sábado, 13 de junho de 2009

Algumas considerações



Ao selecionar funcionários, ao invés de optar pelo que eles sabem fazer, sempre dou preferência pela sua disposição em
aprender a fazer (coisas novas).


E penso que isso vai ser cada vez mais comum nas admissões a empresas.



Uma empresa pode atrair talentos pelos salários que possa oferecer. No entanto, será cada vez mais difícil reter esses talentos se a empresa não lhes proporcionar o ambiente e os meios para um aprendizado contínuo.

O trabalhador de hoje percebe que está na era do conhecimento e enxerga claramente que, se não estiver mergulhado em um processo de contínuo aprendizado, acaba ficando rapidamente obsoleto.



Entristece-me muito quando vejo que um funcionário resolveu sair, optando por mudar para uma outra área da empresa, ou mesmo decidindo deixar a empresa. Alguns gerentes consideram apenas o conhecimento "explícito" daquele funcionário e entendem que ele poderá ser facilmente substituído por outro (o que provavelmente é verdade). Porém, cada pessoa carrega consigo conhecimentos "tácitos", que são próprios de cada ser humano.

Qualquer profissional - engenheiro, médico, mecânico, professor, cientista ou domador de leões - adquiriu um conhecimento que é seu e foi construído por conta própria. Este, chamado "tácito", é normalmente riquíssimo e muito mais difícil de ser substituído. É o conhecimento que deriva da experiência, da intuição, da sensibilidade.


Um funcionário com muitos anos dentro da empresa, comumente possui uma enorme experiência adquirida.

Desperdiçar o conteúdo da cabeça de um engenheiro (ou outro profissional) que se aposenta após 35 anos de atividade na empresa é o mesmo que queimar uma biblioteca de livros raros!


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