terça-feira, 7 de abril de 2009

Lema do blogueiro



"Seja uma fonte, não um dreno."

(Rex Hudler)




SOHO

Cada vez mais, será difícil diferenciar o tempo "no trabalho" com o tempo "fora do trabalho". As coisas vão se confundir, muito!

À medida que você sai do ambiente físico de seu trabalho, e seu chefe, ou seu subordinado, lhe envia um e-mail que você recebe pelo iPhone ou Blackberry e responde imediatamente a essa mensagem, isso é hora "no trabalho" ou "fora do trabalho"?


Veja uma matéria interessante aqui.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Murdoch muda de idéia quanto aos conteúdos gratuitos



Como usuários de informação, nós a queremos de graça, obviamente.

Como produtores de informação, entretanto, temos que pagar as nossas contas (ou conseguir algum tipo de patrocínio).

Acontece que o modelo de propaganda subsidiando conteúdos vai chegar no limite do viável. Pelo menos, esse é o meu entendimento. Alguma coisa terá que ser cobrada. E é por isso que eu acredito em modelos híbridos, como a de um "clube social", em que o associado paga uma mensalidade para ter acesso ao clube, e depois só paga lá dentro por aquilo que utilizar (paga barato pelo que usar e a qualidade do serviço é garantida pelo clube).

Rupert Murdoch parece que, agora (pois a opinião dele já foi diferente!), também vê que o modelo de conteúdo totalmente gratuito não vai se manter!

Click: o novo livro do dono da Hotwise

Escrito por Bill Tancer, estou lendo agora o livro Click, recém-lançado no Brasil, para mostrar o quanto dizem sobre nós os termos que pesquisamos nos sistemas de buscas.


Creio (e o autor também) que as nossas buscas dizem muito a respeito de nós, dos nossos comportamentos e das nossas personalidades.

De acordo com Tancer, quando estamos em frente a um computador, com a sensação de um "suposto anonimato", acabamos "nos soltando mais", do que quando estamos na frente de uma pessoa de um instituto ou empresa de pesquisa. Isso faz com a análise dos dados de nossas buscas seja mais eficiente para tomadas de decisão e revele tendências que antes não eram tão visíveis.

Pelos métodos tradicionais de pesquisa (por telefone ou pessoalmente), o autor diz que dificilmente os pesquisadores poderiam saber que as maiores dúvidas que as pessoas têm são de “como dar um nó na gravata” ou “como fazer sexo”. Ou que os maiores medos pessoais são o de “ficar sozinho a vida inteira” ou o de “firmar um compromisso muito forte”. Essas são algumas das expressões mais buscadas na rede.

Oviamente, o que o autor faz, na verdade, é "vender o seu peixe" (ele é o diretor-geral da Hitwise), mostrando o quão importantes são esses dados nas tomadas de decisões e o quanto eles podem revelar características de comportamentos, que não são detectadas pelos métodos tradicionais de pesquisas.

Internet Bus



Conheça aqui o projeto Internet Bus.

O ônibus percorre diferentes cidades da Índia, disseminando a Internet.

No site, você verá um mapa mostrando as localidades pelas quais o ônibus já passou, e terá outras informações a respeito do projeto.



Caem os preços dos netbooks

O termo netbook foi cunhado pela Intel ao lançar seu novo processador Atom.

No projeto do Atom, a Intel preocupou-se muito mais com o baixo consumo de energia (o que possibilita maior duração da bateria) do que com o desempenho e velocidade de processamento (o pressuposto é que os usuários de netbooks utilizariam as máquinas para atividades simples, como navegar na Internet e escrever textos, não necessitando, assim, de maior capacidade de processamento).

O preços desses equipamentos (como pude constatar ontem, quando os estive vendo em um Shopping Center) estão caindo muito! Aliás, esse fenômeno já havia sido antecipado pelo New York Times.

Deste modo, o que costumávamos chamar de “computador”, já sai da classe produto e se torna serviço (associado à infra-estrutura de acesso e à capacidade de computação e comunicação que reside, cada vez mais, na rede.

Leia mais sobre esse assunto aqui.

domingo, 5 de abril de 2009

Você sabia?

A quantidade de
informação técnica nova
dobra a cada dois anos.


Para estudantes começando
um curso com duração de quatro anos,
isso significa que...

...a metade do que eles aprendem no primeiro ano
estará desatualizado
no terceiro ano de estudo!




Voice search



Google diz aqui que vai passar a apostar nas tecnologias de busca por voz.

Aprendendo com facilidade

Muita gente ainda não sabe usar RSS.

Fui buscar uma explanação que fosse fácil, para colocar aqui, e acabei achando um site sensacional, que explica tudo em linguagem corriqueira. Assista:

Gerentes e empreendedores

Acaba de ser publicado na revista Nature o resultado de uma pesquisa realizada pela universidade inglesa de Cambridge.

Os pesquisadores concluem: "o padrão mental de gerentes e empreendedores é bem diferente".

Em uma série de testes, gerentes e empreendedores mostraram padrões semelhantes nas questões do dia-a-dia, isto é, nas que não envolvem emoções. Por outro lado, os empreendedores são muito mais dispostos a enfrentar riscos e a intuir. Os gerentes tendem a racionalizar mais, o que, muitas vezes, os impedem de decidir e arrojar.


Barbara J. Sahakian, especialista em psicofarmacologia e lider desse projeto, diz que o comportamento dos empreendedores pode ser estimulado nos gerentes, através de medicamentos:

"Processos cognitivos envolvendo riscos dependem da bioquímica do cérebro e particularmente dos níveis do neurotransmissor dopamina, os quais podem ser modificados com drogas".


Sabedoria chinesa

Assisti a um podcast do iTunes, em que o Professor Peter Williamson da Universidade de Cambridge, fala que as empresas chinesas são modelos em "inovação de custos".

Interessante! Nós sempre imaginamos os chineses como mão-de-obra barata.

Mas o professor afirma que as empresas chinesas não são somente isso: "as suas competências estão em repensarem totalmente as definições ocidentais de produto e mercado, fazendo mais com menos".

Isso inclui colocar produtos de alto valor tecnológico no mercado de massa, explodindo os nichos elitistas. Algo que as empresas ocidentais poderiam aprender a fazer.



Por aqui, as tecnologias mais sofisticadas começam a ser comercializadas apenas para os públicos de maior poder aquisitivo. A idéia é que, aos poucos, elas alcancem as demais classes. Mas essa penetração ou demora muito, ou acaba nem ocorrendo!