredos.

Estes, bem mais raros, são aqueles que percebem:

- o valor de um pensamento mais abrangente (multifocado);

- que o conhecimento (do especialista) deve acompanhar a flexibilidade (do generalista);

- que o humanismo deve ser a grande vantagem competitiva.

Para que esses profissionais possam se desenvolver, as empresas devem, internamente, estimular o pensamento, gerar curiosidade, aumentar o espírito crítico e mobilizar funcionários em direção à recuperação de uma utopia: a de que é possível a construção de um mundo melhor através de pessoas melhores.

Pessoas que vão além da competência, que sejam criativas
, comunicativas, gregárias, estudiosas, comprometidas, visionárias, felizes, líricas. O lirismo, aqui, significando entusiasmo pelo ardor, pela motivação, pelo idealismo (que são qualidades presentes nos empreendedores, naqueles que mudam o universo -universo que os circunda- a partir do seu universo interior).

Esses profissionais precisam ser desenvolvidos, pois na ânsia de romper barreiras, eles quebram paradigmas, voam com a imaginação, criam novos mundos, descobrem, inventam, formulam, desenvolvem, sonham e realizam.

Portanto, libertam.

terça-feira, 21 de abril de 2009

O Julgamento de Sócrates


Sócrates (quatro séculos antes de Cristo), queria persuadir seus concidadãos a não se preocupar nem com o corpo nem com a fortuna, tão apaixonadamente quanto a alma, a fim de torná-la tão boa quanto possível.

Por essa razão, foi denunciado por estar "corrompendo a sociedade e as leis".

Quando lhe deram a sentença de morte, dizendo-lhe que teria que beber cicuta, pois "estava subvertendo o pensamento de jovens e adultos", Sócrates assim respondeu:

"Não sou eu quem está sendo condenado à morte!".


Em time que está ganhando não se mexe?

Errado! Depois do primeiro jogo, esteja certo de que os próximos adversários já mapearam os pontos fracos e fortes de seu time, e já possuem alguma tática para neutralizá-lo.

Outro dia, presenciei uma pessoa sugerindo uma mudança de procedimento e seu chefe disse que aquilo seria "um absurdo, pois as coisas sempre foram daquela maneira e sempre deram certo" (Bem... Os queridos leitores certamente conhecem esse tipo de "argumento", não é mesmo?).

Como disse Clemenceau:

Entendo que MUDANÇA é algo fundamental, especialmente NAS NOSSAS FORMAS DE PENSAR E AGIR.

Mudar
significa
evoluir
.


Veja um exemplo:

Se pudéssemos trazer para os dias de hoje uma pessoa do Séc. XIX, certamente ela não reconheceria nada, em lugar algum! Nem um shopping center. Nem um supermercado. Nem uma padaria. Nem um ônibus biarticulado. Nem uma video-locadora. Nem um hospital.... Nada!

Pense que você está com dor de dente. Você se prestaria a ir consultar um dentista do Séc XIX? Um "tira-dentes"? É claro que não! Simplesmente porque a odontologia (assim como tudo mais) evoluiu muitíssimo de lá para cá. Ela mudou, e mudou muito!

O mesmo deve ocorrer conosco. Quando mais mudarmos, mais iremos evoluir. Mas, para mudarmos bem, é necessário que estejamos em um processo EDUCATIVO permanente e numa intranqüilidade positiva com relação ao nosso estado atual. Além disso, como já disse E. Mussak, é necessário coragem, persistência e relevância. Além do espírito de doação, como falarei mais adiante.

É por estes conceitos que tenho muito interesse pela questão da educação. Ela deve ser a base da mudança e da evolução do ser humano.

Ainda no mesmo exemplo que eu dei, da pessoa do Séc XIX que traríamos para os dias de hoje (e vimos que ela ficaria perdida, em qualquer lugar que fosse!), curiosamente se a levássemos para assistir a um curso dentro de uma empresa ou para assistir a uma aula (em qualquer escola), aí ela saberia exatamente onde estaria!


A educação (de uma forma ampla, que inclui a reciclagem, o treinamento, a discussão técnica sadia, etc.) deveria ser A PRECURSORA DA MUDANÇA nas formas de pensar e de agir. Mas é exatamente a educação que não mudou! Ela continua, ainda, no velho e ineficiente modelo. O mesmo formato (da "retórica") permanece em vigência: o professor, na frente da sala, falando e despejando conhecimento (eu denomino isso de professor "caixa d'água"); os alunos, sentados, somente escutando (e muitas vezes dormindo!). Discussão? Nunca, nenhuma! Chamo de "caixa d'água", porque o modelo é de "despejar" informação e não de ajudar os alunos a fazerem o que há de mais natural, neles próprios: "PENSAR".

Particularmente, acredito na forma de atuar do filósofo grego Sócrates, que primeiro perguntava, em vez de começar propondo uma tese. Sócrates fazia o outro PENSAR, deixando o aluno chegar às respostas e conclusões, por si mesmo. Coisa que as novas tecnologias (como a dos blogs e das videoconferências, por exemplo) podem, com maior facilidade, ajudar a sociedade a RE-viver o processo educacional dialético, de Sócrates.

Sob esse aspecto, pergunto: não estaria na hora de RE-discutirmos ou RE-inventarmos o treinamento (e a educação, de uma forma geral)?

Quem trabalha com a Internet (ou com redes, de uma forma mais ampla) está colaborando para constituir um mundo cada vez mais conectado, cada vez mais "no ar", ou "em rede".

Mas o que isso deve implicar, verdadeiramente, para a mudança social (nas novas formas de pensar e agir)?


Desenvolvimento econômico e desenvolvimento social têm que estar atrelados! Não é possível pensarmos em um, sem o outro. Não entendo ser lógico, por exemplo, buscarmos um incremento de receita empresarial, sem que isso venha acompanhado de uma mudança de nós mesmos, do nosso modelo mental, do nosso comportamento.

E é isso que deve ser a EDUCAÇÃO: a educação de Sócrates, do PENSAMENTO. E, inicialmente, do NOSSO pensamento (do meu e do seu).

Feita essa reflexão inicial, coloco outras perguntas: as áreas empresarais de treinamento não deveriam usar amplamente a Internet, as redes sociais, os blogs, as videoconferências, e todas as novas cyber-ferramentas para... Ensinar, verdadeiramente e eficientemente? E a disponibilização desses meios, não é função daqueles que atuam nas Tecnologias de Informação e Comunicação, as TICs? Ou trabalham somente para o aumento da receita empresarial?

Se o propósito é maior, e abrange o desenvolvimento econômico com o social, por que, então, o pessoal de TIC não faz acontecer esse "casamento" (TIC trabalhando em projetos conjuntos -em parceria- com as áreas de treinamento das empresas)?

Seria um sonho? Pode ser!... O fato -bem concreto- é que aquilo que os céticos (e os desanimados, e os pessimistas, e os acomodados) chamam de "realidade", não é outra coisa se não o reflexo de um sonho.

O país necessita de uma revolução educacional e de uma revolução empresarial. E precisamos, antes de tudo, de uma revolução INDIVIDUAL, que abandona a "lógica" (lógica?) do "sempre foi assim" ou a do "por que mudar?".

Mudar significa evoluir
e para evoluir,
é preciso sonhar.

O progresso está a arte de sonhar! Mas sonhar, conjugando outros ingredientes, como disse acima: a coragem, a persistência, a relevância e o espiríto de ajudar ao próximo.

Estou certo de que ações individuais contam MUITO (apesar da confortável, conformista e usual saída do "uma andorinha só não faz verão", ou do "de nada adianta eu fazer a minha parte, se ninguém colabora").

São as ações individuais que desencadeiam as coletivas, que acabam se transformando em um comportamento generalizado.

Para refletirmos um pouco mais sobre isso, faço uma pergunta (à la Sócrates): o que muda antes, o indivíduo ou a coletividade?

Se aceitarmos que a coletividade muda primeiro, explicamos facilmente as mudanças de comportamento de cada um de nós. Pode-se dizer que as pessoas não gostam de serem diferentes pelo desconforto que isso causa. Assim, tendemos a acompanhar a mudança do geral e, portanto, a mudança do individual deve-se à mudança do coletivo. Mas... E a mudança do coletivo, deve-se a quê?

Não se pode explicar como é que o coletivo muda, sem aceitar que haja algum indivíduo para iniciar o processo. Toda a mudança do coletivo nasce de uma ação individual, que é absorvida pelo conjunto (muitas vezes, sem ser percebida). E é por esse motivo que ações individuais contam muito: elas podem se transformar em ações coletivas. Mas, para que isso de fato ocorra, creio que há esses pressupostos básicos, indispensáveis: a coragem, a persistência, a relevância e o espírito de doação.

Coragem? Sim! Porque o homem, por princípio biológico, é um ser resistente a mudanças. Nosso instinto é o de resistir a toda atividade que consuma energia (Eu que o diga! Como é difícil sair do trabalho e ir para a academia fazer spinning! E a dificuldade não é só a do spinning, mas já começa com o "caminhar" do estacionamento até a academia!!!). Mudar um comportamento exige, sim, uma dose considerável de coragem, pois vai contra uma condição estável. E incomoda (pois requer esforço).

Persistência? Claro! Pois as mudanças comportamentais não acontecem de uma hora para a outra. Ocorrem por intermédio da REPETIÇÃO do estímulo (você não assume um "modismo" como comportamento, a não ser que ele seja persistente --quando, então, deixa de ser apenas modismo).



Relevância? Também! Porque a coragem e a persistência são toleradas e aceitas se o que está se propondo FIZER SENTIDO. Propostas irrelevantes são as ilógicas (ou as injustas) e só podem ser impostas pela força, pelo constrangimento, pelo poder autoritário (o que, certamente, ainda é manifestado em empresas, famílias, governos, escolas... Só que, nesses casos, vejo que o costume não persiste por muito tempo: ele acaba sendo substituído pelo estímulo de um membro da coletividade, por alguém dotado de coragem, persistência, relevância e espírito de doação).

Espírito de doação? Evidentemente! Pois é somente com ele que poderemos ser realmente felizes: que, no final, é o que todos buscamos!

Se mantivermos essas coisas em mente, e se concordarmos que esse é o caminho, tenho plena convicção de que faremos muitas transformações, onde quer que estejamos. Evoluiremos e ajudaremos outros a evoluírem também.

Os projetos empresariais devem ser sempre meios para se alcançar um fim (nunca o contrário disso!). E tenho a convicção de que o fim maior é, justamente, o que eu falei no início dessa mensagem: a MUDANÇA NAS NOSSAS FORMA DE PENSAR E AGIR.

É isso que dará a confiança necessária para que as pessoas, por elas próprias, proponham e abracem enredos e desafios novos e cada vez melhores, fazendo os outros felizes e, assim, tornando-se, a si próprios, felizes.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Adivinhem quem vai imitar o Obama?

Clique sobre a figura...

A nova onda

Em pouco tempo, ninguém mais vai querer assitir coisa alguma, se não for em alta definição.

TVs, celulares,... TUDO será HD!

Veja o que uma câmera que filma mil quadros por segundo consegue fazer (coloque em tela cheia).


I-Movix SprintCam v3 NAB 2009 showreel from David Coiffier on Vimeo.

domingo, 19 de abril de 2009