É preciso focar no essencial
Como eu esperava, não tardou em vir alguma reação ao meu post sobre cinco-ésse.
Sempre vem!
Há pessoas que parecem que confundem a sua própria identidade com o cinco-ésse. Defendem a coisa, como se aquilo fosse "ela própria".
Vamos, então, um pouco mais além no assunto:
Entendo que a revolução que está em andamento não é de caráter tecnológico, mas trata-se de uma revolução de modelo mental, de modo de pensar. E isso representa (não duvide disso!) repercussões diretas na empresa, na família, nos amigos... Na vida!
É uma revolução na qual os cinco-ésses (e quero usar o termo aqui apenas como representativo de muitas iniciativas do gênero, como as de reengenharia, as dos programas de qualidade total, as de excelência de gestão, etc), tratam e detectam apenas detalhes, porém nunca a essência!
A imagem que sempre me vem à mente é a do tocador de violino do Titanic, preocupado em afinar seu instrumento, enquanto o navio como um todo estava afundando!
A maneira de superar a crise instaurada nas empresas (e você duvida que há crise na sua???) começa com a reinvenção do pensamento.
Os gurus não a resolverão! E os modismos também não!
Todos ainda trabalhamos em empresas cartesianas, lineares, que foram projetadas e construídas a partir de uma fotografia estática da realidade.
Teremos de mudar! E, para isso, acredito que nenhum (NENHUM!) modelo desenvolvido fora da empresa poderá realmente mudá-la. Não há fórmula pronta. E a mudança é no tête-à-tête.
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