domingo, 27 de dezembro de 2009

O picolé de chuchu

O picolé de chuchu já não pode ser aceito nas corporações.

Refiro-me ao funcionário passivo, que não participa ativamente de nada, que prefere se omitir, que sempre deixa a coisa correr como está...

Não vibra, não se emociona e não emociona, não discute, não opina, não contribui (aliás, acha que já está contribuindo por unicamente executar a sua rotina diária).

Jamais se manifesta em público, mas adora as críticas veladas, aos pés das orelhas.

Não transforma, não muda, não inova, não proporciona saltos à empresa. Mas quer que a empresa lhe promova "em saltos".

A complacência é um desastre para a empresa moderna! Quando o ideal é nobre e voltado ao bem comum, a discordância, a discussão, a briga... Devem ser estimuladas. Erra quem prega a harmonia em todas as circunstâncias!

Só se deve evitar conflitos, quando esses são por interesses absolutamente pessoais, individuais, egoistas ou maus.

As empresas precisam de funcionários que pensem no coletivo. E que não sejam gelados e insípidos como os picolés de chuchu, mas com o sangue quente e com plenitude de disposição e entusiasmo, condições que são, hoje, imprescindíveis para o progresso.

Um comentário:

Anônimo disse...

Pessoa,
Eis o fato, "que nem xuxu na serra".
Bom, o que deveria ser feito quando se encontra um xuxu? Bom, colha, prepare, saboreie. Dizem que é insonso, que nada tem de nutritivo, Mas se colocar como ingrediente com um camarão ensopado. Vira uma delícia.
Acho que voce me entendeu.
Um abraço