terça-feira, 11 de março de 2008

A batalha dos jogos

Antes do Natal, achei curioso verificar que, em um shopping de Curitiba, estava sendo aberta uma nova loja de CDs!

Fiquei pensando: será possível que, em época de iPods e similares, há ainda quem compre CDs?!!!

Hoje, já há milhões de músicas que podem ser gratuitamente baixadas através da Internet e colocadas em um tocador minúsculo (os MP3 players), ou reproduzidas nos próprios equipamentos de som dos carros.

E o mesmo fenômeno, no meu entender, passará a ocorrer com os jogos eletrônicos.

Antes da Internet, esses eram verdadeiras ilhas isoladas, onde um usuário jogava, por si só, "na máquina" ou "com ela". Isso mudou drasticamente em 2002, quando a Microsoft lançou o seu serviço online 'Xbox Live'. De lá para cá, a Sony e a Nintendo buscaram seguir o mesmo caminho, lançando produtos que possibilitam a realização de jogos em rede (e na Rede). Mas eles só funcionam para aqueles usuários que têm o mesmo console, em cada ponta.

Outro dia, decidi entrar na rede social "Facebook" (também da Microsoft) e constatei que, lá, não há essa limitação. Se, por exemplo, eu estou acessando a Internet por meio de um Mac e você através de um PC, nós dois podemos jogar qualquer game, um com o outro, sem problemas! Basta apenas que cada um tenha uma ligação Internet e um nevegador! E tem mais: o Facebook possui jogos assíncronos, isto é, você joga a "sua vez" (ou a "sua mão") na hora que for conveniente para você!

Assim, no meu entendimento, em pouco tempo (a exemplo do que já está acontecendo com os CDs), pouca gente comprará esses equipamentos caríssimos de jogos eletrônicos.

Sobre isso, alguém, certamente, pode argumentar que a qualidade obtida por meio dos equipamentos (do tipo PlayStation 3, Wii, etc.) é bem superior ao que se consegue sem os mesmos. Tudo bem!!! Mas a ubiqüidade de uma rede social to tipo 'Facebook' é fantástica, o que é bem reconhecido pelos seus mais de 62 milhões de usuários!

E, obviamente, isso é motivo de grande preocupação por parte dos executivos da Sony e Nintendo, que devem estar, nessa hora, tentando correr atrás desse "prejuízo".

Para os usuários, isso é excelente! Vamos ver o que essas duas empresas apresentarão no seu "contra-ataque".

E, para quem ganha com 'tráfego Internet', o cenário é melhor ainda!


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