sábado, 2 de maio de 2009

Os mecanismos de busca o conhecem melhor do que você mesmo!


Novamente, vou bater na mesma tecla: a da privacidade.

Qualquer um de nós usa algum mecanismo de busca no seu dia a dia.

Eu, pessoalmente, estou sempre usando o Google, várias vezes ao dia. E nem me dou conta do que eles armazenam sobre mim!

De maneira geral, eles armazenam logs detalhados das buscas efetuadas, fazendo uso de gravação dos endereços IPs que originaram a busca, cookies, data e hora da pesquisa, keywords usados na busca e os resultados clicados pelos usuários. Com estas informações é possivel saber, por endereço IP, quais páginas e em qual seqüência foram acessadas. E também, com estas informações, pode-se, a partir de uma lista de keywords saber que IPs as usaram. Assim, na verdade minhas buscas não são tão anônimas como eu pensava!

Com a chegada da Web 2.0, as informações pessoais se espalham com muito mais intensidade e velocidade pela Internet. As pessoas colocam seu dia a dia e opiniões em blogs, criam home pages pessoais, usam webmails gratuitos, colocam seu perfil profissional no Linkedin ou Plaxo, seus bookmarks de websites favoritos no del.icio.us, detalham relacionamentos com amigos no Facebook, MySpace e Orkut, registram suas músicas preferidas no Last.fm, compartilham suas experiências de viagem no Dopplr, se divertem com vídeos do YouTube e assim por diante...

Outro dia, o Cezar Taurion da IBM (eu assisti a uma exelente palestra dele em um evento da Converge, em São Paulo), sugeriu que pensássemos na junção dos mecanismos de busca com os sites Web 2.0. Por exemplo, um Google com Orkut com YouTube com Gmail com Picasa com Dodgeball... Ou ainda, um Yahoo com Flickr e del.icio.us. Pensem: quantas informações sobre cada um de nós não estarão disponíveis?!!!

À medida que mais e mais informações pessoais se disseminam pelos sites Web 2.0, os critérios de privacidade começam a erodir.

O importante, nisso tudo, é termos consciência que ao fazermos uso das fantásticas inovações oferecidas pela Web 2.0 podemos estar (e freqüentemente estamos) abrindo mão de nossa privacidade!


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