quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Olhando para o futuro

Parece que precisamos de um D. Pedro I no setor de telecom!

Publicado o post anterior, agora vem a ressalva...

Essas operadoras, "firangues estrangeiras", têm abusado mesmo da nossa paciência!

Lembram os portugueses chegando ao Brasil, em 1500. Querem explorar ao máximo e oferecer o mínimo.

Embora o caminho para o setor de telecom, ao que me parece, não deveria ser o da estatização da banda larga, mas o da retomada de uma Anatel mais ordenada, não tão dominada, mais independente.

3 questões, pois perguntar não ofende!


1. Vem cá, você acha que o governo resolve direito nossos problemas de educação (o setor que está tendo a dificuldade com o ENEM), de saúde (aquela que seria "resolvida" com o imposto do cheque), de segurança pública (@#%!**!), de infra-estrutura básica (água e esgoto, por exemplo) ou de universalização (aquela do FUST)?

2. Agora, diga honestamente: você acredita que a estatização da banda larga, via telebrás, vai funcionar e nos deixar extremamente satisfeitos com os seus serviços?

3. Entendo claramente o por quê de o governo estar querendo fazer isso, no campo da banda larga. Afinal de contas, as operadoras não têm dado a mínima pelota para ele. Mas... Esse não foi um problema criado PELO PRÓPRIO governo, ao enfraquecer a agência reguladora (Anatel), para fazer emplacar os projetos de seu interesse (BrT + Oi, por exemplo)?

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Igualmente ricos, mas completamente diferentes


No final de semana, assisti a um programa em que foram entrevistados, por alunos universitários de Nebraska, Bill Gates (o homem mais rico do planeta) e Warren Buffet (o segundo homem mais rico, embora já tenha sido classificado pela Forbes, em 2008, como "o mais rico") .

Foi impressionante perceber a diferença de pensamento, preparo e postura de cada um dos entrevistados.

Buffet é um homem de horizonte amplo, sendo letrado, culto, bem humorado e perspicaz. Declarou que dedica a maior parte de seu tempo com a família, lendo e pensando sobre o desenvolvimento das empresas, dos países, do planeta. Disse que trabalha de forma descentralizada, confiando na sua equipe. E que não é obsecado em ler mensagens de e-mail.

Gates, por outro lado, tem horizonte bem estreito, sendo totamente focado na Microsoft. Nada de letrado, nada de culto. Alegre, mas não consegue fazer qualquer graça de forma espontânea. Precisa que alguém conte algo que seja engraçado, para que ele possa rir. Declarou que passa uma semana apenas, por semestre, para ler e pensar sobre outros assuntos, que não sejam aqueles diretamente relacionados ao desenvolvimento de software. Disse que a Microsoft tem controles rígidos sobre seus empregados, sempre medindo a produtividade desses. E que passa um bom tempo lendo e enviando mensagens de e-mail.


domingo, 4 de outubro de 2009

Me, myself and I


Como não pude assistir "ao vivo" aos discursos de Obama e de Lula, disputando a sede das Olimpíadas de 1016, fui posteriormene buscá-los na Internet.

A fala de Obama é barbaramente egocêntrica! Preste atenção em quantas vezes ele pronuncia a palavras "I" e "my". Mais de 20, certamente! Aliás, ele já começa a sua fala com um "I come here".

Veja, em seguida, quando ele começa a efetivamente defender a candidatura dos EUA para as Olimpíadas de 2016: acho que já haviam passado uns 4 min de discurso (quando ele diz que os Americanos são melhores gestores).

E como ele conclui o discurso? Da mensma forma: com um "NÓS queremos que vocês votem em NÓS".

Na fala de Lula, por outro lado, ele não se vale da primeira pessoa, senão em "meu país" e em "meus amigos". E, ao contrário de Obama, logo no início ele já entra com dois excelentes argumentos pró Brasil.

É só clicar sobre os dois links acima, para comprovar!