quinta-feira, 20 de março de 2008

Progredimos aqui, regredimos ali

Os avanços tecnológicos são muitos e ocorrem a velocidades cada vez maiores.


A tecnologia desempenha um papel importantíssimo na sociedade, provocando nela diversas mudanças.

E, tendo em vista que essas modificações podem ser tanto boas quanto más, para nós que trabalhamos com tecnologia isso nos coloca em situação de enorme responsabilidade.

Há pouco tempo, foi publicado nos EUA um livro que fala sobre a evolução do relacionamento (afetivo e sexual) entre pessoas e (pasmem!) robôs.

Pergunto: essa é uma mudança evolutiva? Veja este link.

O homem cria as tecnologias que, por sua vez, modificam a si mesmo. Mas se essa modificação não for boa, então estamos nos auto-destruindo.

E os impactos de cada ação tornam-se, sempre, muito maiores e mais sérios do que se poderia imaginar.

Esse livro começou a ser debatido no mundo todo e, como resultado disso, verdadeiras aberrações passaram a ocorrer, em diferentes países.

Na Índia, por exemplo, um debatedor chegou ao extremo de defender o casamento entre seres humanos e robôs e, também, entre seres humanos e animais. E, para provar seu ponto de vista, ele mesmo chegou a casar com uma cadela!

Inacreditável, não é mesmo? Pois veja a matéria aqui.

Mas tem mais: na Holanda, já passou uma lei que reconhece o direito da celebração de casamentos entre pessoas e robôs, e, também, as uniões inter-espécies. E na Rússia, bem como em outros países, querem que leis semelhantes sejam lá adotadas.

Não acredita? Pois veja aqui.

No meu entender, essas são informações pesadas, bastante negativas e muito tristes.

Mas temos que tomar conhecimento de tais coisas, pois só assim é que pode haver, de nossa parte, alguma defesa. Não se combate aquilo que se desconhece. E aberrações desse tipo precisam ser freadas, pois logo chegarão bem perto. Com conseqüências, para nós e para nossos filhos, que ainda não podemos avaliar totalmente. Mas uma coisa sabemos: boas, elas certamente não serão!

E, se você acha que estou exagerando, a melhor coisa é procurar uma avó ou uma bisavó e perguntar, na experiência dessas pessoas (que não se deve desprezar!) o que melhorou e o que piorou no mundo nos últimos tempos.

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