sábado, 27 de junho de 2009

O que estamos fazendo para nossos filhos; e para nós mesmos?


A vida é "um processo", é um permanente aprendizado.

Um profissional que está em vias de se aposentar, não ganhou a sua experiência de uma hora para outra: foram anos e anos de pequenas doses de aprendizagem.

Aprendizagem que, muitas vezes, nem percebemos quando ocorre, considerando que o processo é "homeopático".

Lembrei-me disso quando vi o filho de um amigo, que eu não encontrava há anos. -"Como ele mudou!", disse eu; e o pai ficou surpreso com isso, pois certamente não percebe a mudança ocorrida, justamente por conviver diariamente com o filho! Para ele, as mudanças são homeopáticas (e, portanto, "não percebidas"); para mim, que não o via há muitos anos, foram radicais!

Assim, é fundamental estarmos sempre no modo "aprender", captando e registrando, sempre, tudo o que podemos. Desta maneira, com o passar dos anos, as pessoas nos verão como "experientes", mesmo que não percebamos que, realmente, nos tornamos experientes com o passar dos anos!

Considero a educação como algo fundamental: a educação contínua, a qualquer tempo e em qualquer lugar.

E, para que ela ocorra com o maior aproveitamento possível, em toda e qualquer fase de nossas vidas, é crucial que tenhamos o melhor ambiente possível, que a propicie e a favoreça.

Lembrei agora de um vídeo que uma vez assisti, o qual é realmente emocionante!

[Pausa para tentar achar novamente o vídeo, na Internet...].

Encontrei! E vou disponibilizá-lo, mais abaixo. Ele reflete as nossas incongruências, o nosso pouco caso com as nossas próprias crianças que, para aprenderem e evoluírem, precisam ter "os ambientes adequados" para tal.

Mesmo que uma criança vá para a escola, como é possível que ela aprenda bem, se a sua família vive brigando, ou se alguma pessoa em sua casa bebe e se torna violenta, ou ainda, se o seu pai é mandado para a guerra?

Da mesma forma, como um profissional pode aprender, se a sua empresa não lhe dá as mínimas condições (nem o tempo, nem a serenidade, nem a necessária ajuda financeira,...) para que ele efeitvamente aprenda, evolua e consiga, assim, produzir mais e melhor para a empresa e para a sociedade?

Assista ao emocionante vídeo, em que o pai, após ter ficado 7 meses na guerra do Iraque, retorna aos EUA e decide surpreender o seu filho de 6 anos de idade, na escola:



Repito, então, a pergunta:

O que estamos fazendo para nossos filhos; e para nós mesmos?


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