domingo, 15 de novembro de 2009

Conteúdo: a briga esquenta!


Qual a vantagem de ter alguém ocasionalmente nos visitando porque gostou de uma manchete vista no Google?


Frase de Rupert Murdoch. Mais sobre o assunto, aqui!

5 comentários:

Anônimo disse...

Marcos,
Bom dia,
A briga não é por conteúdo e sim por dinheiro.
Não querem dividir um quinhão certo?
A pergunta é? Será que que o Google já não pensou ewm cobrar pelo acesso ao seu, digamos conteúdo de busca, de links, fotos etc.? Alem de ganhar com a propaganda?

qwerty disse...

mesmo tendo o conteúdo liberado somente para assinantes, o material ainda vai ser copiado em outros lugares porque é vantajoso pagar assinatura para ter acesso, copiar no blog, receber mais internautas em busca daquela informação gratuitamente e assim ganhar com os espaços de publicidade.

maior o número de acessos, maior a chance de alugar um cantinho do site.

Anônimo disse...

Informacao pra que(m)

Uma das questões é acerca dos custos operacionais... grandes redes de notícias gastam muita grana pra manter jornalistas ao redor do mundo. Esses chegam aos locais registrando fotos e informaçoes... muitos sites da internet ditos "último segundo" são na verdade penultimo ou antepenulitmo segundo... uma vez q mudam o texto e quase fazem um CRTL+C CRTL-V desses outros canais de notícias q acabam arcando sozinhas com esses custos.

Como resolver isso? Um jeito é cobrar dessas agências de notícias "penúltimo segundo" para acessarem as notícias... repassando de alguma forma esses custos... mas na sociedade da informação é dificil cobrar de forma tão simplista por esse acesso!

Isso, de certa forma, pode até iniciar discussões mais profundas, sobre qual a verdadeira necessidade do individuo comum ter acesso aos acontecimentos mundiais no momento q eles acontecem. Percebo que, grande parte dos trabalhadores, isso apenas serve para criar um falso sentimento de "cidadão do mundo". Grande parte dos trabalhadores nunca saiu ou saíra do Brasil, ou se quer tem ou terá qualquer contato com os habitantes do vulcão no Japão, do massacre na China, do Tsunami na Tailandia, ou sequer de lugares muitas vezes mais próximos.

Todos devem ser bem informados sobre as injustiças para se posicionar enquanto coletividade. Mas lamentavelmente, diante do massacre de milhares de informações, a quase totalidade das pessoas não se posiciona e essas informações servem amortecer o senso crítico e tolerar as intransigencias.

Afinal, quantos se manifestam, mobilizam, reivindicam mudanças, diante de casos explicitos de corrupção? Cotidianamente são deflagrados casos de roubos de verbas para compras de ambulancias, cestas básicas e tudo o mais? Verdadeiros homicios, genocidios, silenciosos. Descaso e desculpas.

Segundo Berthold Brecht, a mudança acontece basicamente em três estágios: a tomada de consciência das coisas (e nesse temos e precisamos de muita informação e da, extremamente faltante, análise criteriosa e profunda desses acontecimentos dentro de um contexto neutro e efetivamente crítico), o posicionamento e a ação diante das evidencias, e a paciência histórica para que a inércia social e moral seja alterada.

Conhecimento sem ação nos torna cumplices e simplesmente comentar injustiças nos torna pedantes. Pedantismo é um movimento dentro do racionalismo q procura saber muitos dados, datas, nomes, etc. fornece uma falsa impressão de cultura, mas incapaz de entender, analisar, e mobilizar em frente a situação.

Então, a sociedade displicente com seus dirigentes se "mobiliza" em campanhas do agasalho. Como se isso resolvesse de alguma forma o abismo social tupinikin!

Dessa forma, vamos dar um Viva ao PROVOPAR e suas campanhas do agasalho, a Globo e ao criança esperança e aos Amigos da Escola. Já que nós, enquanto sociedade, tornamo-nos incapazes de tratar os necessitados como prioridade, de combater as injustiças, de dar uma resposta maiuscula a problemas grandes. Viva ao falso remendismo que nunca resolveu os problemas do regime organizado para concentração de renda, e consequentemente para exclusão dos miseráveis. Viva ao falso modelo de caridade, absorvido lamentavelmente pelas igrejas, ONG´s e todo esse povo da Terceira Via.
Esse modelo que define que os que tem coração mais mole devam ser sensibilizados para doarem aquilo que acharem que deram(não aquilo que seja adequado, justo e suficiente), para quem definirem(dentro de um mar de desigualdade), no momento que acharem adequado enquanto acharem que podem(não enquanto necessário).

Legitimando, mais do que qualquer outro, a estrutura opressora do capital.

VIVA!!!!

Anônimo disse...

Perfeito.
O queprecisa?
Temos falsidade na caridade para angariar dinheiro. Temos facil acesso a esta informação, aliás, nem a acessamos, elas nos são atiradas.
Bom, comentamos sobre o lançamento do último filme (americano ou ingles), mas não temos a informação de que um vizinho tem boldo plantado, ou qual é o asilo mais perto. Ou nem vamos procurar uma informação a um pedinte para saber por que ele está naquela situação e o encaminhar a uma informação de valor para ele.
Em resumo, pagaremos por muita informação, sendo que nem 5% dela nos será útil para uma ação.
A questão não é mais conteúdo então? Seria pelo "resultado do conteúdo", um resultado confiável em que há benefício para a sociedade local, palpável. Clique aqui; leia e responda que uma árvore será plantada, um prato de comida.
O Mundo necessita de de um sócio conteúdo, de informação transformista.

Acho que viajei na maionese agora, me perdi no pensamento, roubei o dialogo

qwerty disse...

bom... voltando para o assunto do tópico queria expressar minha opinião sobre o assunto:

acho que independente do tipo de acesso que o site possui, concordo em tornar pago o acesso para as notícias sendo que a internet não é seu meio de transmissão primário. acredito que não afetará em nada para a empresa.

----

agora fugindo um pouco do assunto, só queria dizer que a internet é uma ferramenta extraordinária, só é preciso aprender a usá-la.

deve-se absorver informações de todos os lugares e formar sua própria opinião, ter o senso de quem tenta passar uma informação correta e quem manipula a informação.

um exemplo recente é a cobertura feita no último apagão. percebi que enquanto a band relatava o ocorrido, entrevistando diretores e tudo o mais querendo saber o motivo e planos para reparar o ocorrido, a entrevista feita pelos âncoras da globo eram mais para achar um culpado, um nome. parecia que ignoravam as informações dadas por engenheiros, queriam apenas alguém para crucificar.

----

bom senso... toda vida...