quinta-feira, 23 de abril de 2009

As empresas carecem de construtores de novos enredos

Há nas empresas uma quantidade enorme de excelentes profissionais.

E há os que são capazes de construir novos e diferentes enredos.

Estes, bem mais raros, são aqueles que percebem:

- o valor de um pensamento mais abrangente (multifocado);

- que o conhecimento (do especialista) deve acompanhar a flexibilidade (do generalista);

- que o humanismo deve ser a grande vantagem competitiva.

Para que esses profissionais possam se desenvolver, as empresas devem, internamente, estimular o pensamento, gerar curiosidade, aumentar o espírito crítico e mobilizar funcionários em direção à recuperação de uma utopia: a de que é possível a construção de um mundo melhor através de pessoas melhores.

Pessoas que vão além da competência, que sejam criativas
, comunicativas, gregárias, estudiosas, comprometidas, visionárias, felizes, líricas. O lirismo, aqui, significando entusiasmo pelo ardor, pela motivação, pelo idealismo (que são qualidades presentes nos empreendedores, naqueles que mudam o universo -universo que os circunda- a partir do seu universo interior).

Esses profissionais precisam ser desenvolvidos, pois na ânsia de romper barreiras, eles quebram paradigmas, voam com a imaginação, criam novos mundos, descobrem, inventam, formulam, desenvolvem, sonham e realizam.

Portanto, libertam.

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