O futuro já não é o que costumava ser
Como podemos elaborar, nos dias de hoje, um planejamento estratégico em um planeta que vem se alterando a velocidades cada vez mais impressionantes?
É claro que, para isso, devemos fazer essa pergunta crucial:
"Onde queremos que nossa organização esteja daqui a 5 anos?".
Mas, antes disso, precisamos responder à seguinte questão, que é certamente muito maior e mais complexa:
"Onde estará o planeta daqui a 5 anos?".
O fato é que elaborar um planejamento estratégico passou a ser algo semelhante a querer ir a Marte ou desejar agarrar a bola de um pênalti que está para ser cobrado: não se trata de dirigir nossa atenção para onde as coisas estão agora, mas para onde elas estarão.
Óbvio? Claro que sim! Mesmo assim, a grande maioria dos planejamentos estratégicos que são feitos não tenta analisar cenários que contemplem onde o planeta possivelmente estará; assim, considera-se que tudo permanecerá parado no tempo, quando na verdade nos encontramos no meio de uma verdadeira hiper-evolução, sob total influência da Lei de Moore, das políticas, das tendências demográficas, da diminuição dos recursos, das novas oportunidades, do envelhecimento da população, das fusões, das alianças e de outras toneladas de fatores e forças que estão surgindo todos os dias.
Se nós não tentarmos visualizar cenários possíveis e prováveis, planejaremos com base no passado, considerando, por exemplo, as mesmas taxas de crescimento que tivemos lá atrás. No entanto, é importante perceber que novos desenvolvimentos e acontecimentos podem retirar toda a credibilidade desse tipo de raciocínio ou procedimento! Exemplifico:
O crescimento da música digital e da facilidade com que ela passou a ser compartilhada na Internet destruiu por completo a relevância de todos os dados históricos de vendas da indústria da música!
E a mesma coisa tem ocorrido nos mais diversos setores, provocando ameaças e alterações bastante importantes nas empresas e em nossas vidas. Seguem alguns outros exemplos:
Música digital => direitos autorais => vendas da indústria da música?
Internet banking => operações via PC => bancários?
Produção de software => preço e qualidade na Índia => programadores brasileiros?
Wireless => mobilidade => infra-estrutura fixa?
VoIP => telecomunicação individualizada => operadoras de telefonia fixa?
TVs de tela plana => readequação dos espaços => móveis antigos?
Poderíamos ficar listando exemplos e mais exemplos... Mas vou parar por aqui, pois acho que neste ponto já consegui justificar, na prática, ser inconcebível que as empresas não estejam, nos dias de hoje, tentando responder à questão que é mais crucial:
"Onde estará o planeta daqui a 5 anos?".
Prever é difícil? Claro que é! É impossível? Não, pois há desenvolvimentos que nós sabemos que certamente vão nos afetar no futuro. Por que, então, insistimos em ignorá-los? Veja, por exemplo, o que eu vou chamar de "a destruição das limitações" (resultado da Lei de Moore): as tecnologias de informação e telecomunicações tornar-se-ão progressivamente mas poderosas, mas velozes, mais baratas, mais acessíveis, menores, mais legais (não somente no design mas cada vez em um maior número de aspectos), mais amistosas e mais convenientes (à solução de mais problemas).
Quais as implicações disso? Pense só: que tecnologias você gostaria hoje de ter em sua empresa, mas não consegue por algum tipo de limitação? Pois eis uma boa notícia: daqui a alguns anos, o avanço tecnológico vai naturalmente destruir essas limitações!
Portanto, todas essas variáveis (e muitas outras) precisam ser consideradas hoje, pois elas definitivamente afetarão os nossos negócios e as nossas vidas.
Assim, espero tê-lo convencido que o amanhã não será somente o hoje acrescido de um dia! Desta maneira, é crucial, para todos nós, que comecemos a pensar seriamente em...
"Onde estará o planeta daqui a 5 anos?".
É claro que, para isso, devemos fazer essa pergunta crucial:
"Onde queremos que nossa organização esteja daqui a 5 anos?".
Mas, antes disso, precisamos responder à seguinte questão, que é certamente muito maior e mais complexa:
"Onde estará o planeta daqui a 5 anos?".
O fato é que elaborar um planejamento estratégico passou a ser algo semelhante a querer ir a Marte ou desejar agarrar a bola de um pênalti que está para ser cobrado: não se trata de dirigir nossa atenção para onde as coisas estão agora, mas para onde elas estarão.
Óbvio? Claro que sim! Mesmo assim, a grande maioria dos planejamentos estratégicos que são feitos não tenta analisar cenários que contemplem onde o planeta possivelmente estará; assim, considera-se que tudo permanecerá parado no tempo, quando na verdade nos encontramos no meio de uma verdadeira hiper-evolução, sob total influência da Lei de Moore, das políticas, das tendências demográficas, da diminuição dos recursos, das novas oportunidades, do envelhecimento da população, das fusões, das alianças e de outras toneladas de fatores e forças que estão surgindo todos os dias.
Se nós não tentarmos visualizar cenários possíveis e prováveis, planejaremos com base no passado, considerando, por exemplo, as mesmas taxas de crescimento que tivemos lá atrás. No entanto, é importante perceber que novos desenvolvimentos e acontecimentos podem retirar toda a credibilidade desse tipo de raciocínio ou procedimento! Exemplifico:
O crescimento da música digital e da facilidade com que ela passou a ser compartilhada na Internet destruiu por completo a relevância de todos os dados históricos de vendas da indústria da música!
E a mesma coisa tem ocorrido nos mais diversos setores, provocando ameaças e alterações bastante importantes nas empresas e em nossas vidas. Seguem alguns outros exemplos:
Música digital => direitos autorais => vendas da indústria da música?
Internet banking => operações via PC => bancários?
Produção de software => preço e qualidade na Índia => programadores brasileiros?
Wireless => mobilidade => infra-estrutura fixa?
VoIP => telecomunicação individualizada => operadoras de telefonia fixa?
TVs de tela plana => readequação dos espaços => móveis antigos?
Poderíamos ficar listando exemplos e mais exemplos... Mas vou parar por aqui, pois acho que neste ponto já consegui justificar, na prática, ser inconcebível que as empresas não estejam, nos dias de hoje, tentando responder à questão que é mais crucial:
"Onde estará o planeta daqui a 5 anos?".
Prever é difícil? Claro que é! É impossível? Não, pois há desenvolvimentos que nós sabemos que certamente vão nos afetar no futuro. Por que, então, insistimos em ignorá-los? Veja, por exemplo, o que eu vou chamar de "a destruição das limitações" (resultado da Lei de Moore): as tecnologias de informação e telecomunicações tornar-se-ão progressivamente mas poderosas, mas velozes, mais baratas, mais acessíveis, menores, mais legais (não somente no design mas cada vez em um maior número de aspectos), mais amistosas e mais convenientes (à solução de mais problemas).
Quais as implicações disso? Pense só: que tecnologias você gostaria hoje de ter em sua empresa, mas não consegue por algum tipo de limitação? Pois eis uma boa notícia: daqui a alguns anos, o avanço tecnológico vai naturalmente destruir essas limitações!
Portanto, todas essas variáveis (e muitas outras) precisam ser consideradas hoje, pois elas definitivamente afetarão os nossos negócios e as nossas vidas.
Assim, espero tê-lo convencido que o amanhã não será somente o hoje acrescido de um dia! Desta maneira, é crucial, para todos nós, que comecemos a pensar seriamente em...
"Onde estará o planeta daqui a 5 anos?".
Um comentário:
Caro Marcos
O avanço tecnológico é uma realidade incontestável, porém teremos como controlar seus efeitos?
Atualmente se pensa somente em soluções lineares, de mão única, tais como a clonagem, alimentação e inteligência artificiais, aliás esta última é problemática pois poderá nos controlar e até matar. Porque a inteligência nunca vem dissociada de afetividade e a artificial será
como energia nuclear, sem controle.
Abraços
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