Apple no Oscar

Grandes negócios na área tecnológica normalmente envolvem fenomenais campanhas publicitárias.

Em 1984, a Apple utilizou o jogo final do campeonato Americano de basquete para introduzir os computadores Macintosh. A propaganda então veiculada permanece classificada como uma das principais peças de marketing já produzidas nos EUA.

Recentemente, a Apple tem focado suas propagandas em comparações entre Macs e PCs, utilizando atores conhecidos, cada um representando um desses produtos. Essas também têm sido peças publicitárias de grande sucesso.

Agora, há rumores de que a Apple vai utilizar o show do Oscar 2007, que acontecerá hoje, para anunciar o iPhone, através de publicidade feita especialmente para o evento. Ela pretende tornar essa propaganda a mais inesquecível de todas.

No ano passado, quase 40 milhões de pessoas estiveram ligadas à rede de televisão ABC para assistirem à premiação do Oscar. Neste ano, a 79a. cerimônia de entrega do prêmio máximo do cinema mundial promete superar essa marca de expectadores. E a Apple não quer perder essa chance de mostrar o iPhone para um público desse tamanho e que tem imenso potencial para querer adquirir um iPhone.

O iPhone foi introduzido pela Apple em janeiro, na exposição MacWorld, realizada na cidade de São Francisco. Além de funcionar como telefone celular, o aparelho permite acesso à Internet, ouvir músicas e assistir a vídeos. Embora ainda não lançado no mercado, o iPhone deverá ser comercializado por US$ 499 e todos os analistas têm previsto um grande sucesso de vendas.

A marca “iPhone”

Após a apresentação do iPhone em São Francisco, pelo fundador da Apple, Steve Jobs, começou uma disputa entre aquela empresa e a Cisco Systems.

A Cisco já havia lançado um outro aparelho chamado iPhone no mês anterior e declarou que era proprietária da marca desde o ano 2000, quando comprou a empresa Infogear Technology.

Nesta semana, entretanto, Apple e Cisco chegaram a um acordo: as companhias anunciaram que poderão usar o nome iPhone em seus produtos ao redor do mundo.

Pelo acordo, as empresas reconhecem os direitos de propriedade da marca, que foram garantidos, e cada lado irá suspender qualquer ação pendente relacionada ao nome iPhone. As empresas também se comprometem a trabalhar juntas em alguns setores: irão explorar oportunidades de operações conjuntas nas áreas de segurança e telecomunicações.