sábado, 6 de fevereiro de 2010

Visão sistêmica

Veja a árvore, mas também a floresta.

Veja o organismo vivo, mas também o ecossistema em que ele está inserido.

Veja o indivíduo, mas também a rede.



Sinais dos tempos


O rapaz já não calcula de cabeça quanto é 60 x 7: pega uma calculadora.

O motorista de taxi já não sabe de cabeça o nome das ruas, ou qual seria o melhor trajeto a fazer: recorre ao GPS.

O mecânico já não usa a cabeça para determinar o problema do carro: conecta-o a um computador, que automaticamente indica a avaria.

O médico já não usa a sua cabeça, os seus conhecimentos, ou a sua experiência, para fazer um diagnóstico: antes, pede dezenas de exames complementares.

Outro dia eu estava em uma loja de celulares. Ao meu lado, a atendente fazia o cadastro de um cliente. Era um rapaz com seus 30 e poucos anos, belamente engravatado e com uma pasta de couro, tipo "007". Foi assim:

- "RG?", perguntou a atendente. Ele não sabia de cabeça... Procurou na carteira.

- "CPF?". Ele igualmente não sabia... Voltou a procurar na carteira.

- "CEP da sua residência?". Também não sabia... Pegou o seu cartão de visitas, para extrair de lá a informação.

- "Telefone residencial?". A essa altura ele olhou para o lado, pois certamente percebeu a minha fisionomia de espanto. Deu uma risadinha sem graça e me disse:

-"Sabe... Eu nunca telefono para mim mesmo!".

Smartphones

Você lembra do Palm? Pois é... Está praticamente no esquecimento!

O futuro será dos smartphones. Todo mundo terá um, tendo em vista que eles possibilitam, além da mobilidade de voz, o acesso móvel à Internet, com dados sincronizados em núvem.

Perdoe o trocadilho!

É só ficando viciado em APRENDER, que você se tornará crack.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Vale tudo

Hoje, o que vou dizer pode lhe parecer estranho, ou mesmo impossível...

...mas creio que veremos o inimaginável acontecer: a APPLE se unindo à MICROSOFT, em um objetivo comum.

E qual seria???

O de minarem a GOOGLE.

Mas... APPLE e GOOGLE não eram amigas?

Sim, eram, até o lançamento do Nexus One, para tentar competir com o iPhone (smartphone que é o xodó da APPLE, posto que já representa 30% de sua receita!).

Com esse lançamento, a questão passou a ser encarada pela APPLE como "caso pessoal".

A briga será grande e valerão todas as armas para que a APPLE a vença: inclusive uma parceria com a MICROSOFT!

E isso precisa acontecer o quanto antes, enquanto ninguém ainda entrou para valer no campo da propaganda móvel (para mim, o mercado que passará a esquentar daqui para frente. E muito!!!).




- Posted from my iPhone

Alargando o conhecimento (saiu na "The Economist")


Na empresa onde trabalho, passei a abordar a questão da necessidade da promoção do desenvolvimento pessoal dos empregados, aliada a do profissional.

E isso terminou, inclusive, sendo tema de trabalho acadêmico, que recentemente defendi.

O meu entendimento é de que para que se tenha a necessária visão sistêmica, o profissional de hoje precisa ser especializado, mas ao mesmo tempo deve possuir conhecimentos mais amplos e variados, como em Filosofia, Antropologia, História, Sociologia, Psicologia,...

Agora, a revista The Economist está propondo que as escolas de negócios realizem uma revisão nos conteúdos de seus cursos, "posto que estão exageradamente centrados em gestão, marketing e economia".

A sugestão da prestigiosa revista é que sejam acrescentadas algumas matérias que hoje seriam consideradas como 'soft'na área dos negócios, "tais como Filosofia, Antropologia, Sociologia e Psicologia"!!!

Segundo a The Economist, "com isso os executivos do futuro ganharão em capacidade de análise e compreensão das propriedades humanas, sendo que, como conseqüência, terão maior poder de decisão".

Não há dúvida quanto a isso, mas as empresas continuam focando, EXCLUSIVAMENTE, na especialização (técnica) de seus funcionários.

Como citei em meu trabalho acadêmico, somente as matérias técnicas clássicas não serão mais suficientes na formação dos profissionais de hoje. É preciso que se alargue o conhecimento, nesta dita 'Era do Conhecimento'!


Um fato real


Meu amigo mudou-se de outra cidade para cá, pois soube que sua avó estava adoentada.

A avó, riquíssima, ficou muito agradecida e proporcionou o que foi possível para o meu amigo começar seu próprio negócio por aqui: deu casa, escritório superequipado, carro, recursos financeiros,...

Passaram-se alguns anos e meu amigo, de "negócios efetivamente empreendidos"... Nada! Absolutamente, nenhum!

Mas também (certamente ele deve ter pensado isso), "para que" empreender? Afinal, a avó já lhe proporcionava tudo, sem que ele tivesse que se preocupar em trabalhar!

E, além do mais (isso ele também deve ter imaginado), a avó já estava velhinha e bem adoentada. Provavelmente viveria pouco e ele herdaria toda a fortuna, para viver "em paz", na tranquilidade do resto de seus dias...

Mas, o que o meu amigo não previu é que, com o falecimento da avó, um herdeiro direto dela apareceria, entraria na Justiça e ficaria com toda a fortuna.

Deu zebra! Zebra total!

E o meu amigo, sem nunca ter se preparado para uma eventualidade dessas, teve que retornar à sua profissão inicial, e mudou novamente de cidade, literalmente com o rabo entre as pernas. E agora, está ralando (pior: sem a vózinha para lhe financiar qualquer coisa).

Pergunto:

Que lições poderíamos tirar disso, para nós (pessoal e profissionalmente) e para as nossas empresas?



Apenas nuanças, jamais a essência!



As mudanças que estão em andamento
não são uma revolução tecnológica!

São uma revolução
no modo de pensar. Alterações de perspectiva mental, na empresa e na vida.

São uma revolução na qual as reengenharias, os cinco-esses, as qualidades totais, etc., capturam
apenas nuanças, jamais a essência!

Para a gurulândia


Como procurei sempre manter alguma atividade
acadêmica, juntamente com a empresarial, posso falar que a comunidade científica é altamente conservadora no que se refere à adoção de novas idéias (veja bem: não na ousadia em procurar novas idéias!).

Talvez os gerentes ou executivos das empresas devessem imitá-la nesse aspecto. Aí, certamente, seriam descartadas muitas besteiras que se apresentam
com "cara" de inovação, mas que não passam simplesmente disso: besteiras!

Pensamento



Nossos projetos e empreendimentos precisam que ser mutantes, por princípio.

Eles têm que ser feitos não "para durar", mas para mudar.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Terapia salvadora

Diz Rafael Cifuentes que, no nosso tempo, uma das maiores doenças é a vontade de triunfar a todo o custo.


De fato, a sociedade competitiva em que vivemos criou a necessidade psicológica do sucesso. É preciso subir na escala social! É necessário ganhar status! Despertar admiração!


A profissão tornou-se fundamentalmente um pedestal. Daí vem a corrida pelos postos rendosos e honoríficos, catalisada pelo doping da vaidade que lança adrenalina nas veias, incentivando à realização de um trabalho desmedido e descabido. Atividades frenéticas que acabam por desgastar a pessoa pelo stress, depressão e outros distúrbios psicológicos, a não ser que antes tenha sido fulminada pelo infarto.


Não raro, diz Cifuentes, o habitante das nossas cidades é um homem escravo, dominado pela paixão da vaidade e da ambição. Não é dono do seu destino pessoal. Faz parte da máquina de uma sociedade globalizada que enaltece a produtividade e tritura a “ineficácia”.


Acontece que, quando um homem não possui o comando da sua vida, perde a sua categoria humana, a sua prerrogativa essencial que o distingue da planta ou do animal: a de não ter uma vida autônoma.


Todos os fatores externos, a opinião alheia, os slogans propagandísticos, as ideias e sentimentos que a televisão, o rádio, os jornais e a Internet querem incutir em cada pessoa a marteladas, passam então a invadir o centro solene da sua alma e é como se injetassem uma espécie de “narcótico” nas veias do seu ser, colocando-o num estado pré-hipnótico.


É urgente que nos interiorizemos!


O homem que perdeu o silêncio e o recolhimento não somente perdeu um atributo: foi modificado em toda a sua estrutura.


Muitos já dizem que vida interior seria uma noção muito antiquada para o século XXI. Que aquilo que importa hoje seria somente o dinamismo e a eficácia, pois só seria possível sentir-se bem na ação. Reflexão, oração – dizem –, isso está bem para um monge, para uma freira, mas não para pessoas “comuns”. Pessoas estas que, hoje, têm muito a fazer... São continuamente assaltadas pelas responsabilidades e obrigações... Não têm um minuto livre... Vivem “na correria”... Os filhos, o cônjuge, os problemas em casa, o trabalho, a empresa, os negócios, os mil assuntos a resolver solicitam-lhes alguma ação, alguma atenção. Não há mais tempo para lero-leros.


No entanto, para os que assim pensam, é preciso ressaltar que aquilo que distingue o ser humano de uma máquina é precisamente o aspecto interior, os pensamentos, os sentimentos. Uma máquina realiza exteriormente o que o homem pode realizar, mas não pode sentir nem pensar.


Quem diz que só é feliz com a ação, está enganado!


A felicidade não está nas coisas sobre as quais um indivíduo atua – por exemplo, se é engenheiro, nos tijolos dos edifícios que constrói – mas ela se verifica em razão da plenitude que essa pessoa experimenta pelo exercício das suas faculdades criadoras.


A felicidade não está na eficácia e no dinamismo – termos mais de moda do que os da vida interior –, na rapidez em construir um prédio. Porque tudo isso pode ser feito muito melhor por uma máquina. E um homem poderia ter como ideal ser uma máquina, muito eficiente, mas que não sente nada?

O homem moderno diz que gosta de viajar. Mas o que é que dá valor a uma viagem? O ir de um lugar para outro, ou antes, a maravilha de descobrir o encanto de uma nova paisagem, que é uma experiência fundamentalmente interior?


É preciso que se note que a fonte da felicidade não está na ação exterior, mas no mais íntimo de cada qual, na plenitude interior que leva à ação.


Viver do exterior é viver

condicionado pelos acontecimentos.


Um homem devorado pela febre da ação não tem as suficientes reservas interiores para gozar plenamente dos resultados dos seus esforços.


O excesso do ‘fazer’

provoca a anemia do ‘ser’.


Evidentemente, devemos concordar com o caráter necessário da ação, reconhecendo as suas virtudes e os seus benefícios. Mas com a condição de que não chegue até ao esgotamento interior, no qual o homem despossuído do que ‘é’ se converte em escravo do que ‘faz’.


O recolhimento e o silêncio interior são fundamentais

para se conseguir a paz, o equilíbrio e

a harmonia de uma vida em plenitude.


Há hoje muitas pessoas que vivem divorciadas de si mesmas porque não fazem silêncio por dentro. Não ouvem o que há de mais essencial, porque o ruído as impede de ouvir a voz do seu mundo interior, que é onde Deus se pode manifestar.



É por isso que tantos precisam de “terapias” especiais, e é também por isso que os homens que têm vida interior normalmente não precisam ir ao analista: a paz, fruto da meditação e da oração – sem reduzir-se simplesmente a isso –, não deixa de ser uma verdadeira e fecunda terapia salvadora.



iPad



Em maio de 2009 prevíamos o tablet da Apple.

Veja aqui.

Redes sociais



A revista The Economist lança um relatório de 16 páginas sobre as redes sociais.

Um ponto interessante é a discussão a respeito da supremacia do Facebook.

Um outro, é a previsão de que as plataformas inteligentes despontarão (como já temos dito aqui: 1, 2).

Por que?

Dúvida recente:

Por que o Lula não se internou pelo SUS?

Dúvida antiga:

Por que os kamikazes usavam capacete?

domingo, 31 de janeiro de 2010

Kindle, iPad,...

Agora,

the book is on the tablet!

Nova briga de gigantes

Com a Google lançando o seu celular Nexus One, certamente começaremos a assistir a uma imensa briga:


Google Vs. Apple

As minhas apostas?

Na Apple, of course!

E entendo, também, que a sorte da Google é que a Apple ainda não entrou na área de buscas (no entanto, ela vai entrar na área de propagandas).

Confira a idade do teu cérebro




1° - clique neste link
2° - quando abrir tecle
start
3° - aguarde o 3, 2, 1
4° - memorize a posição dos números e clique nos círculos, do menor para o
maior
5° - no final o computador vai dizer a idade do seu cérebro.

Uso das redes sociais


OK, o e-mail ainda não morreu!...

...mas seus dias parecem estar contados. As redes sociais, ao que parece, serão o principal canal de comunicação pela web.

Leia mais sobre isso, aqui.





Internet 2009 em números

Veja aqui.