segunda-feira, 5 de março de 2007

MacCaw investe no WiMax Móvel

Há quem tenha pensado em levar a tecnologia WiMax para áreas rurais, onde o ADSL não chega. No entanto, é preciso cautela nisso, pois o mercado nessas regiões pode ser escasso e o dinheiro para investir em telecomunicações, curto.

Por outro lado, em mercados maiores, o WiMax fixo vai simplesmente tornar-se uma nova alternativa para transmissão em banda larga, colocando pressão nos preços das demais tecnologias. O ADSL e o cabo continuarão a ser os principais meios para telecomunicação em banda larga fixa, especialmente para o mercado residencial e para pequenos negócios; enquanto que a fibra óptica continuará sendo a preferência das empresas de maior porte.

E o WiMax móvel?

Essa já é uma outra história! Sendo uma tecnologia que permite taxas de download de 1 a 2 Mbit/seg para usuários em movimento (isso pode ser comparado com os 700 Kbit/seg das mais avançadas redes de celulares), seu apelo comercial é enorme!

Aqueles que têm interesse no assunto WiMax, vale a pena ler esta reportagem (em Inglês), que acaba de ser publicada no site da BusinessWeek.

O texto fala da Clearwire, empresa do mega-empresário, pioneiro das telecomunicações sem fio, Craig McCaw, que em 1994 vendeu para a AT&T a McCaw Cellular por mais de US$ 13 bilhões. A empresa então passou a ser chamada de AT&T Wireless, sendo adquirida em 2004 pela super-poderosa Cingular.



McCaw (foto) está para lançar 23 milhões de ações no mercado, ao preço de US$ 23 a 25 cada, para impulsionar seus negócios com WiMax móvel.

Arriscado?

A Pyramid Research acha que sim, estimando que haverá, em 2010, somente 5,1 milhões de usuários do WiMax móvel ao redor do planeta. "Embora a Clearwire pretenda oferecer mais throughput e maior mobilidade que suas rivais, ela ainda assim competirá com as redes de Wi-Fi e com as de celular next-gen", diz a reportagem.

Mas o bilionário MacCaw aposta no mercado que conquistará com o WiMax móvel. E ele já acertou muitas vezes no passado!

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