segunda-feira, 14 de setembro de 2009

CNPJ e CPF: linguagens diferentes

As empresas de base tecnológica sempre colocam seus esforços maiores no público-alvo da PESSOA JURÍDICA. "Afinal, é lá que se encontra o dinheiro", dizem elas (com razão).

O carro-chefe da Microsoft, o "OFFICE", mostra bem isso. Como o próprio nome diz, é uma ferramenta DE ESCRITÓRIO, que, portanto, não foi feita pensando-se no usuário RESIDENCIAL, PESSOA FÍSICA. Será por isso que seu uso é tão complicado?

Mas vejo que essas coisas estão, aos poucos, começando a mudar. Os clientes residenciais passaram a ser grandes consumidores de telefone celular, banda larga, torpedo, filmes/vídeos digitais, músicas, jogos,... E sua conta já não é mais insignificante!

E esse é, na minha opinião, o principal motivo pelo qual a Apple sempre esteve atrás da Microsoft, apesar de ser uma empresa bilhões de vezes superior em qualidade, de tudo o que realiza e disponibiliza no mercado: seus produtos são voltados para o CPF e não para o CNPJ; sendo que, até agora, eram caros demais para os clientes residenciais (chegavam ao mercado a preços de CNPJ!).

Mas isso está mudando. E a Apple já cresce como ninguém. E seus produtos já chegam (em muitos países) a preços mais adequados e irresistíveis pelos benefícios e facilidades que proporcionam. E a Apple sabe como agradar o cliente CPF. Sempre fez isso. A Microsoft, NUNCA!

Este post, porém, não é a respeito de Apple x Microsoft. É sobre o fato de que trabalhar para CPF não é o mesmo que trabalhar para CNPJ. Para início de conversa, a linguagem é bem diferente, não sendo suficiente uma tradução literal.

Parece óbvio, não é?

Não, não é!



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